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Episódio 2.4: Sobre um romance genial de Manoel Carlos Karam

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O tema deste episódio é o livro "Algum tempo depois", de Manoel Carlos Karam (1947–2007). Publicado pela Arte e Letra em 2014, esse romance póstumo é um exemplo notável da literatura de Karam, um catarinense que viveu quatro décadas em Curitiba. (Ele dizia que saiu de Rio do Sul rumo a Paris e parou para pernoitar em Curitiba.)
Leitor e admirador de Samuel Beckett, Karam escreveu pelo menos 20 peças teatrais – uma delas, "Ovos não têm janela", foi recentemente montada em Curitiba – e 13 livros. Esse interesse pelo autor irlandês de "Esperando Godot" é evidente não só nos textos para o palco, mas também no romance "Algum tempo depois".
No livro, habitamos a cabeça de um homem que trabalha num escritório de atividades suspeitas, com uma esposa que viaja para cidades europeias e volta carregada de vinhos (e ele sente saudades dela). É sobre a rotina desse homem que fala o livro, das pequenas coisas que acontecem ou deixam de acontecer ao longo da vida.
Nas palavras de Bruno Karam, filho do escritor, se Paulo Leminski é rock and roll, Manoel Carlos Karam é jazz. Gênero musical que, aliás, ele ouvia enquanto escrevia (Karam era fã de Miles Davis, entre vários outros músicos).
Assim como outros autores de Curitiba, Karam também foi descoberto e cultuado por figuras de destaque da literatura brasileira – gente como Joca Reiners Terron, escritor por trás da editora Ciência do Acidente, e Marçal Aquino. Karam é um escritor ousado na simplicidade (aparente) do texto. Nas palavras do editor Thiago Tizzot: "Quando você vê o trabalho que tem por trás [do texto], para construir essa aparente simplicidade, é genial".
Na conversa, Bruno Karam fala sobre virar o curador da obra do pai, sobre a experiência de ler o pai e também sobre as influências musicais do autor. "Algum tempo depois", de Manoel Carlos Karam, faz parte da campanha do Plural com a Arte e Letra. Você assina o jornal e ganha livros de escritoras e escritores curitibanos (saiba mais sobre a campanha aqui).
"Algum tempo depois", de Manoel Carlos Karam. Arte & Letra, 176 páginas, R$ 40. Romance. Outras informações sobre o livro, aqui.
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Leitor e admirador de Samuel Beckett, Karam escreveu pelo menos 20 peças teatrais – uma delas, "Ovos não têm janela", foi recentemente montada em Curitiba – e 13 livros. Esse interesse pelo autor irlandês de "Esperando Godot" é evidente não só nos textos para o palco, mas também no romance "Algum tempo depois".
No livro, habitamos a cabeça de um homem que trabalha num escritório de atividades suspeitas, com uma esposa que viaja para cidades europeias e volta carregada de vinhos (e ele sente saudades dela). É sobre a rotina desse homem que fala o livro, das pequenas coisas que acontecem ou deixam de acontecer ao longo da vida.
Nas palavras de Bruno Karam, filho do escritor, se Paulo Leminski é rock and roll, Manoel Carlos Karam é jazz. Gênero musical que, aliás, ele ouvia enquanto escrevia (Karam era fã de Miles Davis, entre vários outros músicos).
Assim como outros autores de Curitiba, Karam também foi descoberto e cultuado por figuras de destaque da literatura brasileira – gente como Joca Reiners Terron, escritor por trás da editora Ciência do Acidente, e Marçal Aquino. Karam é um escritor ousado na simplicidade (aparente) do texto. Nas palavras do editor Thiago Tizzot: "Quando você vê o trabalho que tem por trás [do texto], para construir essa aparente simplicidade, é genial".
Na conversa, Bruno Karam fala sobre virar o curador da obra do pai, sobre a experiência de ler o pai e também sobre as influências musicais do autor. "Algum tempo depois", de Manoel Carlos Karam, faz parte da campanha do Plural com a Arte e Letra. Você assina o jornal e ganha livros de escritoras e escritores curitibanos (saiba mais sobre a campanha aqui).
"Algum tempo depois", de Manoel Carlos Karam. Arte & Letra, 176 páginas, R$ 40. Romance. Outras informações sobre o livro, aqui.
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