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Conversa Ordinária - Marielle, presente?

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Marielle, semente! O protagonismo de Marielle Franco sob a ótica da identidade e representatividade no cenário político atual

Marielle se tornou semente... e isso é uma realidade incontestável! Sua vida foi brutalmente interrompida, mas o que eles não imaginavam é que Marielle era mais que uma mulher preta periférica... Marielle era uma ideia, uma bandeira de luta, era a personificação de um ideal. A força política da figura de Marielle era baseada em algo importante para o engajamento da população preta: identidade. Uma mulher preta, favelada, de origem humilde, lésbica. Passou por um pré vestibular comunitário e buscou a educação como caminho pra sua luta, vivenciando todos os desafios de uma maternidade muito jovem. Todas essas facetas, formadoras de sua identidade, formavam também sua representatividade, causando engajamento de uma maioria preta sistematicamente invisibilizada, e o temor da minoria formada por brancos politicamente (e economicamente) poderosos. Marielle defendia o direito à vida e à diversidade em sua plenitude.

Estamos nos aproximando de mais um período eleitoral... num ano particularmente desafiante. E mesmo com todo o cenário adverso teremos, na cidade do Rio de Janeiro, duas mulheres pretas periféricas candidatas à prefeitura. A preocupação na pauta dos movimentos antirracistas com a representatividade política é vital e urgente. No último mês, por meio de uma consulta proposta pela deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), o TSE julgou favorável a destinação de 50% do fundo eleitoral, destinado às mulheres, às mulheres pretas. A luta para equiparar recursos de candidatos pretos e brancos é importante e legitima, afinal a inclusão de mulheres e homens pretos na politica brasileira é fundamental para fortalecer a democracia e a luta antirracista.

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Marielle se tornou semente... e isso é uma realidade incontestável! Sua vida foi brutalmente interrompida, mas o que eles não imaginavam é que Marielle era mais que uma mulher preta periférica... Marielle era uma ideia, uma bandeira de luta, era a personificação de um ideal. A força política da figura de Marielle era baseada em algo importante para o engajamento da população preta: identidade. Uma mulher preta, favelada, de origem humilde, lésbica. Passou por um pré vestibular comunitário e buscou a educação como caminho pra sua luta, vivenciando todos os desafios de uma maternidade muito jovem. Todas essas facetas, formadoras de sua identidade, formavam também sua representatividade, causando engajamento de uma maioria preta sistematicamente invisibilizada, e o temor da minoria formada por brancos politicamente (e economicamente) poderosos. Marielle defendia o direito à vida e à diversidade em sua plenitude.

Estamos nos aproximando de mais um período eleitoral... num ano particularmente desafiante. E mesmo com todo o cenário adverso teremos, na cidade do Rio de Janeiro, duas mulheres pretas periféricas candidatas à prefeitura. A preocupação na pauta dos movimentos antirracistas com a representatividade política é vital e urgente. No último mês, por meio de uma consulta proposta pela deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), o TSE julgou favorável a destinação de 50% do fundo eleitoral, destinado às mulheres, às mulheres pretas. A luta para equiparar recursos de candidatos pretos e brancos é importante e legitima, afinal a inclusão de mulheres e homens pretos na politica brasileira é fundamental para fortalecer a democracia e a luta antirracista.

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