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Após demissão de Cintra, Bolsonaro descarta aumento de imposto e recriação da CPMF
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O Ministério da Economia anunciou, em nota, que o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, pediu exoneração do cargo. Paulo Guedes agradeceu pelos serviços prestados e comunicou que o auditor fiscal José Assis Ferraz Neto assume a secretaria interinamente. Cintra caiu após a polêmica em torno da CPMF, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. As movimentações acerca desse novo imposto defendido por Cintra causaram desgaste no Planalto e no Congresso Nacional.
Mas o brasileiro pode dormir tranquilo por enquanto. Na nota, o Ministério da Economia afirmou que a “equipe econômica trabalha na formulação de um novo regime tributário para corrigir distorções, simplificar normas, reduzir custos, aliviar a carga tributária sobre as famílias e desonerar a folha de pagamento”, mas que a “proposta somente será divulgada depois do aval do ministro Paulo Guedes e do presidente da República, Jair Bolsonaro”.
Bolsonaro comemorou a exoneração de Marcos Cintra pelo Twitter e escreveu que “a recriação da CPMF ou aumento da carga tributária estão fora da reforma tributária por determinação do Presidente”.
Foto: José Cruz/Agência Brasil
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