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Nome de Jean Paul Prates à frente da Petrobras ainda gera desconfiança no mercado

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O podcast Bom Dia – Gazeta do Povo desta segunda-feira (30) te conta quais os desafios que Prates deve enfrentar na Petrobras; ICMS, reforma tributária e obras: as demandas que os governadores levaram a Lula, além de outros destaques.
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou a indicação do ex-senador Jean Paul Prates (PT) para a presidência da estatal, como já era esperado pelo mercado desde o anúncio feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos últimos dias do período de transição de governo. O nome é visto com desconfiança por investidores, tanto que as ações da companhia despencaram logo após a decisão e fecharam o dia em queda de 2,75% na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Isso porque Prates vem dando declarações dúbias sobre como será sua gestão, segundo analistas e especialistas do mercado. O maior temor dos investidores é de que o governo federal volte a intervir em decisões internas, como ocorreu durante a gestão de Dilma Rousseff (PT) com a política de preços da companhia, que causou um prejuízo de mais de R$ 90 bilhões. Embora diga que não haverá qualquer tipo de interferência nesse sentido, as declarações de Prates não têm convencido os investidores. Em uma delas, o ex-senador disse que não haverá desvinculação de preços das oscilações do mercado internacional, mas da paridade de importação. Os investidores esperavam uma fala consistente após a aprovação de seu nome, o que não ocorreu. Os investidores avaliam que o novo presidente da Petrobras terá o desafio de tocar a empresa com gestão profissional em equilíbrio sob pressões do Planalto em questões como o preço dos combustíveis – que deve subir nos próximos meses – e investimentos para suprir políticas públicas de fomento à economia, algo característico de governos petistas.
Os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Brasília. Eles apresentaram demandas ao governo. Temas como a compensação pelas perdas de arrecadação com o ICMS, financiamento de obras e reforma tributária estiveram na pauta do encontro. Os governos cobraram que Lula trabalhe junto ao Congresso Nacional para reverter ao menos duas leis que foram aprovadas em 2022 na gestão de Jair Bolsonaro (PL) e que estabeleceram limites máximos para as alíquotas de ICMS dos estados. De acordo com o Fórum de Governadores, a mudança na legislação representou uma perda de mais de R$ 38 bilhões anuais nos caixas estaduais. No curto prazo, uma das medidas defendidas pelos governadores é de que o governo Lula faça um decreto presidencial para compensar os estados pelas perdas nesse período.
A esposa do ministro da Fazenda Fernando Haddad, Ana Estela Haddad, foi nomeada para assumir o cargo de secretária de Informação e Saúde Digital, posto vinculado ao Ministério da Saúde. A portaria com a nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial. Ana Estela é graduada em odontologia pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em odontopediatria pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia (Fundecto), sendo professora titular da Faculdade de Odontologia da USP. Ela também foi gestora de políticas públicas relacionadas à educação e à saúde durante os dois primeiros governos de Lula (PT).
Venezuela, Cuba e Nicarágua "não deveriam estar presentes" na Organização dos Estados Americanos (OEA), segundo o recém-nomeado embaixador dos Estados Unidos na entidade, Francisco Mora. O embaixador, que apresentou suas credenciais à organização na semana passada, disse em conversa por telefone com jornalistas que apenas países com governos "eleitos democraticamente" devem ter representação na OEA, em referência a Cuba, Nicarágua e Venezuela. Sobre a Venezuela, porém, Mora destacou que, na opinião dele, se forem realizadas eleições "livres e justas" como parte das negociações entre a oposição e o governo do presidente Nicolás Maduro, a Venezuela poderia entrar novamente na OEA. Até o início deste ano, a cadeira da Venezuela na OEA era ocupada por Gustavo Tarre, representante enviado pelo líder opositor venezuelano Juan Guaidó, reconhecido então pelos Estados Unidos como presidente interino da Venezuela. Tarre deixou suas funções na OEA depois que o Legislativo paralelo, controlado pela oposição, decidiu destituir Guaidó da presidência interina. Por sua vez, o governo de Maduro apresentou em 2017 um pedido formal para retirar o país da OEA.
A opinião de Alexandre Garcia, que escreve sobre qual o interesse de tantas ONGs na Amazônia.
E conheça o artista que garimpa rede social para criar repositório da azulejaria brasileira.
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O Conselho de Administração da Petrobras aprovou a indicação do ex-senador Jean Paul Prates (PT) para a presidência da estatal, como já era esperado pelo mercado desde o anúncio feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos últimos dias do período de transição de governo. O nome é visto com desconfiança por investidores, tanto que as ações da companhia despencaram logo após a decisão e fecharam o dia em queda de 2,75% na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Isso porque Prates vem dando declarações dúbias sobre como será sua gestão, segundo analistas e especialistas do mercado. O maior temor dos investidores é de que o governo federal volte a intervir em decisões internas, como ocorreu durante a gestão de Dilma Rousseff (PT) com a política de preços da companhia, que causou um prejuízo de mais de R$ 90 bilhões. Embora diga que não haverá qualquer tipo de interferência nesse sentido, as declarações de Prates não têm convencido os investidores. Em uma delas, o ex-senador disse que não haverá desvinculação de preços das oscilações do mercado internacional, mas da paridade de importação. Os investidores esperavam uma fala consistente após a aprovação de seu nome, o que não ocorreu. Os investidores avaliam que o novo presidente da Petrobras terá o desafio de tocar a empresa com gestão profissional em equilíbrio sob pressões do Planalto em questões como o preço dos combustíveis – que deve subir nos próximos meses – e investimentos para suprir políticas públicas de fomento à economia, algo característico de governos petistas.
Os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Brasília. Eles apresentaram demandas ao governo. Temas como a compensação pelas perdas de arrecadação com o ICMS, financiamento de obras e reforma tributária estiveram na pauta do encontro. Os governos cobraram que Lula trabalhe junto ao Congresso Nacional para reverter ao menos duas leis que foram aprovadas em 2022 na gestão de Jair Bolsonaro (PL) e que estabeleceram limites máximos para as alíquotas de ICMS dos estados. De acordo com o Fórum de Governadores, a mudança na legislação representou uma perda de mais de R$ 38 bilhões anuais nos caixas estaduais. No curto prazo, uma das medidas defendidas pelos governadores é de que o governo Lula faça um decreto presidencial para compensar os estados pelas perdas nesse período.
A esposa do ministro da Fazenda Fernando Haddad, Ana Estela Haddad, foi nomeada para assumir o cargo de secretária de Informação e Saúde Digital, posto vinculado ao Ministério da Saúde. A portaria com a nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial. Ana Estela é graduada em odontologia pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em odontopediatria pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia (Fundecto), sendo professora titular da Faculdade de Odontologia da USP. Ela também foi gestora de políticas públicas relacionadas à educação e à saúde durante os dois primeiros governos de Lula (PT).
Venezuela, Cuba e Nicarágua "não deveriam estar presentes" na Organização dos Estados Americanos (OEA), segundo o recém-nomeado embaixador dos Estados Unidos na entidade, Francisco Mora. O embaixador, que apresentou suas credenciais à organização na semana passada, disse em conversa por telefone com jornalistas que apenas países com governos "eleitos democraticamente" devem ter representação na OEA, em referência a Cuba, Nicarágua e Venezuela. Sobre a Venezuela, porém, Mora destacou que, na opinião dele, se forem realizadas eleições "livres e justas" como parte das negociações entre a oposição e o governo do presidente Nicolás Maduro, a Venezuela poderia entrar novamente na OEA. Até o início deste ano, a cadeira da Venezuela na OEA era ocupada por Gustavo Tarre, representante enviado pelo líder opositor venezuelano Juan Guaidó, reconhecido então pelos Estados Unidos como presidente interino da Venezuela. Tarre deixou suas funções na OEA depois que o Legislativo paralelo, controlado pela oposição, decidiu destituir Guaidó da presidência interina. Por sua vez, o governo de Maduro apresentou em 2017 um pedido formal para retirar o país da OEA.
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