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Arquicast 194 – Livros Clássicos: “Yes is More”

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O Arquicast apresenta mais um episódio da série livros clássicos. O autor dessa obra nasceu em Copenhague em 1974, e começou a estudar arquitetura na Royal Academy em 1993. Interessado em se tornar cartunista, se inscreveu na escola de arquitetura com a ideia de amplificar suas habilidades de desenho, mas com o passar dos anos resolveu continuar seus estudos em Barcelona. Bjarke Ingels trabalhou três anos no OMA em Roterdã e logo em seguida co-fundou o PLOT Architects. Em 2005 funda seu atual escritório, o Bjarke Ingels Group (BIG) e, quatro anos depois, lança seu “manifesto”: o livro intitulado “Yes is More”.

O episódio propõe discutir o livro à luz da sua influência e linguagem. Não necessariamente um clássico, “Yes is More” é, no entanto, uma obra relevante para os caminhos da arquitetura no século XXI. Nele, após um preâmbulo digno de uma peça publicitária, são apresentados 30 projetos do escritório em formato de história em quadrinhos. Bjarke Ingels marca de forma contundente, com sua estratégia de comunicação, um lugar na história da arquitetura contemporânea, além de amplificar sua presença no mercado global de arquitetura.

Durante a conversa, o convidado Bernardo Vieira, arquiteto professor da UERJ e fã de quadrinhos, indica que as narrativas são construídas, especialmente na descrição dos projetos, possuem o intuito de relevar o árduo trabalho de bastidores, muitas vezes oculto do público que se interessa pelo assunto. Cadu Rocha, arquiteto especialista em pesquisa sobre linguagem e novas mídias, reforça o caráter heterogêneo da obra, com elementos dos quadrinhos, mas também de magazine, dado às escolhas gráficas, tipográficas e de formatos.

É nítida a filiação “estilística” comunicativa com Rem Koolhaas, no que pode ser entendido como uma fase pós-crítica da arquitetura, onde os elementos ordinários, as notícias e a amplitude das influências do campo econômico e político nos projetos assumem protagonismo nas escolhas que os projetistas precisam realizar, bem como os elementos culturais que muitas vezes são fortemente incorporados ao projeto.

Dentre os diversos projetos citados na conversa, destaca-se especialmente o primeiro da lista, que indica a ideia de um ecossistema de possibilidades aplicadas ao processo. Um elemento tipológico que é transportado de contexto e escala a fim de atender uma demanda cultural e icônica no “People Building”. Analisar a obra sem considerar o atual momento em que as imagens instantâneas e o apreço por narrativas fantásticas impulsionam a produção artística, seria desconsiderar o real significado da publicação.

Quer participar dessa discussão com a gente? Escute o episódio, comente em nosso site e redes sociais o que você acha dessa obra para o campo da crítica em arquitetura.

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O Arquicast apresenta mais um episódio da série livros clássicos. O autor dessa obra nasceu em Copenhague em 1974, e começou a estudar arquitetura na Royal Academy em 1993. Interessado em se tornar cartunista, se inscreveu na escola de arquitetura com a ideia de amplificar suas habilidades de desenho, mas com o passar dos anos resolveu continuar seus estudos em Barcelona. Bjarke Ingels trabalhou três anos no OMA em Roterdã e logo em seguida co-fundou o PLOT Architects. Em 2005 funda seu atual escritório, o Bjarke Ingels Group (BIG) e, quatro anos depois, lança seu “manifesto”: o livro intitulado “Yes is More”.

O episódio propõe discutir o livro à luz da sua influência e linguagem. Não necessariamente um clássico, “Yes is More” é, no entanto, uma obra relevante para os caminhos da arquitetura no século XXI. Nele, após um preâmbulo digno de uma peça publicitária, são apresentados 30 projetos do escritório em formato de história em quadrinhos. Bjarke Ingels marca de forma contundente, com sua estratégia de comunicação, um lugar na história da arquitetura contemporânea, além de amplificar sua presença no mercado global de arquitetura.

Durante a conversa, o convidado Bernardo Vieira, arquiteto professor da UERJ e fã de quadrinhos, indica que as narrativas são construídas, especialmente na descrição dos projetos, possuem o intuito de relevar o árduo trabalho de bastidores, muitas vezes oculto do público que se interessa pelo assunto. Cadu Rocha, arquiteto especialista em pesquisa sobre linguagem e novas mídias, reforça o caráter heterogêneo da obra, com elementos dos quadrinhos, mas também de magazine, dado às escolhas gráficas, tipográficas e de formatos.

É nítida a filiação “estilística” comunicativa com Rem Koolhaas, no que pode ser entendido como uma fase pós-crítica da arquitetura, onde os elementos ordinários, as notícias e a amplitude das influências do campo econômico e político nos projetos assumem protagonismo nas escolhas que os projetistas precisam realizar, bem como os elementos culturais que muitas vezes são fortemente incorporados ao projeto.

Dentre os diversos projetos citados na conversa, destaca-se especialmente o primeiro da lista, que indica a ideia de um ecossistema de possibilidades aplicadas ao processo. Um elemento tipológico que é transportado de contexto e escala a fim de atender uma demanda cultural e icônica no “People Building”. Analisar a obra sem considerar o atual momento em que as imagens instantâneas e o apreço por narrativas fantásticas impulsionam a produção artística, seria desconsiderar o real significado da publicação.

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