Domingo à noite em 1 de dezembro de 2024: Dezembro Vermelho - juntos contra o HIV e IST's
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A gente fica a um momento de bastante conscientização em relação ao HIV, e tem um ponto que eu acho muito importante, de que algumas notícias que estão vindo de forma bastante promissora, uma redução dos casos e contágios, e um novo tratamento que está vindo aí, que pode ampliar a questão da prevenção, e a gente tem ainda um desafio, um ponto de desafio muito importante, que é esse desafio da remissão total do vírus. As pessoas que possuem a carga retroviral indetectável não transmitem o vírus, e a questão de conhecer, saber, ter o diagnóstico precoce, ter o tratamento, são pontos que são muito importantes para evitar realmente a proliferação do vírus. Nós, da comunidade LGBTQIAPN+, temos uma consciência, porque realmente fomos muito atacados em relação às infecções sexualmente transmissíveis, inclusive colocando pechas terríveis sobre a nossa comunidade, mas a gente vê um nível, entre nós, bastante grande de conscientização, e o cuidado que a gente tem acaba sendo muito grande, tanto é que hoje você vê uma redução cada vez maior de pessoas da comunidade, mas acho que talvez o ponto que mais pega mesmo é a questão do preconceito. Existe entre nós um problema de saúde mental, que nós sofremos muito e que faz até mesmo pessoas que são soropositivas abandonarem o tratamento e se entregarem, e é muito triste ver uma situação dessas, e a gente precisa ter esse tipo de apoio, de acolhimento, acho que entre nós LGBTs, o acolhimento psicológico, o acolher o outro, a amizade é uma coisa muito importante, a gente vê que nem sempre é assim, a gente vê muita gente da nossa própria comunidade agindo de forma sorofóbica, agindo de forma ruim em relação às pessoas que vivem com o HIV, e hoje é um dia que eu vou dedicar um episódio às pessoas, inclusive ao meu companheiro, que nós temos uma relação sorodivergente, e é a primeira vez que eu falo sobre isso, porque eu não sou, não vivo com o HIV, mas eu convivo com pessoas que vivem e me relaciono com elas, e não há nenhum problema com isso, porque como já havia dito anteriormente, quem tem a carga retroviral indetectável não transmite, então ela pode viver normalmente, pode amar normalmente, e eu também, da minha parte, eu faço uso da PrEP, e usar a PrEP não é atestado de que é uma pessoa que vive de forma irresponsável em relação à sexualidade, mas que é uma pessoa que é extremamente aliada na luta para o vírus, é mais uma barreira, pessoas que estão reforçando essa corrente para erradicar de vez ou para tornar a questão do vírus HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis, coisas que estejam dentro de um controle, para que as pessoas possam viver e amar de forma livre e de forma da melhor forma possível, sem medo de ser feliz. E, gente, mais do que nunca, façam os testes, você inclusive é possível comprar na farmácia, teste, teste que você pode fazer em casa, tem teste rápido que usa só a suave lingual, então não tem nem sangue, nem envolve nem sangue, então acaba sendo um processo indolor, tem também aqueles que são com agulha, mas é uma picadinha de nada, não dói nada, também ir regularmente ao centro de testagem e no ensinamento, quem fizer o uso da prep, inclusive esse mês eu tenho que fazer também os exames, então tudo isso são coisas que podem tornar a qualidade de vida das pessoas cada vez melhor.
Bem-vindo ao episódio número 44 de Domingo à noite.
Vamos começar a semana botando o tédio pra fora.
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