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Como a pecuária pode fazer parte das soluções climáticas

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Inscrição Oficina Bem Viver no Campo: Bem viver no campo - Eurico Vianna
Trechos de uma interação explicando como as cadeias tróficas e a ciclagem de nutrientes fazem parte dos mecanismos naturais que criam abundância para aportar cada vez mais animais de grande porte e como podemos usar esse entendimento para criar empreendimentos ecológicos e lucrativos integrando animais na escala local. O fato de sermos um mamífero primata da megafauna que ocupa o topo das cadeias tróficas como predador não é o que causa os problemas ambientais e climáticos.

Onças, guepardos, jacarés, leões, ursos, tubarões, etc. são predadores do topo da cadeia alimentar, mas ao predar eles ciclam nutrientes, equilibram e melhoram os ecossistemas. Eles não são mais, nem menos evoluídos que outros animais. Apenas compõem o Todo que pulsa, se complexifica e cria abundância com os ciclos de vida e morte. Sem uma gestão que entenda o papel central dos animais na restauração ecológica e produção de alimentos saudáveis, não conseguimos enxergar soluções locais para os problemas ambientais e climáticos que assegurem a soberania alimentar, autonomia, saúde e resiliência das pessoas comuns.

É por não ter alfabetização ecológica e energética que muitas pessoas (algumas bem intencionadas, outras de má fé mesmo) dizem que as soluções descentralizadas que integram a pecuária "não tem escala". O que não tem escala é a imaginação das pessoas que não conseguem enxergar o universo de possibilidades que temos quando aprendemos a integrar animais para melhorar os processos ecossistêmicos; um deles, inclusive, é a dinâmica das comunidades (as ligações de benefício mútuo entre as espécies).

Sem enxergar como é possível operar nessa abundância, acabam insistindo em socializar sacrifícios.

Não é abdicando de nosso lugar nas cadeias tróficas que vamos conseguir regenerar o que foi degradado até aqui. É ocupando nosso lugar e agindo em harmonia com os ecossistemas, como todos os outros seres vivos fazem, que podemos criar abundância. E é a partir dela que podemos nos viabilizar para morar no campo e atuar na ecologia.

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Onças, guepardos, jacarés, leões, ursos, tubarões, etc. são predadores do topo da cadeia alimentar, mas ao predar eles ciclam nutrientes, equilibram e melhoram os ecossistemas. Eles não são mais, nem menos evoluídos que outros animais. Apenas compõem o Todo que pulsa, se complexifica e cria abundância com os ciclos de vida e morte. Sem uma gestão que entenda o papel central dos animais na restauração ecológica e produção de alimentos saudáveis, não conseguimos enxergar soluções locais para os problemas ambientais e climáticos que assegurem a soberania alimentar, autonomia, saúde e resiliência das pessoas comuns.

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Sem enxergar como é possível operar nessa abundância, acabam insistindo em socializar sacrifícios.

Não é abdicando de nosso lugar nas cadeias tróficas que vamos conseguir regenerar o que foi degradado até aqui. É ocupando nosso lugar e agindo em harmonia com os ecossistemas, como todos os outros seres vivos fazem, que podemos criar abundância. E é a partir dela que podemos nos viabilizar para morar no campo e atuar na ecologia.

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