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MORNING CALL - Levante 18/Jan
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Juros sobem lá fora e No Brasil precisamos achar R$9 bilhões no orçamento. Os 10 FIIs que mais distribuíram dividendos em 2021 https://lvnt.app/hqxw4q Nesta segunda-feira (17), as Bolsas de Valores dos Estados Unidos reabrem após o feriado da véspera, mas o clima é negativo e os principais índices de ações recuam, com a perspectiva de alta dos juros e encerramento do programa de compra de títulos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) instigando a adoção de uma postura mais cautelosa pelos investidores. Na Europa, as Bolsas de Valores acompanham o tom negativo dos mercados norte-americanos, com perdas mais acentuadas no setor de tecnologia, que deve se tornar menos atrativo em um cenário de juros altos nas principais economias do planeta. Isso porque a alta dos juros incentiva os investidores a se desfazerem de ativos que oferecem um risco maior, como as ações de companhias de tecnologia, uma vez que a renda fixa se torna mais atrativa. Os investidores repercutem ainda o recuo do desemprego no Reino Unido, que reforça a perspectiva de alta dos juros e redução dos estímulos no país. Além disso, segue no radar o impasse criado pelas ameaças de ação militar russa na Ucrânia. o presidente russo, Vladmir Putin, e lideranças dos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), bloco que reúne Estados Unidos, Canadá e países da Europa Ocidental, travam uma queda de braço geopolítica em torno da Ucrânia. Enquanto Putin pede por uma menor presença da Otan no leste europeu, a organização afirma que aumentará sua presença na região caso tropas russas ataquem o país vizinho. Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em queda, com investidores preocupados com a alta dos juros e a retirada de estímulos nos Estados Unidos, monitorando ainda a disseminação da variante ômicron do coronavírus pelo território chinês. Na segunda-feira (17), o Japão optou por manter sua política monetária inalterada, descartando a possibilidade de alta dos juros antes enquanto a inflação do país não convergir para a meta de 2% ao ano. A ideia de um país que opta por não elevar a taxa de juros para que a inflação convirja para a meta pode soar estranha aos ouvidos brasileiros, mas isso se deve ao fato de o Japão enfrentar um problema de inflação baixa demais. Portanto, na tentativa de estimular a atividade econômica e elevar a inflação, o Bank of Japan (BoJ, o banco central japonês) manteve a taxa de juros em -0,1% ao ano. E por aqui, o que esperar? Por aqui, o mercado repercute a paralisação dos servidores públicos federais que reivindicam reajustes salariais, notícia que é negativa para o Ibovespa. A mobilização deve contar com a adesão de funcionários do Banco Central (BC), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e auditores e técnicos da Controladoria Geral da União (CGU), dentre outros. Os servidores alegam ter perdido poder de compra durante os últimos anos, especialmente após a disparada da inflação em 2021, mas equipe econômica do governo federal alega não ter condições de incluir os reajustes demandados no Orçamento de 2022. Isso porque, de acordo com estimativas, a cada 1% de aumento na folha de pagamento, seria gerada uma despesa adicional de cerca de R$ 3 bilhões a União. Por outro lado, a alta dos preços do petróleo no mercado internacional é uma notícia que sinaliza que os bons resultados do ano passado podem ser repetidos ao longo de 2022, uma vez que a demanda pela commodity segue aquecida.
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Juros sobem lá fora e No Brasil precisamos achar R$9 bilhões no orçamento. Os 10 FIIs que mais distribuíram dividendos em 2021 https://lvnt.app/hqxw4q Nesta segunda-feira (17), as Bolsas de Valores dos Estados Unidos reabrem após o feriado da véspera, mas o clima é negativo e os principais índices de ações recuam, com a perspectiva de alta dos juros e encerramento do programa de compra de títulos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) instigando a adoção de uma postura mais cautelosa pelos investidores. Na Europa, as Bolsas de Valores acompanham o tom negativo dos mercados norte-americanos, com perdas mais acentuadas no setor de tecnologia, que deve se tornar menos atrativo em um cenário de juros altos nas principais economias do planeta. Isso porque a alta dos juros incentiva os investidores a se desfazerem de ativos que oferecem um risco maior, como as ações de companhias de tecnologia, uma vez que a renda fixa se torna mais atrativa. Os investidores repercutem ainda o recuo do desemprego no Reino Unido, que reforça a perspectiva de alta dos juros e redução dos estímulos no país. Além disso, segue no radar o impasse criado pelas ameaças de ação militar russa na Ucrânia. o presidente russo, Vladmir Putin, e lideranças dos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), bloco que reúne Estados Unidos, Canadá e países da Europa Ocidental, travam uma queda de braço geopolítica em torno da Ucrânia. Enquanto Putin pede por uma menor presença da Otan no leste europeu, a organização afirma que aumentará sua presença na região caso tropas russas ataquem o país vizinho. Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em queda, com investidores preocupados com a alta dos juros e a retirada de estímulos nos Estados Unidos, monitorando ainda a disseminação da variante ômicron do coronavírus pelo território chinês. Na segunda-feira (17), o Japão optou por manter sua política monetária inalterada, descartando a possibilidade de alta dos juros antes enquanto a inflação do país não convergir para a meta de 2% ao ano. A ideia de um país que opta por não elevar a taxa de juros para que a inflação convirja para a meta pode soar estranha aos ouvidos brasileiros, mas isso se deve ao fato de o Japão enfrentar um problema de inflação baixa demais. Portanto, na tentativa de estimular a atividade econômica e elevar a inflação, o Bank of Japan (BoJ, o banco central japonês) manteve a taxa de juros em -0,1% ao ano. E por aqui, o que esperar? Por aqui, o mercado repercute a paralisação dos servidores públicos federais que reivindicam reajustes salariais, notícia que é negativa para o Ibovespa. A mobilização deve contar com a adesão de funcionários do Banco Central (BC), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e auditores e técnicos da Controladoria Geral da União (CGU), dentre outros. Os servidores alegam ter perdido poder de compra durante os últimos anos, especialmente após a disparada da inflação em 2021, mas equipe econômica do governo federal alega não ter condições de incluir os reajustes demandados no Orçamento de 2022. Isso porque, de acordo com estimativas, a cada 1% de aumento na folha de pagamento, seria gerada uma despesa adicional de cerca de R$ 3 bilhões a União. Por outro lado, a alta dos preços do petróleo no mercado internacional é uma notícia que sinaliza que os bons resultados do ano passado podem ser repetidos ao longo de 2022, uma vez que a demanda pela commodity segue aquecida.
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