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Morning Gallo #0558: Futuros recuam em NY na abertura de semana de importantes indicadores de emprego nos EUA
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Os índices futuros dos Estados Unidos começaram a semana em queda, com o último pregão de setembro sendo influenciado pela expectativa em torno dos discursos de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, e Michelle Bowman, governadora do Conselho do Fed. Ambos participarão de um evento da National Association for Business Economics em Nashville.No acumulado do mês, o Dow Jones e o S&P 500 registram altas de 1,8% e 1,6%, respectivamente. Já o Nasdaq, mais focado em tecnologia, avança 2,3% em setembro. Apesar de um início desafiador em um mês que historicamente é o mais fraco para o mercado de ações, os índices se recuperaram ao longo de setembro, impulsionados pelo corte de meio ponto percentual nas taxas de juros pelo Federal Reserve.No final desta semana, os traders estarão focados no relatório de empregos (payroll) dos EUA, que será divulgado na sexta-feira. O documento será crucial para avaliar as chances de cortes nas taxas de juros pelo Fed até o final do ano.Por aqui, o Ibovespa encerrou a semana que passou em alta de 1,3% em reais ( 2,7% em dólares), alcançando 132.730 pontos. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelo anúncio de uma série de estímulos monetários e fiscais na China, que beneficiaram setores fortemente ligados ao país asiático, como o de Mineração aqui no Brasil. Os índices chineses também registraram fortes ganhos, variando entre 13% e 16% ao longo da semana, configurando o melhor desempenho desde 2008.
No cenário doméstico, a semana começou com cautela devido às preocupações fiscais, após o Relatório Bimestral de Receitas indicar uma redução de gastos menor que a prevista no relatório anterior. Essa incerteza elevou o risco percebido, resultando em um aumento nos juros de longo prazo, mesmo após o IPCA-15 ter vindo abaixo das expectativas.Na semana iniciada hoje, o principal destaque internacional será a divulgação do Payroll dos EUA, na sexta-feira, que avaliará o mercado de trabalho em agosto. Outros dados importantes incluem a pesquisa de oferta de empregos (JOLTS) na terça-feira e a criação de empregos no setor privado (ADP) na quarta-feira. Esses números serão cruciais para determinar o possível corte de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p. na taxa de juros do Fed em novembro.
No Brasil, a agenda será mais tranquila. O Banco Central divulgará as estatísticas do setor público consolidado na segunda-feira, e o Tesouro publicará, com atraso, os resultados do governo central na quinta-feira. Na quarta-feira, o IBGE divulgará a produção industrial de agosto, e na sexta-feira, o destaque será a balança comercial de setembro.
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Os índices futuros dos Estados Unidos começaram a semana em queda, com o último pregão de setembro sendo influenciado pela expectativa em torno dos discursos de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, e Michelle Bowman, governadora do Conselho do Fed. Ambos participarão de um evento da National Association for Business Economics em Nashville.No acumulado do mês, o Dow Jones e o S&P 500 registram altas de 1,8% e 1,6%, respectivamente. Já o Nasdaq, mais focado em tecnologia, avança 2,3% em setembro. Apesar de um início desafiador em um mês que historicamente é o mais fraco para o mercado de ações, os índices se recuperaram ao longo de setembro, impulsionados pelo corte de meio ponto percentual nas taxas de juros pelo Federal Reserve.No final desta semana, os traders estarão focados no relatório de empregos (payroll) dos EUA, que será divulgado na sexta-feira. O documento será crucial para avaliar as chances de cortes nas taxas de juros pelo Fed até o final do ano.Por aqui, o Ibovespa encerrou a semana que passou em alta de 1,3% em reais ( 2,7% em dólares), alcançando 132.730 pontos. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelo anúncio de uma série de estímulos monetários e fiscais na China, que beneficiaram setores fortemente ligados ao país asiático, como o de Mineração aqui no Brasil. Os índices chineses também registraram fortes ganhos, variando entre 13% e 16% ao longo da semana, configurando o melhor desempenho desde 2008.
No cenário doméstico, a semana começou com cautela devido às preocupações fiscais, após o Relatório Bimestral de Receitas indicar uma redução de gastos menor que a prevista no relatório anterior. Essa incerteza elevou o risco percebido, resultando em um aumento nos juros de longo prazo, mesmo após o IPCA-15 ter vindo abaixo das expectativas.Na semana iniciada hoje, o principal destaque internacional será a divulgação do Payroll dos EUA, na sexta-feira, que avaliará o mercado de trabalho em agosto. Outros dados importantes incluem a pesquisa de oferta de empregos (JOLTS) na terça-feira e a criação de empregos no setor privado (ADP) na quarta-feira. Esses números serão cruciais para determinar o possível corte de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p. na taxa de juros do Fed em novembro.
No Brasil, a agenda será mais tranquila. O Banco Central divulgará as estatísticas do setor público consolidado na segunda-feira, e o Tesouro publicará, com atraso, os resultados do governo central na quinta-feira. Na quarta-feira, o IBGE divulgará a produção industrial de agosto, e na sexta-feira, o destaque será a balança comercial de setembro.
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