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#119: Reflorestamento pode salvar bichos-preguiça de extinção

26:23
 
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No Programa Ambiente é o Meio desta semana, Adriano Chiarello, professor do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, fala sobre as condições de vida e riscos de sobrevivência de espécies de bichos-preguiça.

Desde 2011, Chiarello, que coordena o Laboratório de Ecologia e Conservação da FFCLRP, tem se dedicado ao estudo dos mamíferos, com ênfase nas preguiças desde seu doutorado. O professor conta que esses animais fazem parte da ordem Xenarthra, que inclui também tamanduás e tatus, e tiveram origem na América do Sul há milhões de anos.

Ao longo do tempo, continua Chiarello, o grupo passou por modificações, sendo reduzido a apenas seis espécies de pequeno porte, todas estritamente arborícolas, ou seja, com características físicas adaptadas para viver em cima de árvores. O professor destaca a importância das preguiças na ecologia e equilíbrio das florestas, atuando na cadeia alimentar e na ciclagem de nutrientes.

Em relação à conservação, a situação das preguiças-de-coleira, especialmente as duas espécies encontradas na Mata Atlântica, é preocupante. Segundo Chiarello, elas estão ameaçadas de extinção devido ao desmatamento. Dessa forma, para além de combater o desmatamento ilegal através de fiscalização rigorosa, penalização e campanhas de conscientização, a restauração de áreas florestais é crucial.

A restauração da floresta, adianta o professor, pode acontecer através de programas de incentivo ao reflorestamento, apoio técnico aos proprietários de terras e parcerias com diversas entidades e são fundamentais para reverter a perda de hábitat das preguiças, por exemplo. Chiarello complementa ainda que a educação ambiental assume um papel central na sensibilização das pessoas que precisam saber que áreas preservadas e a restauração de hábitats são essenciais para manter populações viáveis de preguiças uma vez que se reproduzem lentamente e são vulneráveis à predação.

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Desde 2011, Chiarello, que coordena o Laboratório de Ecologia e Conservação da FFCLRP, tem se dedicado ao estudo dos mamíferos, com ênfase nas preguiças desde seu doutorado. O professor conta que esses animais fazem parte da ordem Xenarthra, que inclui também tamanduás e tatus, e tiveram origem na América do Sul há milhões de anos.

Ao longo do tempo, continua Chiarello, o grupo passou por modificações, sendo reduzido a apenas seis espécies de pequeno porte, todas estritamente arborícolas, ou seja, com características físicas adaptadas para viver em cima de árvores. O professor destaca a importância das preguiças na ecologia e equilíbrio das florestas, atuando na cadeia alimentar e na ciclagem de nutrientes.

Em relação à conservação, a situação das preguiças-de-coleira, especialmente as duas espécies encontradas na Mata Atlântica, é preocupante. Segundo Chiarello, elas estão ameaçadas de extinção devido ao desmatamento. Dessa forma, para além de combater o desmatamento ilegal através de fiscalização rigorosa, penalização e campanhas de conscientização, a restauração de áreas florestais é crucial.

A restauração da floresta, adianta o professor, pode acontecer através de programas de incentivo ao reflorestamento, apoio técnico aos proprietários de terras e parcerias com diversas entidades e são fundamentais para reverter a perda de hábitat das preguiças, por exemplo. Chiarello complementa ainda que a educação ambiental assume um papel central na sensibilização das pessoas que precisam saber que áreas preservadas e a restauração de hábitats são essenciais para manter populações viáveis de preguiças uma vez que se reproduzem lentamente e são vulneráveis à predação.

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