Djaimilia Pereira de Almeida: “É um ato político e de coragem eu, mulher negra, acordar, beber um café, fumar três cigarros e escrever”

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A crítica acarinhou-a logo em 2015 quando se estreou com o romance “Esse Cabelo”, depois foi distinguida com o Prémio Oceanos 2019 com “Luanda, Lisboa, Paraíso”, e, em 2020, teve direito ao segundo lugar do mesmo prémio com “A Visão das Plantas”. Nascida em Luanda, Djaimilia Pereira de Almeida cresceu nos subúrbios de Lisboa. Deixa claro que não quer que a sua literatura encaixe em rótulos e que nela obtém prazer e cura. “A escrita trata das minhas dores todas. Quando tenho um problema que me angustia, uma pergunta que me aflige ou uma dor qualquer, o que faço é escrever. Escrever lava-me.” Djaimilia acaba de publicar “Ferry” (ed. Relógio D’Água), sobre um amor que é uma ilha à prova de sonhos afundados. “A verdade é que a maioria das pessoas passa a vida à procura de relações assim.”

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