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Saúde Sem Complicações #36: Sepse pode ser revertida, mas depende da saúde do paciente e de tratamento precoce
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O podcast Saúde Sem Complicações desta semana recebe a professora e enfermeira Angelita Maria Stabile, do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, para falar sobre infecções e sepse.
A professora explica que as infecções são caracterizadas pela invasão de microrganismos patogênicos (bactérias, vírus, fungos ou protozoários) no corpo. Já as inflamações, comumente confundidas com as infecções, são, na verdade, respostas do organismo, provocadas pelo próprio sistema imunológico, a algum tipo de agressão como cortes, queimaduras e pancadas, por exemplo.
Angelita diz que as infecções são muito comuns e também que apresentam graus de gravidade diferentes. Variam desde uma simples unha encravada até infecções que já se iniciam de maneira grave, como a meningite bacteriana ou pneumonia.
A gravidade das infecções, segundo a professora, é definida por fatores como o tipo de microrganismo causador da infecção, a demora para iniciar o tratamento e também a qualidade do sistema imunológico do paciente. E os tratamentos dependem da causa e do local da infecção. As infecções causadas por bactérias são tratadas por antibióticos e as causadas por fungos, por antifúngicos, e assim por diante. Também pode ser necessária a remoção cirúrgica do foco infeccioso, como nos casos de abscesso, por exemplo.
Ao falar sobre a sepse, a professora explica tratar-se de um quadro clínico muito grave, com grande risco de morte, causada por uma resposta desregulada e muito intensa do sistema imunológico a uma infecção. Angelita conta que, na tentativa de eliminar o microrganismo invasor, o corpo acaba por utilizar toda a sua capacidade imunológica, danificando outras células do corpo.
A professora adianta que a sepse não apresenta sintomas específicos, uma vez que são respostas imunológicas e também podem estar relacionadas ao mau funcionamento dos órgãos. Portanto, os sintomas podem envolver hipotermia ou febre alta, aumento da frequência cardíaca e respiratória, confusão mental e a diminuição da pressão arterial sistólica. O importante no tratamento da sepse, segundo Angelita, é que seja iniciado o mais rápido possível, logo após o diagnóstico, para evitar a evolução para os quadros mais graves.
O tratamento envolve antimicrobianos, administração de fluidos, como o soro e, em caso de baixa pressão arterial, medicamentos vasopressores. Além disso, Angelita conta que o paciente com sepse geralmente precisa de ventilação mecânica e de uma equipe multiprofissional.
O quadro de sepse pode ser revertido, porém, depende de fatores como a qualidade da saúde do paciente, do início precoce do tratamento, da disponibilidade dos leitos de cuidados intensivos, de equipamentos adequados e, também, de profissionais treinados.
Para saber mais, ouça o podcast na íntegra no player acima.
530 episódios
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A gravidade das infecções, segundo a professora, é definida por fatores como o tipo de microrganismo causador da infecção, a demora para iniciar o tratamento e também a qualidade do sistema imunológico do paciente. E os tratamentos dependem da causa e do local da infecção. As infecções causadas por bactérias são tratadas por antibióticos e as causadas por fungos, por antifúngicos, e assim por diante. Também pode ser necessária a remoção cirúrgica do foco infeccioso, como nos casos de abscesso, por exemplo.
Ao falar sobre a sepse, a professora explica tratar-se de um quadro clínico muito grave, com grande risco de morte, causada por uma resposta desregulada e muito intensa do sistema imunológico a uma infecção. Angelita conta que, na tentativa de eliminar o microrganismo invasor, o corpo acaba por utilizar toda a sua capacidade imunológica, danificando outras células do corpo.
A professora adianta que a sepse não apresenta sintomas específicos, uma vez que são respostas imunológicas e também podem estar relacionadas ao mau funcionamento dos órgãos. Portanto, os sintomas podem envolver hipotermia ou febre alta, aumento da frequência cardíaca e respiratória, confusão mental e a diminuição da pressão arterial sistólica. O importante no tratamento da sepse, segundo Angelita, é que seja iniciado o mais rápido possível, logo após o diagnóstico, para evitar a evolução para os quadros mais graves.
O tratamento envolve antimicrobianos, administração de fluidos, como o soro e, em caso de baixa pressão arterial, medicamentos vasopressores. Além disso, Angelita conta que o paciente com sepse geralmente precisa de ventilação mecânica e de uma equipe multiprofissional.
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