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Newsletter da Semana: O Capital mais importante para as empresas não é mais o Financeiro

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Bom dia!

Essa semana fiz um post no meu canal do Instagram comentando sobre o recente movimento do Nubank ao adquirir a startup Olivia.

Nele exploro a visão de que o principal propósito dessa aquisição foi ter acesso a infraestrutura de dados e, principalmente, trazer a capacitada equipe da Olivia composta por engenheiros, analistas e cientistas de dados para a estrutura do Nubank.

Finalizo esse post com uma visão cujas implicações quero explorar em mais detalhes nessa minha newsletter semanal.

A economia tradicional sempre teve como um dos seus pilares estratégicos o domínio de ativos físicos que conferiam vantagem competitiva as organizações. Esses ativos se traduzem, dentre outros, em instalações físicas, acesso privilegiado a matéria prima e o principal deles: capital financeiro.

Na nova economia, dirigida por uma complexidade crescente onde emergem inúmeras oportunidades advindas da inovação, ganha espaço um outro capital mais relevante do que os ativos físicos: o capital intelectual.

Não é à toa, como no caso citado e em outros inúmeros movimentos similares que acontecem em todo o mundo, uma empresa investe milhões de dólares interessada, sobretudo, na equipe da organização adquirida.

Esse é mais um ponto de inflexão do pensamento estratégico convencional e culmina com a necessidade mandatória de refletirmos sobre as implicações dessa nova dinâmica.

Se o acesso ao capital intelectual é a principal fonte de crescimento e sustentabilidade de uma organização, quais investimentos concretos você está realizando para alimentar essa fonte?

É altamente recomendável, por exemplo, que você constitua um pipeline intermitente de captação de talentos em seu negócio. Da mesma forma que você tem um funil de captação de clientes, você deve ter um funil de atração de colaboradores para seu projeto.

Além da atração, quais iniciativas concretas você tem para o desenvolvimento dos indivíduos que já estão em seu negócio? Não se trata aqui de – apenas – replicar os modelos clássicos de Universidade Corporativa mas, e principalmente, desenvolver estruturas de aprendizado na sua empresa que vise contribuir para a evolução da capacitação de cada indivíduo introjetando um novo repertório em sua realidade.

Lembre-se: toda empresa é uma empresa de educação.

Iniciativas de atração e desenvolvimento de talentos, no entanto, são engolidas por um sistema que é um dos alvos preferenciais de meus estudos: a cultura organizacional da empresa.

Mais uma vez reitero um risco que tem surgido cada vez mais nas reflexões estratégicas que promovo com líderes: contratamos por competências e demitimos por comportamento.

Como mitigar os riscos desse ciclo?

Definindo claramente a cultura organizacional de seu negócio e realizando contratações de pessoas que coadunam com os valores e crenças estabelecidos no seu negócio.

Sem um alinhamento cultural, a tendência é que a performance dos indivíduos não seja canalizada para a performance corporativa, pois haverá um desordenamento entre as visões individuais e do negócio.

A reflexão quanto a migração da adoção de estratégias orientadas ao fortalecimento de ativos físicos rumo a valorização de captura de capital intelectual é emergente.

Não se trata de um movimento trivial, tampouco, simples. Por esse motivo é mandatório que você reflita de forma prática sobre esse novo sistema para não ficar a margem de sua evolução.

Aliás, se você está preparado para executar um projeto de evolução da cultura de seu negócio, tenho um convite a lhe fazer. Atendendo a pedidos, eu e o José Salibi Neto resolvemos promover mais uma edição de nosso Bootcamp Transformação Cultural na Prática.

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Nele exploro a visão de que o principal propósito dessa aquisição foi ter acesso a infraestrutura de dados e, principalmente, trazer a capacitada equipe da Olivia composta por engenheiros, analistas e cientistas de dados para a estrutura do Nubank.

Finalizo esse post com uma visão cujas implicações quero explorar em mais detalhes nessa minha newsletter semanal.

A economia tradicional sempre teve como um dos seus pilares estratégicos o domínio de ativos físicos que conferiam vantagem competitiva as organizações. Esses ativos se traduzem, dentre outros, em instalações físicas, acesso privilegiado a matéria prima e o principal deles: capital financeiro.

Na nova economia, dirigida por uma complexidade crescente onde emergem inúmeras oportunidades advindas da inovação, ganha espaço um outro capital mais relevante do que os ativos físicos: o capital intelectual.

Não é à toa, como no caso citado e em outros inúmeros movimentos similares que acontecem em todo o mundo, uma empresa investe milhões de dólares interessada, sobretudo, na equipe da organização adquirida.

Esse é mais um ponto de inflexão do pensamento estratégico convencional e culmina com a necessidade mandatória de refletirmos sobre as implicações dessa nova dinâmica.

Se o acesso ao capital intelectual é a principal fonte de crescimento e sustentabilidade de uma organização, quais investimentos concretos você está realizando para alimentar essa fonte?

É altamente recomendável, por exemplo, que você constitua um pipeline intermitente de captação de talentos em seu negócio. Da mesma forma que você tem um funil de captação de clientes, você deve ter um funil de atração de colaboradores para seu projeto.

Além da atração, quais iniciativas concretas você tem para o desenvolvimento dos indivíduos que já estão em seu negócio? Não se trata aqui de – apenas – replicar os modelos clássicos de Universidade Corporativa mas, e principalmente, desenvolver estruturas de aprendizado na sua empresa que vise contribuir para a evolução da capacitação de cada indivíduo introjetando um novo repertório em sua realidade.

Lembre-se: toda empresa é uma empresa de educação.

Iniciativas de atração e desenvolvimento de talentos, no entanto, são engolidas por um sistema que é um dos alvos preferenciais de meus estudos: a cultura organizacional da empresa.

Mais uma vez reitero um risco que tem surgido cada vez mais nas reflexões estratégicas que promovo com líderes: contratamos por competências e demitimos por comportamento.

Como mitigar os riscos desse ciclo?

Definindo claramente a cultura organizacional de seu negócio e realizando contratações de pessoas que coadunam com os valores e crenças estabelecidos no seu negócio.

Sem um alinhamento cultural, a tendência é que a performance dos indivíduos não seja canalizada para a performance corporativa, pois haverá um desordenamento entre as visões individuais e do negócio.

A reflexão quanto a migração da adoção de estratégias orientadas ao fortalecimento de ativos físicos rumo a valorização de captura de capital intelectual é emergente.

Não se trata de um movimento trivial, tampouco, simples. Por esse motivo é mandatório que você reflita de forma prática sobre esse novo sistema para não ficar a margem de sua evolução.

Aliás, se você está preparado para executar um projeto de evolução da cultura de seu negócio, tenho um convite a lhe fazer. Atendendo a pedidos, eu e o José Salibi Neto resolvemos promover mais uma edição de nosso Bootcamp Transformação Cultural na Prática.

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