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Corte de NY tem dificuldade para formar júri no processo de Trump

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O ex-presidente, Donald Trump, passou a última segunda-feira (15) na Corte de Manhattan, no primeiro dia de julgamento no processo de suborno. O destino do empresário de 77 anos será decidido por 12 jurados e seis suplentes, que começaram a ser selecionados entre 500 candidatos.

Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York

Dos 96 potenciais candidatos que compareceram à corte nesta segunda, restaram apenas nove. A escolha do júri poderia levar dias.

Os cidadãos convocados a serem parte do corpo de jurados foram apresentados a Trump, aos advogados do caso, e ouviram um resumo do processo.

Na sequência, o juiz perguntou se alguém acreditava que não poderia ser justo e imparcial com o ex-presidente e mais de 50 levantaram a mão. Eles foram imediatamente dispensados.

Os jurados restantes responderam cada um a 42 perguntas, sobre seu histórico, sua opinião sobre o Trump e os meios de comunicação que utilizam para estarem informados.

A corte precisa encontrar 12 pessoas para formarem parte do jurado e outras seis para serem seus suplentes.

Risco de prisão

O ex-chefe da Casa Branca Trump está sendo acusado por 34 diferentes operações criminais envolvendo a falsificação de registros comerciais. Em uma delas, ele teria utilizado dinheiro de campanha para ocultar um caso com a atriz de filmes adultos, Stormy Daniels, delito pelo qual o processo ficou conhecido.

O juiz no caso, Juan Merchan, determinou que Trump deverá estar presente em todos os dias do julgamento, que tem uma duração estimada de 6 a 8 semanas. Caso descumpra esta determinação, o ex-presidente poderia ser preso.

Se for condenado, Trump poderia pegar até quatro anos de prisão, em uma pena cumprida em regime de liberdade condicional.

A condenação, porém, não só não o impediria de ser candidato à presidência como existe a possibilidade de ele entrar com um recurso para seguir em liberdade durante a campanha de disputa pela Casa Branca.

Condenação poderia prejudicar Trump juntos os indecisos

Uma pesquisa feita pela Politico/Ipsos em meados de março apontou que mais de um terço dos eleitores independentes estaria menos propenso a apoiar Trump no caso de uma condenação em Manhattan.

Estes votos seriam chave, caso a disputa siga a configuração da última sondagem feita pelo jornal The New York Times junto ao instituto Siena, e divulgada no final de semana. A pesquisa mostra Biden com 46% da preferência dos eleitores e Trump com 45% das intenções de voto.

Para além dos números, o clima em frente à Corte de Manhattan no começo do julgamento histórico foi muito mais tranquilo do que o burburinho causado pelo indiciamento neste mesmo processo, que lotou a praça em frente ao tribunal de militantes e jornalistas.

Os poucos apoiadores do ex-presidente presentes no local dizem que não acreditam que ele será preso e que o julgamento não passa de perseguição política. "Isso é como Stalin tentando colocar a oposição, os inimigos políticos na cadeia", opina a corretora de imóveis Donna Ingrassia.

As testemunhas-chave no processo

Por conta da demora na escolha do júri, espera-se que as testemunhas possam ser ouvidas somente a partir da semana que vem. Entre elas estão o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, que é uma peça chave neste processo, já que ele diz ter feito o pagamento do suborno. Além disso, Stormy Daniels, a pivô do caso, também deverá comparecer.

As novidades neste sentido são os nomes de Karen McDougal, uma modelo da Playboy que também diz ter tido um caso com o ex-presidente e recebido dinheiro por seu silêncio, além da responsável pela comunicação da campanha de Trump em 2016, Hope Hicks.

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Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York

Dos 96 potenciais candidatos que compareceram à corte nesta segunda, restaram apenas nove. A escolha do júri poderia levar dias.

Os cidadãos convocados a serem parte do corpo de jurados foram apresentados a Trump, aos advogados do caso, e ouviram um resumo do processo.

Na sequência, o juiz perguntou se alguém acreditava que não poderia ser justo e imparcial com o ex-presidente e mais de 50 levantaram a mão. Eles foram imediatamente dispensados.

Os jurados restantes responderam cada um a 42 perguntas, sobre seu histórico, sua opinião sobre o Trump e os meios de comunicação que utilizam para estarem informados.

A corte precisa encontrar 12 pessoas para formarem parte do jurado e outras seis para serem seus suplentes.

Risco de prisão

O ex-chefe da Casa Branca Trump está sendo acusado por 34 diferentes operações criminais envolvendo a falsificação de registros comerciais. Em uma delas, ele teria utilizado dinheiro de campanha para ocultar um caso com a atriz de filmes adultos, Stormy Daniels, delito pelo qual o processo ficou conhecido.

O juiz no caso, Juan Merchan, determinou que Trump deverá estar presente em todos os dias do julgamento, que tem uma duração estimada de 6 a 8 semanas. Caso descumpra esta determinação, o ex-presidente poderia ser preso.

Se for condenado, Trump poderia pegar até quatro anos de prisão, em uma pena cumprida em regime de liberdade condicional.

A condenação, porém, não só não o impediria de ser candidato à presidência como existe a possibilidade de ele entrar com um recurso para seguir em liberdade durante a campanha de disputa pela Casa Branca.

Condenação poderia prejudicar Trump juntos os indecisos

Uma pesquisa feita pela Politico/Ipsos em meados de março apontou que mais de um terço dos eleitores independentes estaria menos propenso a apoiar Trump no caso de uma condenação em Manhattan.

Estes votos seriam chave, caso a disputa siga a configuração da última sondagem feita pelo jornal The New York Times junto ao instituto Siena, e divulgada no final de semana. A pesquisa mostra Biden com 46% da preferência dos eleitores e Trump com 45% das intenções de voto.

Para além dos números, o clima em frente à Corte de Manhattan no começo do julgamento histórico foi muito mais tranquilo do que o burburinho causado pelo indiciamento neste mesmo processo, que lotou a praça em frente ao tribunal de militantes e jornalistas.

Os poucos apoiadores do ex-presidente presentes no local dizem que não acreditam que ele será preso e que o julgamento não passa de perseguição política. "Isso é como Stalin tentando colocar a oposição, os inimigos políticos na cadeia", opina a corretora de imóveis Donna Ingrassia.

As testemunhas-chave no processo

Por conta da demora na escolha do júri, espera-se que as testemunhas possam ser ouvidas somente a partir da semana que vem. Entre elas estão o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, que é uma peça chave neste processo, já que ele diz ter feito o pagamento do suborno. Além disso, Stormy Daniels, a pivô do caso, também deverá comparecer.

As novidades neste sentido são os nomes de Karen McDougal, uma modelo da Playboy que também diz ter tido um caso com o ex-presidente e recebido dinheiro por seu silêncio, além da responsável pela comunicação da campanha de Trump em 2016, Hope Hicks.

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