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30ª edição do festival internacional de teatro do Mindelo - Mindelact

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A ilha de São Vicente acolhe até este sábado, o festival internacional de teatro do Mindelo, o Mindelact, que este ano é dedicado ao tema "Pérola", para marcar os 30 anos do maior festival de teatro de Cabo Verde e um dos eventos de artes cénicas mais célebres do continente africano. A RFI conversou, no Centro Cultural do Mindelo, com a actriz, Zenaida Alfama, produtora da 30ª edição do festival de teatro Mindelact. Zenaida Alfama disse que os 30 anos do evento são muito especiais.

“É edição especial porque estamos a fechar um ciclo, digamos assim. 30 anos, não é brincadeira, tendo todas as dificuldades, mas temos conseguido manter o festival, mesmo na época mais difícil que foi a época de Covid, é um festival que não parou, fizemos o festival mesmo com todas as dificuldades. Este ano é um sabor maravilhoso porque é como ver algo a crescer a cada dia que passa, mesmo se temos sempre algumas dificuldades, porque somos ilhas, para trazer pessoas. Ás vezes as pessoas ficam retidas, qualquer dificuldade que temos, mas é sempre uma satisfação depois ver o público alegre, o público a relembrar. Fizemos uma exposição que é dos 30 anos do festival e as pessoas a relembrar, eu vi, eu já lembro, e é como ver uma criança que cresceu e agora está num patamar de adulto. Agora a esperança é que continue sempre nesse patamar e que melhore as condições de espaço e essas coisas que precisam ser melhoradas, que consigamos melhorar tudo isso para que o festival continue. Essa exposição que está ali a marcar os 30 anos, em foto, fica aqui com alguma nostalgia, é essa ideia mesmo de tocar o coração das pessoas”, disse Zenaida Alfama.

A responsável do Festival também deu conta da satisfação que é ter artistas de vários países a passarem pelos palcos do Mindelact,“como uma senhora de 81 anos de idade que veio do Brasil para apresentar um espectáculo, já que está com previsão, do próximo ano, voltar na trilogia, no final da trilogia, porque já o primeiro foi só uma actriz, agora é dois, no trilogia vão ser três actrizes. Então é isso, o construir de toda uma equipa, de todo um público, de todo um espectáculo, de uma rede, de saber que o Festival Mindelact na África é um dos mais reconhecidos a nível internacional, é saber que voam a um festival, a um outro festival, em um encontro de contador de história, por exemplo, que as pessoas falam, é do Mindelact. Então é criar essa vontade das pessoas virem para o Mindelact, ver o espectáculo e participar no festival”.

A actriz brasileira de 81 anos referenciada por Zenaida Alfama, produtora da 30ª edição do festival de teatro Mindelact é Dja Martins que fez a sua estreia internacional, em Cabo Verde, com a peça “Mãe baiana” que conta a história de uma avó que sofre a dor da perda do filho. Dja Martins partilhou a alegria de estar no continente africano.

“Eu estou estreando internacionalmente com 81 anos e eu acho que isso não é para qualquer um, eu sou uma abençoada. Vim para a minha terra de origem, me senti aqui indo na casa da minha tia, vou ali na casa da minha tia Antónia, me senti assim aqui, como se eu estivesse o tempo todo aqui na África”, afirmou a actriz Dja Martins

Também, no festival internacional de teatro do Mindelo, o Mindelact, há espectáculos nas praças da cidade, uma medida para socializar cada vez mais o teatro, aquele teatro feito para o povo, que vai onde o povo está. Assim, desde 2017, o Festival Mindelact aposta em levar o teatro às praças da ilha de São Vicente, todos os dias do evento.

Na ponta da areia, kontam um storia! (conta-me uma história em português) Do núcleo teatral Arte33, de Portugal foi um dos espectáculos apresentados na Praça Amílcar Cabral no centro da cidade do Mindelo no festival de teatro - Mindelact. Uma peça constituída por 6 caixas de Teatro Lambe Lambe (três histórias recolhidas junto da comunidade da Trafaria e histórias recolhidas e contadas por gente de São Vicente). Uma história contada de forma animada como explica actriz Ana Nave do Núcleo teatral Aarte33

“Fizemos este espectáculo, que se chama Na Ponta da Areia, numa vila piscatória, que fica do outro lado, fica em frente a Lisboa. Fomos descobrindo, com a ajuda do historiador Francisco Silva, que há uma relação muito grande entre a Trafaria, e por isso se chama Na Ponta da Areia, e Cabo Verde, por variadíssimas razões. Também porque há uma grande comunidade de cabo-verdianos por ali, e porque temos aqui uma das participantes, que é a Glória Lima, que também é de Cabo Verde. As histórias que fomos construindo foram a partir de histórias locais, mas que arranjamos, de alguma maneira, uma ponte neste mar que nos une e que nos separa, e fomos arranjando uma ponte com Cabo Verde. E por isso estamos muito honrados de estar aqui nesta edição do Mindelact, é a primeira vez que cá vimos, esperemos poder visitar mais vezes este festival”, afirmou a actriz, Ana Nave.

E, neste sábado, encerra-se o Festival Internacional de Teatro do Mindelo – Mindelact é apresentado na Praça Currents de Acting for Climate da Noruega. Um espectáculo sobre simbiose, explorando o cuidado mútuo entre diferentes culturas, seres humanos e o mundo mais do que humano.

Vejam aqui algumas imagens do Mindelact:

Quem já passou pelo Mindelact é a nova companhia luso-cabo-verdiana Saaraci que levou ao palco 1 do festival internacional de Teatro do Mindelo, a peça Dona Pura e Os Camaradas de Abril. Fruto da adaptação da obra do escritor cabo-verdiano, Germano Almeida, com o mesmo nome.

O espectáculo Dona Pura e Os Camaradas de Abril de uma hora e meia transita sobre a memória de 25 de Abril na perspectiva do colonizado. Uma encenação e direcção artística de João Branco, um dos fundadores do festival internacional de teatro do Mindelo

“'Dona Pura e os Camaradas de Abril' é uma adaptação de uma obra original do Germano Almeida e é a 4ª vez que eu, como encenador, faço a mim mesmo o desafio de colocar obras do Germano em palco. Nós fizemos Dois Irmãos, fizemos Os Agravos de um Artista, As Mulheres na Laginha, que foi feita a partir excertos do Mar da Laginha, livro dele também, e agora com Dona Pura e os Camaradas de Abril, que foi uma obra escolhida porque, como sabes, em Portugal está a comemorar os 50 anos do 25 de Abril, desde o ano passado, e continua-se a comemorar essa importante efeméride de meio século da Revolução dos Escravos e surgiu esta oportunidade de concorrer para um edital para conseguir financiamento e obviamente que eu, tendo a minha identidade, como eu digo sempre, a minha identidade teatral, a minha identidade enquanto artista, ela é absolutamente de cabo-verdiana e eu, para falar do 25 de Abril, tinha que falá-la numa perspectiva crioula, numa perspectiva cabo-verdeana, daí que eu acho que o que pode sintetizar este espectáculo muito bem é o que nós fizemos foi introduzir o Capitão Ambrósio dentro do Grande Vila Morena, ou seja, introduzir o Cabo Verde dentro dessa revolução, uma perspectiva cabo-verdiana que foi feita a partir, obviamente, de um relato que eu acredito que é biográfico, eu nunca perguntei ao autor directamente, mas eu acredito que este estudante cabo-verdiano foi o próprio Germano, que conheceu uma senhora chamada Dona Pura, que ficou alojado na casa dela enquanto foi estudante de Direito em Portugal. E é isso, nós quisemos assinar lá o 25 de Abril dessa maneira, a equipa é praticamente toda ela cabo-verdiana, só o Pedro Lamares não é, mas é uma pessoa que gosta muito de Cabo Verde, apaixonado pelo Mindelo, e como o livro original tinha vários personagens que eram não cabo-verdianos, eram portugueses, ele acabou por ter esse desafio de fazer três personagens diferentes, todos eles europeus, dois portugueses e um italiano. Este espectáculo estreou no Alentejo, em Maio, depois foi apresentado na cidade do Porto, esteve em Montemor, outra vez no Alentejo, foi apresentado em Gaia, também perto da cidade do Porto, vai estar agora em Viana do Castelo, no Festival de Viana do Castelo, e encerramos essa circulação em Lisboa, dias 14 e 15 de Dezembro, e fechando este ciclo das apresentações do Dona Pura e os Camaradas de Abril”, disse João Branco.

Ao longo dos nove dias do festival internacional de teatro do Mindelo decorre a Teatrolândia que inclui um Ciclo Internacional de Contadores de História, no qual artistas e contadores de histórias de diferentes partes do mundo compartilham narrativas de forma interactiva, estimulando a imaginação e o desenvolvimento da escuta nas crianças.

E, na última noite da edição 30 do Festival de Teatro do Mindelo – o Mindelact encerra com uma homenagem a Amílcar Cabral no ano do centenário do Nascimento de Cabral, com a peça Cabral, a última lua de homem grande. Adaptada do romance do escritor cabo-verdiano Mário Lúcio Sousa. O enredo parte do último dia de vida de Amílcar Cabral para falar do seu pensamento e da sua obra, numa co-produção Sikinada - Companhia de Teatro (Cabo Verde) e Teatro Art'Imagem (Portugal), dirigida por Flávio Hamilton e com uma equipa formada por artistas dos dois países.

Para além de espectáculos de Teatro, o festival Mindelact tem ainda formações e exposições de fotografia.

A 30ª edição do festival internacional de Teatro do Mindelo encerra na noite deste sábado com homenagens aos vários parceiros.

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A ilha de São Vicente acolhe até este sábado, o festival internacional de teatro do Mindelo, o Mindelact, que este ano é dedicado ao tema "Pérola", para marcar os 30 anos do maior festival de teatro de Cabo Verde e um dos eventos de artes cénicas mais célebres do continente africano. A RFI conversou, no Centro Cultural do Mindelo, com a actriz, Zenaida Alfama, produtora da 30ª edição do festival de teatro Mindelact. Zenaida Alfama disse que os 30 anos do evento são muito especiais.

“É edição especial porque estamos a fechar um ciclo, digamos assim. 30 anos, não é brincadeira, tendo todas as dificuldades, mas temos conseguido manter o festival, mesmo na época mais difícil que foi a época de Covid, é um festival que não parou, fizemos o festival mesmo com todas as dificuldades. Este ano é um sabor maravilhoso porque é como ver algo a crescer a cada dia que passa, mesmo se temos sempre algumas dificuldades, porque somos ilhas, para trazer pessoas. Ás vezes as pessoas ficam retidas, qualquer dificuldade que temos, mas é sempre uma satisfação depois ver o público alegre, o público a relembrar. Fizemos uma exposição que é dos 30 anos do festival e as pessoas a relembrar, eu vi, eu já lembro, e é como ver uma criança que cresceu e agora está num patamar de adulto. Agora a esperança é que continue sempre nesse patamar e que melhore as condições de espaço e essas coisas que precisam ser melhoradas, que consigamos melhorar tudo isso para que o festival continue. Essa exposição que está ali a marcar os 30 anos, em foto, fica aqui com alguma nostalgia, é essa ideia mesmo de tocar o coração das pessoas”, disse Zenaida Alfama.

A responsável do Festival também deu conta da satisfação que é ter artistas de vários países a passarem pelos palcos do Mindelact,“como uma senhora de 81 anos de idade que veio do Brasil para apresentar um espectáculo, já que está com previsão, do próximo ano, voltar na trilogia, no final da trilogia, porque já o primeiro foi só uma actriz, agora é dois, no trilogia vão ser três actrizes. Então é isso, o construir de toda uma equipa, de todo um público, de todo um espectáculo, de uma rede, de saber que o Festival Mindelact na África é um dos mais reconhecidos a nível internacional, é saber que voam a um festival, a um outro festival, em um encontro de contador de história, por exemplo, que as pessoas falam, é do Mindelact. Então é criar essa vontade das pessoas virem para o Mindelact, ver o espectáculo e participar no festival”.

A actriz brasileira de 81 anos referenciada por Zenaida Alfama, produtora da 30ª edição do festival de teatro Mindelact é Dja Martins que fez a sua estreia internacional, em Cabo Verde, com a peça “Mãe baiana” que conta a história de uma avó que sofre a dor da perda do filho. Dja Martins partilhou a alegria de estar no continente africano.

“Eu estou estreando internacionalmente com 81 anos e eu acho que isso não é para qualquer um, eu sou uma abençoada. Vim para a minha terra de origem, me senti aqui indo na casa da minha tia, vou ali na casa da minha tia Antónia, me senti assim aqui, como se eu estivesse o tempo todo aqui na África”, afirmou a actriz Dja Martins

Também, no festival internacional de teatro do Mindelo, o Mindelact, há espectáculos nas praças da cidade, uma medida para socializar cada vez mais o teatro, aquele teatro feito para o povo, que vai onde o povo está. Assim, desde 2017, o Festival Mindelact aposta em levar o teatro às praças da ilha de São Vicente, todos os dias do evento.

Na ponta da areia, kontam um storia! (conta-me uma história em português) Do núcleo teatral Arte33, de Portugal foi um dos espectáculos apresentados na Praça Amílcar Cabral no centro da cidade do Mindelo no festival de teatro - Mindelact. Uma peça constituída por 6 caixas de Teatro Lambe Lambe (três histórias recolhidas junto da comunidade da Trafaria e histórias recolhidas e contadas por gente de São Vicente). Uma história contada de forma animada como explica actriz Ana Nave do Núcleo teatral Aarte33

“Fizemos este espectáculo, que se chama Na Ponta da Areia, numa vila piscatória, que fica do outro lado, fica em frente a Lisboa. Fomos descobrindo, com a ajuda do historiador Francisco Silva, que há uma relação muito grande entre a Trafaria, e por isso se chama Na Ponta da Areia, e Cabo Verde, por variadíssimas razões. Também porque há uma grande comunidade de cabo-verdianos por ali, e porque temos aqui uma das participantes, que é a Glória Lima, que também é de Cabo Verde. As histórias que fomos construindo foram a partir de histórias locais, mas que arranjamos, de alguma maneira, uma ponte neste mar que nos une e que nos separa, e fomos arranjando uma ponte com Cabo Verde. E por isso estamos muito honrados de estar aqui nesta edição do Mindelact, é a primeira vez que cá vimos, esperemos poder visitar mais vezes este festival”, afirmou a actriz, Ana Nave.

E, neste sábado, encerra-se o Festival Internacional de Teatro do Mindelo – Mindelact é apresentado na Praça Currents de Acting for Climate da Noruega. Um espectáculo sobre simbiose, explorando o cuidado mútuo entre diferentes culturas, seres humanos e o mundo mais do que humano.

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Quem já passou pelo Mindelact é a nova companhia luso-cabo-verdiana Saaraci que levou ao palco 1 do festival internacional de Teatro do Mindelo, a peça Dona Pura e Os Camaradas de Abril. Fruto da adaptação da obra do escritor cabo-verdiano, Germano Almeida, com o mesmo nome.

O espectáculo Dona Pura e Os Camaradas de Abril de uma hora e meia transita sobre a memória de 25 de Abril na perspectiva do colonizado. Uma encenação e direcção artística de João Branco, um dos fundadores do festival internacional de teatro do Mindelo

“'Dona Pura e os Camaradas de Abril' é uma adaptação de uma obra original do Germano Almeida e é a 4ª vez que eu, como encenador, faço a mim mesmo o desafio de colocar obras do Germano em palco. Nós fizemos Dois Irmãos, fizemos Os Agravos de um Artista, As Mulheres na Laginha, que foi feita a partir excertos do Mar da Laginha, livro dele também, e agora com Dona Pura e os Camaradas de Abril, que foi uma obra escolhida porque, como sabes, em Portugal está a comemorar os 50 anos do 25 de Abril, desde o ano passado, e continua-se a comemorar essa importante efeméride de meio século da Revolução dos Escravos e surgiu esta oportunidade de concorrer para um edital para conseguir financiamento e obviamente que eu, tendo a minha identidade, como eu digo sempre, a minha identidade teatral, a minha identidade enquanto artista, ela é absolutamente de cabo-verdiana e eu, para falar do 25 de Abril, tinha que falá-la numa perspectiva crioula, numa perspectiva cabo-verdeana, daí que eu acho que o que pode sintetizar este espectáculo muito bem é o que nós fizemos foi introduzir o Capitão Ambrósio dentro do Grande Vila Morena, ou seja, introduzir o Cabo Verde dentro dessa revolução, uma perspectiva cabo-verdiana que foi feita a partir, obviamente, de um relato que eu acredito que é biográfico, eu nunca perguntei ao autor directamente, mas eu acredito que este estudante cabo-verdiano foi o próprio Germano, que conheceu uma senhora chamada Dona Pura, que ficou alojado na casa dela enquanto foi estudante de Direito em Portugal. E é isso, nós quisemos assinar lá o 25 de Abril dessa maneira, a equipa é praticamente toda ela cabo-verdiana, só o Pedro Lamares não é, mas é uma pessoa que gosta muito de Cabo Verde, apaixonado pelo Mindelo, e como o livro original tinha vários personagens que eram não cabo-verdianos, eram portugueses, ele acabou por ter esse desafio de fazer três personagens diferentes, todos eles europeus, dois portugueses e um italiano. Este espectáculo estreou no Alentejo, em Maio, depois foi apresentado na cidade do Porto, esteve em Montemor, outra vez no Alentejo, foi apresentado em Gaia, também perto da cidade do Porto, vai estar agora em Viana do Castelo, no Festival de Viana do Castelo, e encerramos essa circulação em Lisboa, dias 14 e 15 de Dezembro, e fechando este ciclo das apresentações do Dona Pura e os Camaradas de Abril”, disse João Branco.

Ao longo dos nove dias do festival internacional de teatro do Mindelo decorre a Teatrolândia que inclui um Ciclo Internacional de Contadores de História, no qual artistas e contadores de histórias de diferentes partes do mundo compartilham narrativas de forma interactiva, estimulando a imaginação e o desenvolvimento da escuta nas crianças.

E, na última noite da edição 30 do Festival de Teatro do Mindelo – o Mindelact encerra com uma homenagem a Amílcar Cabral no ano do centenário do Nascimento de Cabral, com a peça Cabral, a última lua de homem grande. Adaptada do romance do escritor cabo-verdiano Mário Lúcio Sousa. O enredo parte do último dia de vida de Amílcar Cabral para falar do seu pensamento e da sua obra, numa co-produção Sikinada - Companhia de Teatro (Cabo Verde) e Teatro Art'Imagem (Portugal), dirigida por Flávio Hamilton e com uma equipa formada por artistas dos dois países.

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