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In 1966, two Brazilian men were found dead on Vintém Hill under bizarre circumstances that continue to perplex investigators and conspiracy theorists alike. Lying side by side, their bodies were discovered wearing matching lead masks—shields with no eyeholes—alongside cryptic notes. Were they victims of a cult ritual, a failed experiment, or something even more otherworldly? See Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info .…
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Venham ver a maravilha Do seu corpo juvenil! O sol encharca-o de luz, E o mar, de rojo, tem rasgos De luxúria provocante. Avanço. Procuro olhá-lo Mais de perto… A luz é tanta Que tudo em volta cintila Num clarão largo e difuso… Anda nu – saltando e rindo, E sobre a areia da praia Parece um astro fulgindo. Procuro olhá-lo; – e os seus olhos, Amedrontados, recusam Fixar os meus… – Entristeço… Mas nesse olhar fugidio – Pude ver a eternidade Do beijo que eu não mereço.. by…
Dá a surpresa de ser. É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro. Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter de haver madrugada. E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado. Apetece como um barco Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como? by…
Hoje é um dia reservado ao veneno e às pequeninas coisas teias de aranha filigranas de cólera restos de pulmão onde corre o marfim é um dia perfeitamente para cães alguém deu à manivela para nascer o sol circular o mau hálito esta cinza nos olhos alguém que não percebia nada de comércio lançou no mercado esta ferrugem hoje não é a mesma coisa que um búzio para ouvir o coração não é um dia no seu eixo não é para pessoas é um dia ao nível do verniz e dos punhais e esta noite uma cratera para boémios não é uma pátria não é esta noite que é uma pátria é um dia a mais ou a menos na alma como chumbo derretido na garganta um peixe nos ouvidos uma zona de lava hoje é um dia de túneis e alçapões de luxo com sirenes ao crepúsculo a trezentos anos do amor a trezentos da morte a outro dia como este do asfalto e do sangue hoje não é um dia para fazer a barba não é um dia para homens não é para palavras by…
São mortos os que nunca acreditaram Que esta vida é somente uma passagem, Um atalho sombrio, uma paisagem Onde os nossos sentidos se poisaram. São mortos os que nunca alevantaram De entre escombros a Torre de Menagem Dos seus sonhos de orgulho e de coragem, E os que não riram e os que não choraram. Que Deus faça de mim, quando eu morrer, Quando eu partir para o País da Luz, A sombra calma de um entardecer, Tombando, entre doces pregas de mortalha, Sobre o teu corpo heróico, posto em cruz, Na solidão dum campo de batalha! by…
Tenho quarenta janelas nas paredes do meu quarto. Sem vidros nem bambinelas posso ver através delas o mundo em que me reparto. Por uma entra a luz do Sol, por outra a luz do luar, por outra a luz das estrelas que andam no céu a rolar. Por esta entra a Via Láctea como um vapor de algodão, por aquela a luz dos homens, pela outra a escuridão. Pela maior entra o espanto, pela menor a certeza, pela da frente a beleza que inunda de canto a canto. Pela quadrada entra a esperança de quatro lados iguais, quatro arestas, quatro vértices, quatro pontos cardeais. Pela redonda entra o sonho, que as vigias são redondas, e o sonho afaga e embala à semelhança das ondas. Por além entra a tristeza, por aquela entra a saudade, e o desejo, e a humildade, e o silêncio, e a surpresa, e o amor dos homens, e o tédio, e o medo, e a melancolia, e essa fome sem remédio a que se chama poesia, e a inocência, e a bondade, e a dor própria, e a dor alheia, e a paixão que se incendeia, e a viuvez, e a piedade, e o grande pássaro branco, e o grande pássaro negro que se olham obliquamente, arrepiados de medo, todos os risos e choros, todas as fomes e sedes, tudo alonga a sua sombra nas minhas quatro paredes. Oh janelas do meu quarto, quem vos pudesse rasgar! Com tanta janela aberta falta-me a luz e o ar. by…
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