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Computador como Teatro do Oprimido

 
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O computador é uma máquina semiótica, mas seus signos nem sempre fazem sentido para quem não está entre os escolhidos. Os escolhidos às vezes criam interfaces para representar as ações possíveis para os usuários do computador. Porém, ao representar a ação do usuário, o computador pode também reduzir o contexto de ação. Devido a esse poder de redução da ação do outro, o computador está sendo cada vez mais usado para oprimir grupos sociais. Essa oficina realizada como parte do III Seminário de Design Cênico explora como o computador pode se tornar um Teatro do Oprimido para identificar e reagir à opressões amplificadas pela tecnologia.

As metáforas utilizadas nas interfaces nem sempre são suficientes para representar ações complexas. A oficina explora como representar ações do usuário pode ser mais eficaz. A abordagem do design de interação se alinha à busca por interações significativas no computador, que é visto como uma ferramenta para os usuários interagirem com o mundo e com outras pessoas, em vez de ser um fim em si mesmo.

Porém, o uso do computador pode levar à opressão, à medida que empresas e grupos privilegiados o utilizam para restringir ações e agravar desigualdades sociais. A discussão se volta para um conceito chamado usuarismo, que coloca grupos desprivilegiados em uma posição de mera utilização, em vez de permitir que se tornem produtores e transformadores da tecnologia.

Para combater essa opressão, o autor se inspira no Teatro do Oprimido, desenvolvido por Augusto Boal durante a ditadura militar no Brasil. O teatro-fórum, uma técnica central, encoraja a participação ativa do público para explorar e transformar suas realidades. A oficina mostra como essa abordagem é aplicada para desmascarar papéis sociais impostos e estimular uma reflexão crítica sobre as interações no computador e na sociedade em geral.

Vídeos

A oficina menciona também a peça de Teatro Fórum sobre Design e Trabalho Precarizado em Plataformas Digitais realizada na Semana do Design do GFAUD-USP.

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As metáforas utilizadas nas interfaces nem sempre são suficientes para representar ações complexas. A oficina explora como representar ações do usuário pode ser mais eficaz. A abordagem do design de interação se alinha à busca por interações significativas no computador, que é visto como uma ferramenta para os usuários interagirem com o mundo e com outras pessoas, em vez de ser um fim em si mesmo.

Porém, o uso do computador pode levar à opressão, à medida que empresas e grupos privilegiados o utilizam para restringir ações e agravar desigualdades sociais. A discussão se volta para um conceito chamado usuarismo, que coloca grupos desprivilegiados em uma posição de mera utilização, em vez de permitir que se tornem produtores e transformadores da tecnologia.

Para combater essa opressão, o autor se inspira no Teatro do Oprimido, desenvolvido por Augusto Boal durante a ditadura militar no Brasil. O teatro-fórum, uma técnica central, encoraja a participação ativa do público para explorar e transformar suas realidades. A oficina mostra como essa abordagem é aplicada para desmascarar papéis sociais impostos e estimular uma reflexão crítica sobre as interações no computador e na sociedade em geral.

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A oficina menciona também a peça de Teatro Fórum sobre Design e Trabalho Precarizado em Plataformas Digitais realizada na Semana do Design do GFAUD-USP.

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