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Programa 9 – Desenvolvimento para plataformas Windows – Sara Silva
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Para o nono episódio falamos com a Sara Silva, a nossa primeira convidada e a primeira a falar sobre desenvolvimento para plataformas windows.
A Sara é MVP da Microsoft e trabalha na Novabase centrando o seu trabalho no desenvolvimento de aplicações windows 8 store apps e windows phone, falamos sobre o desenvolvimento para plataformas Microsoft, desenvolvimento multi-plataforma e Xamarin.
O Desenvolvimento mobile com ferramentas Microsoft
Começamos a conversa por falar sobre o desenvolvimento com recurso a ferramentas Microsoft.
Desde o início dos nossos programas este foi o primeiro convidado a utilizar estas ferramentas no dia a dia e como não podia deixar de ser, questionamos a Sara sobre o motivo de isto ocorrer.
A Sara indicou-nos que neste momento as ferramentas Microsoft aplicam-se a diversas áreas, da web ao mobile, passando pelo desktop. A Microsoft tem vindo a apostar nesta área utilizando por exemplo Visual Studio com recurso ao plugin de Xamarin. Um dos objectivos da Microsoft, indicou-nos a Sara, é tornar o Visual Studo numa ferramenta para qualquer tipo de programador, um exemplo disso é o Cordova ou a integração com chrome ou o Ripple para debug.
O dia-a-dia da Sara
A Sara indicou-nos que se encontra a trabalhar na Novabase, mais concretamente na equipa de mobile, trabalha com Xamarin e também tem trabalhado com o Azure devido à necessidade de suporte para o Back-end das aplicações mobile.
Além disto a Sara é Microsoft MVP, isto é, reconhecida pela Microsoft como um membro activo e importante na comunidade.
Store Apps, Universal Apps, WPF, o que são?
A Sara indicou-nos que a Windows Presentation Foundation (WPF) nasceu à uns anos atrás e veio enriquecer as aplicações desktop e as Windows Store Apps nasceram para trazer mais aplicações a qualquer utilizador do Windows com o Windows 8, neste momento já sabemos que este tipo de aplicações vão continuar a ser suportadas pelo Windows 10.
A criação de uma aplicação WPF ou Windows Store Apps irá depender do objectivo da aplicação em si e necessidades da sua distribuição, além destes tipos de framework a Sara indica-nos que os programadores que tinham um perfil em XAML tiveram necessidade de poder partilhar o código, e resultou no desenvolvimento das Universal Apps que permitem uma maior reutilização do código entre programadores.
Quanto ao futuro a Sara está bastante curiosa em relação ao caminho que a Microsft pretende trilhar com estes diversos tipos de aplicações.
Uma empresa quando cria uma aplicação necessita de utilizar a Windows Store para a distribuição da mesma?
A Sara esclareceu que a partir do momento em que estamos a falar de Store Apps, elas usualmente são classificadas como consumer apps, as mais encontradas na store, e Enterprise Apps, aplicações proprietárias de empresas que estão na Store mas o acesso à “funcionalidade” das mesmas está bloqueado via login e password, este tipo de aplicações é pouco encontrado na Windows Store, sendo que a Microsoft disponibiliza uma solução própria para a instalação destas apps em dispositivos, não sendo necessário a colocação das mesmas na Store.
Este processo não é muito simples e por vezes torna-se um pouco penoso devido à existência de uma série de questões técnicas que complicam todo o processo. Estas nuances, tornam as WPF mais fáceis de utilizar e o tipo de aplicações mais desenvolvidas.
A Microsft é a nova IBM? Durante algum tempo só se usava software Microsoft na maior parte dos equipamentos o que agora já não acontece, como vez esta situação?
Em seguimento da nossa questão, a Sara indicou-nos que neste momento existem muitas pessoas ligadas ao iOS pelo seu poder no mercado e a Microsoft durante um período de tempo não teve um poder tão grande no número de utilizadores, até pelo lançamento do Windows 8 e das críticas ao mesmo, no entanto, neste momento, o novo CEO está a levar a Microsoft por um caminho que deverá cativar de novo muitos programadores, utilizando para isso novas parcerias com outros produtos como o Xamarin e apostando cada vez mais em trazer os serviços Microsft para outras plataformas. A Microsoft está a deixar de ser fechada sobre si própria e cada vez mais a apostar na disponibilização dos seus serviços e produtos para outras plataformas.
O futuro do Windows Phone?
Pegando na declaração do presidente da Huawey que indicou que “Ningúem fez dinheiro com o Windows Phone”, questionamos à Sara a sua opinião sobre o futuro deste sistema operativo.
A Sara indicou-nos que a declaração não é completamente correcta, existem muitos programadores a viver do rendimento das suas aplicações para windows phone, inclusivamente um portugûes premiado. Em relação ao futuro a Sara vê as coisas muito ao nível do Cross-platform mesmo sendo programadora de windows, é necessário pensar de uma forma global e na partilha de código entre targets, no visual studio isto é facilitado com a utilização das tools do Xamarin.
Nos dias que correm uma aplicação tem de estar em todo o lado e não em apenas um sistema.
O que falta ao Windows Phone para entrar na batalha com o iOs e Android?
A Sara indica-nos que é suspeita a esse nível e possui vários equipamentos Windows Phone, no entanto, destacou-nos um aspecto que não gosta no android, a facilidade com que se “apanha” virus neste sistema e quanto ao Windows Phone a Sara destaca a sincronização entre os dados da conta Windows que é partilhada entre o PC e o dispositivo móvel e acha que este é o principal factor que sentitiria falta no caso de alteração de SO do seu dispositivo móvel.
Este tema foi abordado na conferência de MVPs?
Questionada sobre se o tema foi abordado na conferência de MVPs a Sara explicou-nos que o Summit é um evento tecnológico em que estão sobre NDA e falam essencialmente sobre situações técnicas, abordando também, um pouco o futuro e dificuldades do passado.
O acesso que têm a informação priveligiada é algum, mas não têm acesso a todo o roadmap da microsoft.
Para a Sara esta conferência é muito interessante, abordam as funcionalidades a implementar no Visual Studio, acabando por ter uma “voz” no desenvolvimento das ferramentas da microsoft, partilham experências, dados e dificuldades entre os diversos MVPs e este ano houve também um hackaton da equipa C# em que criaram um analisador para o código, de forma a testar o comportamento do novo compliador de C#.
Apache Cordova Vs. Xamarin
Questionamos a Sara sobre o Cordova e a diferença para o Xamarin. O Cordova permite a criação de aplicações mobile através da implementação de web apps, que acedem à informação local do equipamento, enquanto que no Xamarin é desenvolvida uma aplicação utilizando C#, aplicação nativa, em que o Xamarim permite escolher a plataforma e API de destino, iOs ou Android.
O Xamarin permite também a partilha de grande parte do código gerado para a aplicação, por exemplo, o acesso ao Backend é partilhado entre as versões para cada dispositivo. A Xamarin lançou também uma aplicação extremamente interessante, os Xamarin Forms, uma framework que é abstraída da interface do sistema operativo e permite a utilização do mesmo código da interface para os vários dispositivos, sem perder o controlo e a liberdade de alterar o comportamente mediante o equipamento escolhido, Android, iOS ou Windows Phone.
Outras vantagens da utilização desta plataforma são a capacidade de debug e o facto de uma aplicação Xamarin ser uma aplicação nativa do equipamento, permitindo uma melhor performance e um comportamento mais correcto em cada uma das plataformas para as quais a aplicação é gerada.
Para quem quiser agora iniciar-se no desenvolvimento de aplicações mobile, quais são os passos que aconselharias?
A Sara diz-nos que é um passo que deve ser bem avaliado mediante a pessoa que vai iniciar este projecto e é necessário ter em conta experiência dessa pessoa.
Por exemplo um programador web experiente terá um percurso mais rápido usando Cordova, no entanto no caso de um programador mais ligado ao XAML ou C# o que a Sara recomendaria é a utilização do Xamarim.
Para uma pessoa “nova” na programação a sugestão da Sara não passa pelo cross-platform logo à partida, pois existe a necessidade de abstração do código. A sugestão é pegar na API e ferramentas do sistema operativo em que se está mais à vontade e explorar as possibilidades existentes.
Perguntas Rápidas:
Expectativas para os próximos 12 meses a nível de web?
- Para a Sara vai ser “giro” ver o ASP.net a correr nos macs, pois vai abrir horizontes para programadores de outras plataformas.
Qual a app mobile que não dispensarias?
- Twitter, a aplicação onde a Sara passa 95% do seu tempo e também a aplicação da sua Microsoft Band
Qual a ferramenta de desenvolvimento mais indispensável para o teu dia-a-dia?
Um podcast ou livro fundamental?
- Linguagem C do Luís Damas
Sugestão de próximo convidado
- Bruno Lopes, comunidade netponto
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51 episódios
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Para o nono episódio falamos com a Sara Silva, a nossa primeira convidada e a primeira a falar sobre desenvolvimento para plataformas windows.
A Sara é MVP da Microsoft e trabalha na Novabase centrando o seu trabalho no desenvolvimento de aplicações windows 8 store apps e windows phone, falamos sobre o desenvolvimento para plataformas Microsoft, desenvolvimento multi-plataforma e Xamarin.
O Desenvolvimento mobile com ferramentas Microsoft
Começamos a conversa por falar sobre o desenvolvimento com recurso a ferramentas Microsoft.
Desde o início dos nossos programas este foi o primeiro convidado a utilizar estas ferramentas no dia a dia e como não podia deixar de ser, questionamos a Sara sobre o motivo de isto ocorrer.
A Sara indicou-nos que neste momento as ferramentas Microsoft aplicam-se a diversas áreas, da web ao mobile, passando pelo desktop. A Microsoft tem vindo a apostar nesta área utilizando por exemplo Visual Studio com recurso ao plugin de Xamarin. Um dos objectivos da Microsoft, indicou-nos a Sara, é tornar o Visual Studo numa ferramenta para qualquer tipo de programador, um exemplo disso é o Cordova ou a integração com chrome ou o Ripple para debug.
O dia-a-dia da Sara
A Sara indicou-nos que se encontra a trabalhar na Novabase, mais concretamente na equipa de mobile, trabalha com Xamarin e também tem trabalhado com o Azure devido à necessidade de suporte para o Back-end das aplicações mobile.
Além disto a Sara é Microsoft MVP, isto é, reconhecida pela Microsoft como um membro activo e importante na comunidade.
Store Apps, Universal Apps, WPF, o que são?
A Sara indicou-nos que a Windows Presentation Foundation (WPF) nasceu à uns anos atrás e veio enriquecer as aplicações desktop e as Windows Store Apps nasceram para trazer mais aplicações a qualquer utilizador do Windows com o Windows 8, neste momento já sabemos que este tipo de aplicações vão continuar a ser suportadas pelo Windows 10.
A criação de uma aplicação WPF ou Windows Store Apps irá depender do objectivo da aplicação em si e necessidades da sua distribuição, além destes tipos de framework a Sara indica-nos que os programadores que tinham um perfil em XAML tiveram necessidade de poder partilhar o código, e resultou no desenvolvimento das Universal Apps que permitem uma maior reutilização do código entre programadores.
Quanto ao futuro a Sara está bastante curiosa em relação ao caminho que a Microsft pretende trilhar com estes diversos tipos de aplicações.
Uma empresa quando cria uma aplicação necessita de utilizar a Windows Store para a distribuição da mesma?
A Sara esclareceu que a partir do momento em que estamos a falar de Store Apps, elas usualmente são classificadas como consumer apps, as mais encontradas na store, e Enterprise Apps, aplicações proprietárias de empresas que estão na Store mas o acesso à “funcionalidade” das mesmas está bloqueado via login e password, este tipo de aplicações é pouco encontrado na Windows Store, sendo que a Microsoft disponibiliza uma solução própria para a instalação destas apps em dispositivos, não sendo necessário a colocação das mesmas na Store.
Este processo não é muito simples e por vezes torna-se um pouco penoso devido à existência de uma série de questões técnicas que complicam todo o processo. Estas nuances, tornam as WPF mais fáceis de utilizar e o tipo de aplicações mais desenvolvidas.
A Microsft é a nova IBM? Durante algum tempo só se usava software Microsoft na maior parte dos equipamentos o que agora já não acontece, como vez esta situação?
Em seguimento da nossa questão, a Sara indicou-nos que neste momento existem muitas pessoas ligadas ao iOS pelo seu poder no mercado e a Microsoft durante um período de tempo não teve um poder tão grande no número de utilizadores, até pelo lançamento do Windows 8 e das críticas ao mesmo, no entanto, neste momento, o novo CEO está a levar a Microsoft por um caminho que deverá cativar de novo muitos programadores, utilizando para isso novas parcerias com outros produtos como o Xamarin e apostando cada vez mais em trazer os serviços Microsft para outras plataformas. A Microsoft está a deixar de ser fechada sobre si própria e cada vez mais a apostar na disponibilização dos seus serviços e produtos para outras plataformas.
O futuro do Windows Phone?
Pegando na declaração do presidente da Huawey que indicou que “Ningúem fez dinheiro com o Windows Phone”, questionamos à Sara a sua opinião sobre o futuro deste sistema operativo.
A Sara indicou-nos que a declaração não é completamente correcta, existem muitos programadores a viver do rendimento das suas aplicações para windows phone, inclusivamente um portugûes premiado. Em relação ao futuro a Sara vê as coisas muito ao nível do Cross-platform mesmo sendo programadora de windows, é necessário pensar de uma forma global e na partilha de código entre targets, no visual studio isto é facilitado com a utilização das tools do Xamarin.
Nos dias que correm uma aplicação tem de estar em todo o lado e não em apenas um sistema.
O que falta ao Windows Phone para entrar na batalha com o iOs e Android?
A Sara indica-nos que é suspeita a esse nível e possui vários equipamentos Windows Phone, no entanto, destacou-nos um aspecto que não gosta no android, a facilidade com que se “apanha” virus neste sistema e quanto ao Windows Phone a Sara destaca a sincronização entre os dados da conta Windows que é partilhada entre o PC e o dispositivo móvel e acha que este é o principal factor que sentitiria falta no caso de alteração de SO do seu dispositivo móvel.
Este tema foi abordado na conferência de MVPs?
Questionada sobre se o tema foi abordado na conferência de MVPs a Sara explicou-nos que o Summit é um evento tecnológico em que estão sobre NDA e falam essencialmente sobre situações técnicas, abordando também, um pouco o futuro e dificuldades do passado.
O acesso que têm a informação priveligiada é algum, mas não têm acesso a todo o roadmap da microsoft.
Para a Sara esta conferência é muito interessante, abordam as funcionalidades a implementar no Visual Studio, acabando por ter uma “voz” no desenvolvimento das ferramentas da microsoft, partilham experências, dados e dificuldades entre os diversos MVPs e este ano houve também um hackaton da equipa C# em que criaram um analisador para o código, de forma a testar o comportamento do novo compliador de C#.
Apache Cordova Vs. Xamarin
Questionamos a Sara sobre o Cordova e a diferença para o Xamarin. O Cordova permite a criação de aplicações mobile através da implementação de web apps, que acedem à informação local do equipamento, enquanto que no Xamarin é desenvolvida uma aplicação utilizando C#, aplicação nativa, em que o Xamarim permite escolher a plataforma e API de destino, iOs ou Android.
O Xamarin permite também a partilha de grande parte do código gerado para a aplicação, por exemplo, o acesso ao Backend é partilhado entre as versões para cada dispositivo. A Xamarin lançou também uma aplicação extremamente interessante, os Xamarin Forms, uma framework que é abstraída da interface do sistema operativo e permite a utilização do mesmo código da interface para os vários dispositivos, sem perder o controlo e a liberdade de alterar o comportamente mediante o equipamento escolhido, Android, iOS ou Windows Phone.
Outras vantagens da utilização desta plataforma são a capacidade de debug e o facto de uma aplicação Xamarin ser uma aplicação nativa do equipamento, permitindo uma melhor performance e um comportamento mais correcto em cada uma das plataformas para as quais a aplicação é gerada.
Para quem quiser agora iniciar-se no desenvolvimento de aplicações mobile, quais são os passos que aconselharias?
A Sara diz-nos que é um passo que deve ser bem avaliado mediante a pessoa que vai iniciar este projecto e é necessário ter em conta experiência dessa pessoa.
Por exemplo um programador web experiente terá um percurso mais rápido usando Cordova, no entanto no caso de um programador mais ligado ao XAML ou C# o que a Sara recomendaria é a utilização do Xamarim.
Para uma pessoa “nova” na programação a sugestão da Sara não passa pelo cross-platform logo à partida, pois existe a necessidade de abstração do código. A sugestão é pegar na API e ferramentas do sistema operativo em que se está mais à vontade e explorar as possibilidades existentes.
Perguntas Rápidas:
Expectativas para os próximos 12 meses a nível de web?
- Para a Sara vai ser “giro” ver o ASP.net a correr nos macs, pois vai abrir horizontes para programadores de outras plataformas.
Qual a app mobile que não dispensarias?
- Twitter, a aplicação onde a Sara passa 95% do seu tempo e também a aplicação da sua Microsoft Band
Qual a ferramenta de desenvolvimento mais indispensável para o teu dia-a-dia?
Um podcast ou livro fundamental?
- Linguagem C do Luís Damas
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