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A dor de não sentir-se amado ou aceito | #009 | PODCAST O CORPO FALA | EMANUELY MARTINELI

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Rejeitar significa resistir, desprezar ou recusar, o que podemos traduzir em “não amar” algo ou alguém. Essa ferida nasce da rejeição dos pais para com seus filhos ou, às vezes, por se sentirem rejeitados por seus progenitores, professores, parentes e pessoas de convívio próximo, mas sem realmente haver intenção por parte deles.

Por exemplo, uma criança que ficou muito tempo sozinha, mesmo não havendo sentimento de rejeição por parte de seus pais mas que precisaram deixa-la só para poderem trabalhar, pode interpretar como rejeição e levar por algum tempo as sequelas.

Em outro exemplo a pessoa teve pais que não a elogiavam quando realizava uma tarefa bem feita, talvez por inabilidades destes pais e não por falta de amor, pode promover sentimentos de rejeição.

Nos casos de superproteção, além da faceta superficial mascarada de amor, a criança pensa que é rejeitada por não ser aceita como é. A mensagem que chega a ela é de que suas capacidades não são válidas e por isso ela precisa ser protegida. Claro que estes exemplos falam de possibilidades, de forma alguma haveria correspondência direta destes comportamentos dos pais quanto à instalação de sentimento de rejeição em seus filhos.

Diante das primeiras experiências de rejeição, a pessoa começa a criar uma máscara para se proteger deste sentimento tão comovente, que está ligado à desvalorização de si mesmo e que se caracteriza por uma personalidade tímida, segundo as pesquisas realizadas por Lise Bourbeau. Assim, a primeira reação da pessoa que se sente rejeitada será fugir, por isso não é de se surpreender que crianças que se sintam rejeitadas inventem um mundo imaginário.

A pessoa que sofre da ferida da rejeição se caracteriza por se desvalorizar e buscar a perfeição a todo custo. Esta situação vai levar a pessoa a uma busca constante de reconhecimento pelos outros, desejo que vai demorar a ser saciado. Tanto faz, o que você escolher está ótimo para mim. Muitas vezes a rejeição é traduzida como descaso ou desmerecimento. Dessa maneira, é normal que a pessoa prefira a solidão, porque se ela receber muita atenção, existirão mais possibilidades de ser desprezada.

Muitas vezes a rejeição percebida pode não ser real, mas a pessoa fragilizada por seus sentimentos internos pode “ver” rejeição onde talvez não esteja ocorrendo. Algumas vezes a pessoa sofreu rejeição em outros momentos de sua vida, foi dolorido e deixou marcas de forma a faze-la ver rejeição onde pode não estar ocorrendo.

É possível que certas ações possam ser interpretadas como comportamentos de rejeição por parte das outras pessoas por haver um viés interno que distorce a percepção, como por exemplo não ser convidada para festa de um amigo onde apenas os familiares deste amigo estarão presentes. Neste caso ele não foi rejeitado porque sua participação não estaria no perfil desta festa.

A ferida da rejeição pode ser curada prestando uma atenção especial à autoestima, começando a se valorizar e a reconhecer por si mesmo, sem precisar da aprovação dos demais. Para isso: Um passo fundamental é aceitar a ferida como parte de si mesmo para poder liberar todos os sentimentos presos a ela. Se negarmos a presença do nosso sofrimento, não poderemos trabalhar para curá-lo. Uma vez aceita, o passo seguinte é perdoar para se libertar do passado.

Em primeiro lugar, a nós pela forma como tratamos a nós mesmos, e em segundo lugar, aos demais, porque as pessoas que nos feriram provavelmente também sofriam de alguma dor ou experiência profunda de dor.

Começar a se tratar com amor e se priorizar. Prestar atenção a nós mesmos e dar amor a si próprio. O valor que merecemos é uma necessidade emocional imprescindível para continuar crescendo.

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Por exemplo, uma criança que ficou muito tempo sozinha, mesmo não havendo sentimento de rejeição por parte de seus pais mas que precisaram deixa-la só para poderem trabalhar, pode interpretar como rejeição e levar por algum tempo as sequelas.

Em outro exemplo a pessoa teve pais que não a elogiavam quando realizava uma tarefa bem feita, talvez por inabilidades destes pais e não por falta de amor, pode promover sentimentos de rejeição.

Nos casos de superproteção, além da faceta superficial mascarada de amor, a criança pensa que é rejeitada por não ser aceita como é. A mensagem que chega a ela é de que suas capacidades não são válidas e por isso ela precisa ser protegida. Claro que estes exemplos falam de possibilidades, de forma alguma haveria correspondência direta destes comportamentos dos pais quanto à instalação de sentimento de rejeição em seus filhos.

Diante das primeiras experiências de rejeição, a pessoa começa a criar uma máscara para se proteger deste sentimento tão comovente, que está ligado à desvalorização de si mesmo e que se caracteriza por uma personalidade tímida, segundo as pesquisas realizadas por Lise Bourbeau. Assim, a primeira reação da pessoa que se sente rejeitada será fugir, por isso não é de se surpreender que crianças que se sintam rejeitadas inventem um mundo imaginário.

A pessoa que sofre da ferida da rejeição se caracteriza por se desvalorizar e buscar a perfeição a todo custo. Esta situação vai levar a pessoa a uma busca constante de reconhecimento pelos outros, desejo que vai demorar a ser saciado. Tanto faz, o que você escolher está ótimo para mim. Muitas vezes a rejeição é traduzida como descaso ou desmerecimento. Dessa maneira, é normal que a pessoa prefira a solidão, porque se ela receber muita atenção, existirão mais possibilidades de ser desprezada.

Muitas vezes a rejeição percebida pode não ser real, mas a pessoa fragilizada por seus sentimentos internos pode “ver” rejeição onde talvez não esteja ocorrendo. Algumas vezes a pessoa sofreu rejeição em outros momentos de sua vida, foi dolorido e deixou marcas de forma a faze-la ver rejeição onde pode não estar ocorrendo.

É possível que certas ações possam ser interpretadas como comportamentos de rejeição por parte das outras pessoas por haver um viés interno que distorce a percepção, como por exemplo não ser convidada para festa de um amigo onde apenas os familiares deste amigo estarão presentes. Neste caso ele não foi rejeitado porque sua participação não estaria no perfil desta festa.

A ferida da rejeição pode ser curada prestando uma atenção especial à autoestima, começando a se valorizar e a reconhecer por si mesmo, sem precisar da aprovação dos demais. Para isso: Um passo fundamental é aceitar a ferida como parte de si mesmo para poder liberar todos os sentimentos presos a ela. Se negarmos a presença do nosso sofrimento, não poderemos trabalhar para curá-lo. Uma vez aceita, o passo seguinte é perdoar para se libertar do passado.

Em primeiro lugar, a nós pela forma como tratamos a nós mesmos, e em segundo lugar, aos demais, porque as pessoas que nos feriram provavelmente também sofriam de alguma dor ou experiência profunda de dor.

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