O Visual+mente é um podcast de divulgação dos conhecimentos de design e artes visuais idealizado por Rafael Ancara, Almir Mirabeau e Ricardo Cunha Lima.
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O que a morte nos ensina sobre a vida?
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Cientistas, religiosos, jornalistas e artistas contam como eles encaram um assunto ainda tão cercado de tabus Lidar com a morte e a fragilidade da vida faz parte da experiência de todos nós, mas esse ainda é um assunto delicado e cercado de tabus. Em uma semana em que perdemos personalidades como o humorista Jô Soares e o atleta e empresário João Paulo Diniz, o Trip FM reúne depoimentos de cientistas, religiosos, jornalistas e artistas contando como eles encaram a finitude. Wagner Moura, Marcos Mion, Alexandre Caldini e Júlia Rabello são alguns dos nomes que dividiram com a gente sua experiência com a morte no programa ao longo dos últimos anos. Confira alguns dos pensamentos abaixo eu escute o programa completo no Spotify. Alexandre Caldini, autor do livro "A Morte na Visão do Espiritismo" A gente não sabe lidar com a morte porque ela sumiu. Antigamente a funerária ficava no centro da cidade, com os caixões expostos na calçada, e as pessoas eram veladas dentro de casa. Isso acabou, a morte foi terceirizada. É como uma prova de matemática: se você não estudou, vai chegar com medo. Por isso é preciso estar preparado Júlia Rabello, atriz Se você conversa com a sua morte, se pensa que a finitude existe, começa a dar significado para o agora. É importante olhar para o tempo. Senão a gente fica anestesiado, entra numa rede social e quando viu passou uma hora. Lembrar que existe morte faz com que façamos boas escolhas no período que temos, e que a gente nunca sabe qual é Wagner Moura, ator A vida é estar em profunda conexão consigo mesmo para que a partir daí você possa se conectar com os outros de maneira honesta. São essas conexões são que dão sentido à vida. Hoje, nesse momento de tantas diferenças, eu sinto falta de estar mais aberto a essas conexões Marcos Mion, apresentador Chegar perto da morte e voltar dá um certo desespero, porque a sensação é nula: não traz dor, não traz nada, simplesmente é. Num acidente, não estar sentindo nada acaba sendo relaxante, mas eu não quis entregar os pontos, não
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