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Nasa prevê que Brasil ficará "inabitável"? Especialista explica!
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Um artigo publicado pela Equipe Editorial de Ciência da Nasa, a agência espacial americana, em 2022, ganhou repercussão novamente nos últimos dias, com a interpretação de que o Brasil poderia se tornar inabitável daqui a 50 anos. O texto da Nasa destaca riscos da crise climática para algumas regiões do Brasil, mas é exagerado extrapolar essa conclusão para o país inteiro. É o que sinalizam os especialistas. O estudo indica que a temperatura do chamado "bulbo úmido" mais alta que os humanos podem suportar quando expostos é de 35ºC. Em um ambiente com 50% de umidade, isso equivale a cerca de 45ºC. Quanto maior a umidade, maior será a temperatura. Isso ocorre porque em locais com alta umidade do ar, é mais difícil que o suor evapore e, assim, o corpo tem mais dificuldade para regular a temperatura interna. Essa não é a temperatura dos termômetros, mas uma medida que relaciona calor e umidade do ar para avaliar o estresse térmico. A partir de uma certa temperatura do ar, o corpo precisa regular a própria temperatura pela transpiração. Para que isso aconteça, o suor precisa evaporar, mas em um ambiente muito úmido é difícil que isso aconteça. O limite para a sobrevivência seria de 35°C nesta medição. O que a pesquisa descobriu analisando dados entre 1979 e 2017 é que a Terra já passou por eventos em que chegou a esse limite e que os eventos extremos, com essa temperatura entre 30°C e 31°C, vêm aumentando ao longo do tempo. É sobre esse tema que o comentarista Marco Bravo fala nessa edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade". Ouça a conversa completa!
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Um artigo publicado pela Equipe Editorial de Ciência da Nasa, a agência espacial americana, em 2022, ganhou repercussão novamente nos últimos dias, com a interpretação de que o Brasil poderia se tornar inabitável daqui a 50 anos. O texto da Nasa destaca riscos da crise climática para algumas regiões do Brasil, mas é exagerado extrapolar essa conclusão para o país inteiro. É o que sinalizam os especialistas. O estudo indica que a temperatura do chamado "bulbo úmido" mais alta que os humanos podem suportar quando expostos é de 35ºC. Em um ambiente com 50% de umidade, isso equivale a cerca de 45ºC. Quanto maior a umidade, maior será a temperatura. Isso ocorre porque em locais com alta umidade do ar, é mais difícil que o suor evapore e, assim, o corpo tem mais dificuldade para regular a temperatura interna. Essa não é a temperatura dos termômetros, mas uma medida que relaciona calor e umidade do ar para avaliar o estresse térmico. A partir de uma certa temperatura do ar, o corpo precisa regular a própria temperatura pela transpiração. Para que isso aconteça, o suor precisa evaporar, mas em um ambiente muito úmido é difícil que isso aconteça. O limite para a sobrevivência seria de 35°C nesta medição. O que a pesquisa descobriu analisando dados entre 1979 e 2017 é que a Terra já passou por eventos em que chegou a esse limite e que os eventos extremos, com essa temperatura entre 30°C e 31°C, vêm aumentando ao longo do tempo. É sobre esse tema que o comentarista Marco Bravo fala nessa edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade". Ouça a conversa completa!
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