Nascituro de 22 meses - uma vida desprezada pela ideologia.

Filosofia Socran

Ética Vs Aborto - Casos Difíceis

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Esse podcast reporta o caso da menina de 11 anos, considerada vítima de estupro, inicialmente impedida de abortar, mas depois conduzida ao procedimento pela pressão de alas pró abortistas...

Sempre achei, e quero morrer achando, que principalmente em dilemas éticos que enfim, comportam mais de uma vítima, não se olha só para um lado da história, mas para todas as direções. Como é possível pensar que o melhor num caso assim (do exposto midiático) seria a morte do ser mais indefeso? Não estamos falando, pelo amor de Deus, de um tumor, de um câncer, de uma doença, estamos falando de outro ser. Ora, se a menina não corria risco de vida, o que custaria fazer a cesariana e tentar na medida do possível preservar a vida do bebê. Ele já estava praticamente formado. Quem não vê nisso um assassinato, está preso a eufemismos baratos. Lembro-me anos atrás de outro caso semelhante, mas naquela circunstância havia o relato de que a menina corria risco de vida na gravidez, e diante deste impasse avaliei a distinção da condição (não do valor) da mãe e do nascituro, uma vez que a primeira teria vantagem nesse quesito. Mas na circunstância de agora, e de variados casos relatados por aí, sempre, ou quase sempre, prevalece a má vontade para com a vida do nascituro. a pressão social de minorias progressistas seguem um viés frio e rígido ao invés de avaliar caso a caso, empacotam tudo no cálculo de que todas as mulheres estupradas ou supostamente estupradas devem abortar, sem avaliar as nuances de cada história. Juridicamente correto, eticamente um fiasco, ainda mais com 6 meses de gravidez.