Morning Gallo #0539: Futuros recuam em NY após feriado do dia do trabalho nos EUA

Morning Gallo

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A terça-feira foi de perdas para as principais bolsas asiáticas (exceção ao índice Nikkei), mesmo caminho apontado pelos futuros em Wall Street, enquanto os investidores se preparam para a divulgação de dados que oferecerão informações sobre a saúde da economia dos EUA e a trajetória das taxas de juro do Federal Reserve.

O Stoxx 600 da Europa cai 0,2%, com as mineradoras entre os destaques negativos, refletindo os preços mais baixos das matérias-primas. Por aqui, o Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira, com a Vale exercendo a maior pressão negativa devido ao declínio dos futuros do minério de ferro na China, enquanto a Azul voltou a despencar, refletindo a persistente preocupação do mercado com o elevado nível de alavancagem da companhia aérea e as possíveis alternativas para lidar com a situação.

O principal índice do mercado acionário brasileiro recuou 0,81%, fechando aos 134.906,07 pontos, após atingir uma máxima de 136.003,81 pontos e uma mínima de 134.496,71 pontos ao longo do dia. O volume financeiro totalizou 14 bilhões de reais, impactado pelo fechamento do mercado norte-americano devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos.

Essa queda ocorreu após o Ibovespa registrar um ganho de 6,5% em agosto, seu melhor desempenho mensal desde novembro do ano passado (+12,5%), quando renovou topos históricos, sustentado principalmente pelo fluxo de capital externo para ações na B3, impulsionado por expectativas em torno das políticas do Federal Reserve.

Neste contexto, os números do mercado de trabalho dos Estados Unidos em agosto, especialmente o payroll que será divulgado na sexta-feira, podem ser determinantes para solidificar as expectativas sobre a próxima decisão do Fed no dia 18, particularmente em relação à magnitude de um corte amplamente esperado.

A partir desta segunda-feira, o Ibovespa passou a ter uma nova composição, que vigorará até o final do ano, incluindo as ações de Auren, Caixa Seguridade e Santos Brasil, e excluindo os papeis de Dexco e Grupo Soma, totalizando 86 papéis de 83 empresas.