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25. Relativismo cultural

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Tal como formulado pelos boasianos, o relativismo cultural abrange vários axiomas. Primeiro, diz-se que cada cultura constitui um mundo social total que se reproduz através do processo qual valores, disposições emocionais, e os comportamentos incorporados são transmitidos de de geração em geração aos membros de uma dada sociedade. Esses valores e práticas são geralmente percebidos por seus membros de forma quase sempre superior às outras – daí a universalidade do etnocentrismo (como visto no último episódio).

O relativismo cultural, perspectiva teórica originada na Antropologia Cultural Americana, tem pelo menos dois componentes: o primeiro componente é fatual: julgamentos sobre o mundo e os julgamentos de valor variam amplamente de cultura para cultura. O o segundo componente é filosófico: avaliação de afirmações sobre o mundo e sobre a moralidade também depende da cultura, ou seja: não existem verdades ou princípios morais que transcendem à esfera da cultura.

Mas, quais os limites e problemas da postura relativista?

Para pensar sobre esta questão, o episódio parte do caso da prática da Mutilação Genital Feminina (MGF) a partir da história da ex-top model e atual ativista pelos direitos humanos e embaixadora da ONU para combater a prática nos mais de 30 países em que ela ainda existe, a somali Waris Dirie.

Agradecimentos especiais à Wilma dos Santos pela gravação da dublagem do discurso de Waris Dirie, áudio extraído do filme "Flor do Deserto".

As referências utilizadas no episódio estão na página oficial do Antropocast:

https://fredlucio.net/antropocast

Siga-nos no Instagram para acompanhar as novidades do Antropocast.

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Tal como formulado pelos boasianos, o relativismo cultural abrange vários axiomas. Primeiro, diz-se que cada cultura constitui um mundo social total que se reproduz através do processo qual valores, disposições emocionais, e os comportamentos incorporados são transmitidos de de geração em geração aos membros de uma dada sociedade. Esses valores e práticas são geralmente percebidos por seus membros de forma quase sempre superior às outras – daí a universalidade do etnocentrismo (como visto no último episódio).

O relativismo cultural, perspectiva teórica originada na Antropologia Cultural Americana, tem pelo menos dois componentes: o primeiro componente é fatual: julgamentos sobre o mundo e os julgamentos de valor variam amplamente de cultura para cultura. O o segundo componente é filosófico: avaliação de afirmações sobre o mundo e sobre a moralidade também depende da cultura, ou seja: não existem verdades ou princípios morais que transcendem à esfera da cultura.

Mas, quais os limites e problemas da postura relativista?

Para pensar sobre esta questão, o episódio parte do caso da prática da Mutilação Genital Feminina (MGF) a partir da história da ex-top model e atual ativista pelos direitos humanos e embaixadora da ONU para combater a prática nos mais de 30 países em que ela ainda existe, a somali Waris Dirie.

Agradecimentos especiais à Wilma dos Santos pela gravação da dublagem do discurso de Waris Dirie, áudio extraído do filme "Flor do Deserto".

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