Morning Gallo #0429: Ações asiáticas fecham em queda; Futuros em NY avançam próximos da estabilidade

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A sexta-feira foi perdas generalizadas para as bolsas asiáticas (exceção ao índice Nikkei, do Japão), enquanto os futuros em Wall Street e os recém abertos mercados da Europa operando na direção contrária, com as ações chinesas lideraram as quedas na Ásia, com o yuan a cair para a mínima de quatro meses.

O índice Hang Seng Tech caiu mais de 3%, a queda mais acentuada em mais de duas semanas, enquanto o índice CSI 300 da China caiu 0,9%. As ações australianas e coreanas também caíram. Um indicador das ações da região atingiu o nível mais alto em quase dois anos na sessão anterior.

O dólar deverá ter a sua melhor semana desde Janeiro, subindo face a quase todos os seus pares do G10 e subindo face a algumas moedas emergentes da Ásia, uma vez que uma redução inesperada da taxa por parte do Banco Nacional Suíço na quinta-feira estimulou especulações de que outros grandes bancos centrais reduzirão as suas taxas mais rapidamente do que o Federal Reserve.

Os dados econômicos dos EUA apoiaram o argumento de que o Fed pode ser forçado a recuar nas suas previsões de redução das taxas, um dia depois de o banco central ter indicado três cortes de 25 pontos base em 2024. Dados da habitação, da indústria transformadora e do mercado de trabalho divulgados quinta-feira apontaram para uma economia resiliente que poderá levar o Fed a reduzir as taxas de juro mais lentamente do que o mercado espera.

Por aqui, a quinta-feira foi de realização de lucros, com o Ibovespa fechando a sessão em baixa de 0,75%, aos 128.158,57 pontos, uma perda de 966,26 pontos. O dólar ficou praticamente estável, com leve alta de 0,09%, a R$ 4,97, enquanto os DIs (juros futuros) avançaram forte, na faixa de 0,9%, na curva longa, em movimento similar aos Treasuries nos EUA.

Os investidores digeriram o comunicado do Copom, que saiu na quarta-feira, após o fechamento do mercado. O Comitê mudou o direcionamento ao antever corte na mesma intensidade, de 0,50, pp, apenas na próxima reunião, em maio. Desde agosto, a orientação era de novos cortes equivalentes nas próximas reuniões, no plural.

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