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IA e insourcing, brand safety Google + Elon Musk e a regulamentação e inovação na IA – e165s01

 
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No episódio 165 falamos de IA e insourcing, brand safety Google e os comentários de Elon Musk e a regulamentação e inovação na IA.

Episódio de: 11 de Dezembro, 2023

Download do podcast

Miguel

Insourcing – Os novos heróis da automatização!

Fui a uma conferência grande sobre inteligência artificial onde se falou de machine learning, inteligência artificial generativa, automatização inteligente, digital twins, e outros dos temas que agora estão a ser muito debatidos.

Voltei meio abananado…tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo.

Ainda estou naquela fase do evento em que parece que ouvi imenso, depois parece que não ouvi nada, e agora finalmente estou a começar a conseguir fazer com que algumas coisas façam sentido…mas sinceramente ainda não tive tempo desde que voltei de organizar as ideias todas…mas vou falando de algumas delas quando for conveniente.

De qualquer forma deixo aqui uma tendência que me pareceu super interessante:

Literalmente todas as apresentações começavam com um disclaimer do género: “Atenção a inteligência artificial não te vai tirar o emprego…quem te vai tirar o emprego é alguém que utiliza inteligência artificial”.

A conversa era sempre igual mas depois o que viamos a seguir era literalmente sobre como automatizar tarefas que até agora só podiam ser desempenhadas por humanos.

Mas pronto isso é outra conversa filosófica…mas agora uma tendência que achei super interessante:

Vamos começar a ver uma passagem de outsourcing para insourcing…e vão surgir novos heróis e líderes de produtividade nas empresas!

O novo herói da inovação e otimização das empresas não vai ser alguém do departamento de informática…

…nem tão pouco vai ser de uma agência externa de software ou marketing digital…

O herói da produtividade vai ser o Ricardo do armazém, a Cátia da contabilidade ou o Júlio do apoio ao cliente.

Vão ser as pessoas que metem diariamente a mão na massa e conhecem profundamente os problemas do dia-a-dia que agora munidos de alguma criatividade, tempo e ferramentas que utilizam inteligência artificial vão desenvolver soluções que tornam o seu próprio trabalho mais fácil.

Isto não vai acontecer de um dia para o outro…mas vai começar a acontecer gradualmente nos próximos 2 ou 3 anos…quando o office pirata de 2010 começar a ser actualizado para um office original que já tem copilot…

e quando o mindset nas empresas começar a ser “Existe alguma forma de fazer isto automaticamente?” “Qual é a app que se usa para fazer isto”?

Ou seja…isto é a melhor oportunidade de sempre para colaboradores de empresas que sem qualquer conhecimento aprofundado de IT ou programação poderem desenvolver automatizações e tornarem-se os líderes da inovação na empresa…aumentando assim o seu valor para a empresa €€€.

Vi uma apresentação muito gira dos tipos da Skoda, a marca de automóveis, de como em 2019 alguém teve a ideia de começar a automatizar algumas das pequenas tarefas administrativas, e agora basicamente essa pessoa já lidera um departamento com 8 pessoas só a produzir automatizações para a administração da skoda.

O sucesso das automatizações é geralmente medido pelo número de horas de trabalho poupados, o que pode significar também uma diminuição do número de empregados para determinada tarefa ou departamento.

Claro que vamos ver nas empresas imensas pessoas que vão tentar evitar ao máximo brincar e explorar com inovações…

Mas caros amigos…o futuro do mercado de trabalho pertence aqueles que não vão ter medo de experimentar..e têm lideres que os vão incentivar a experimentar.

Agora a questão para o painel:

  • Acreditam que os nossos lideres estão preparados para incentivar os colaboradores a tentarem inventar e inovar novas formas de trabalhar?

  • Acreditam que os trabalhadores em Portugal têm o mindset para inovar e automatizar os seus trabalhos…ou vão ser vencidos pelo medo de que podem estar a cavar a sua própria sepultura?

  • O que acham desta ideia de outsourcing vs insourcing?

Diogo

Bem esta semana havia tanta coisa para falar e queria ter trazido uma análise sobre 1 ano de existência do ChatGPT ou o facto de ter sido uma das maiores Black Fridays das história mas as mais recentes notícias sobre os anúncios em sites pornográfios do Google Ads e os comentários do Sr. Musk não me permitiram falar disso. Sendo assim, venho então falar desses dois assuntos, de Brand Safety e resultados a qualquer custo.

Então para contexto, na semana passada a Adnalytics fez um relatório, que está, claro, em marketingporidiotas.pt super detalhado sobre anúncios de mais de 60 marcas e organizações que aparecerem em sites pornográficos, sites extremistas e sites de pirataria. E não pensem que são apenas organizações pequenas que não sabem anunciar em Google Ads, entre as mais de 60 organizações no estudo estavam marcas como a Samsung, Uber, Microsoft e Apple e também instituições como a União Europeia, a força aérea dos estados unidos, força aérea britânica e jornais como o Wall Street Journal o New York Times entre outros. Atenção isto são só alguns dos exemplos há muito mais marcas, incluindo a Google que também estava a anunciar neste tipo de websites.

A isto há que juntar os argumentos do Sr. Elon Musk fez na conferência Book Summit da New York Times 2023 onde referiu o seguinte comentário:
(áudio) Elon Musk
Então em Português o que ele disse foi: não anunciem, não me chantagiem com dinheiro, vão se lixar, olá Bob.
Onde o “olá Bob”, é o CEO da Disney que deixou de anunciar na plataforma no mês passado e que tinha estado na conferência. Este é um excerto de uma entrevista de uma hora e meia e mais uma vez têm o link no nosso site.

Enfim, claro que o Sr. Musk não percebe que não tem só a haver com os seus comentários percebidos como anti-semíticos e não percebe que tem a haver sim com a segurança da marca e onde a marca não quer estar associada por não considerar ser um local seguro a anunciar. Porque como referido na entrevista, o seu comentário impulsionou muitos mais comentários claramente anti-semíticos.

E isso é que chamamos Brand Safety, ou segurança da marca.

Enfim, havia muito para explorar na entrevista do Sr. Musk onde ele ainda afirma que a falta de publicidade na plataforma irá levar a plataforma à falência e ele não a vai salvar com o seu dinheiro.

Mas quero falar da razão que realmente leva os anunciantes a deixarem cada vez mais a X que é a falta de brand safety na plataforma que pelos vistos não parece afetar tanto a Google. Porque desde então, a Apple, que esteve também entre as marcas que saíram do Twitter como anunciantes por não ser uma plataforma Brand Safe, não anunciou que irá deixar de anunciar em Google Ads.

E digo-vos uma coisa, a razão por estas marcas estarem a anunciar em Google Ads nestes sites porno, piratas, etc. É porque as campanhas de performance máxima de Google Ads não nos deixam excluir sites onde não queremos anunciar e essas campanhas, por norma, para grandes investimentos têm uma melhor performance do que uma campanha normal em Google Ads.

E essa é a minha questão para vocês, será que vale tudo em nome de uma conversão? Ou seja, anunciemos todos no X ou noutra plataforma qualquer, desde que haja performance porque os utilizadores irão perceber que a marca não se está a associar ao conteúdo? Vale tudo em nome da performance?

Elon Musk on Advertisers, Trust and the “Wild Storm” in His Mind | DealBook Summit 2023 – YouTube

Does a lack of transparency create brand safety concerns for search advertisers? (adalytics.io)

Fred

Temos falado em vários episódios sobre como a inteligência artificial, especialmente a generativa, tem transformado mundos, negócios, desafia fronteiras, a mais recente esta semana foi o texto para video, mas no fundo independente da funcionalidade, a corrida global para domar os seus potenciais perigos é mais intensa do que nunca.

Líderes europeus, norte-americanos e de outras nações esforçam-se por responder a esta evolução tecnológica rápida, mas as políticas estão atrasadas em relação à inovação.

A realidade é perturbadora:

a IA está a evoluir mais rapidamente do que exemplos anteriores de tecnologia que já mostravam o quão dificiil e atrasadas eram as suas capacidades de regulação.

A União Europeia, uma vez aplaudida pelo seu projeto pioneiro de 125 páginas para regular a IA em abril de 2021, viu-se desorientada com a chegada do ChatGPT, um chatbot assustadoramente humanoide que não estava contemplado na lei proposta.

O ChatGPT, com a sua capacidade de gerar respostas próprias, revelou uma lacuna significativa nas políticas da UE.

Legisladores trocaram chamadas e mensagens, debateram como preencher essa lacuna, enquanto executivos de tecnologia alertavam para o risco de regulamentações excessivamente agressivas colocarem a Europa em desvantagem económica.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, a resposta à IA tem sido fragmentada. O Presidente Biden emitiu uma ordem executiva sobre os efeitos da IA na segurança nacional, mas uma legislação concreta ainda está por vir.

No Japão, diretrizes não vinculativas estão a ser elaboradas, enquanto a China impôs restrições a certos tipos de IA.

A saber: a União Europeia avançou com a uma nova lei, the A.I. Act, apesar de disputas sobre como lidar com os criadores dos sistemas de IA mais recentes. O primeiro ministro inglês Rishi Sunak , que organizou o mês passado a A.I. Safety Summit que juntou 28 países referia. “”A urgência resulta do facto de haver uma questão real de saber se os governos estão equipados para lidar com os riscos e atenuá-los.”

Prevê-se que um acordo final possa restringir certos usos arriscados da tecnologia e criar requisitos de transparência sobre como os sistemas subjacentes funcionam.

E, num movimento paralelo, a Google lança a sua resposta ao ChatGPT com o Bard, impulsionado pela nova tecnologia IA chamada Gemini. Esta inovação promete maior precisão e uma simulação mais próxima do raciocínio humano em algumas situações.

No entanto, a ausência de regras uniformes deixa um vácuo.

Empresas como Google, Meta, Microsoft e OpenAI, que fabrica o ChatGPT, têm sido deixadas a policiar-se, enquanto correm para criar e lucrar com sistemas avançados de IA.

Muitas empresas preferem códigos de conduta não vinculativos que lhes permitem acelerar o desenvolvimento.

Pergunta:

Será que a regulação atual da IA é suficiente para acompanhar a sua evolução rápida e imprevisível?

Qual o papel que a União Europeia e outras potências globais devem desempenhar na criação de um quadro regulamentar eficaz para a IA?

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.

O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.

O conteúdo IA e insourcing, brand safety Google + Elon Musk e a regulamentação e inovação na IA – e165s01 aparece primeiro em Podcast Marketing por Idiotas.

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No episódio 165 falamos de IA e insourcing, brand safety Google e os comentários de Elon Musk e a regulamentação e inovação na IA.

Episódio de: 11 de Dezembro, 2023

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Miguel

Insourcing – Os novos heróis da automatização!

Fui a uma conferência grande sobre inteligência artificial onde se falou de machine learning, inteligência artificial generativa, automatização inteligente, digital twins, e outros dos temas que agora estão a ser muito debatidos.

Voltei meio abananado…tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo.

Ainda estou naquela fase do evento em que parece que ouvi imenso, depois parece que não ouvi nada, e agora finalmente estou a começar a conseguir fazer com que algumas coisas façam sentido…mas sinceramente ainda não tive tempo desde que voltei de organizar as ideias todas…mas vou falando de algumas delas quando for conveniente.

De qualquer forma deixo aqui uma tendência que me pareceu super interessante:

Literalmente todas as apresentações começavam com um disclaimer do género: “Atenção a inteligência artificial não te vai tirar o emprego…quem te vai tirar o emprego é alguém que utiliza inteligência artificial”.

A conversa era sempre igual mas depois o que viamos a seguir era literalmente sobre como automatizar tarefas que até agora só podiam ser desempenhadas por humanos.

Mas pronto isso é outra conversa filosófica…mas agora uma tendência que achei super interessante:

Vamos começar a ver uma passagem de outsourcing para insourcing…e vão surgir novos heróis e líderes de produtividade nas empresas!

O novo herói da inovação e otimização das empresas não vai ser alguém do departamento de informática…

…nem tão pouco vai ser de uma agência externa de software ou marketing digital…

O herói da produtividade vai ser o Ricardo do armazém, a Cátia da contabilidade ou o Júlio do apoio ao cliente.

Vão ser as pessoas que metem diariamente a mão na massa e conhecem profundamente os problemas do dia-a-dia que agora munidos de alguma criatividade, tempo e ferramentas que utilizam inteligência artificial vão desenvolver soluções que tornam o seu próprio trabalho mais fácil.

Isto não vai acontecer de um dia para o outro…mas vai começar a acontecer gradualmente nos próximos 2 ou 3 anos…quando o office pirata de 2010 começar a ser actualizado para um office original que já tem copilot…

e quando o mindset nas empresas começar a ser “Existe alguma forma de fazer isto automaticamente?” “Qual é a app que se usa para fazer isto”?

Ou seja…isto é a melhor oportunidade de sempre para colaboradores de empresas que sem qualquer conhecimento aprofundado de IT ou programação poderem desenvolver automatizações e tornarem-se os líderes da inovação na empresa…aumentando assim o seu valor para a empresa €€€.

Vi uma apresentação muito gira dos tipos da Skoda, a marca de automóveis, de como em 2019 alguém teve a ideia de começar a automatizar algumas das pequenas tarefas administrativas, e agora basicamente essa pessoa já lidera um departamento com 8 pessoas só a produzir automatizações para a administração da skoda.

O sucesso das automatizações é geralmente medido pelo número de horas de trabalho poupados, o que pode significar também uma diminuição do número de empregados para determinada tarefa ou departamento.

Claro que vamos ver nas empresas imensas pessoas que vão tentar evitar ao máximo brincar e explorar com inovações…

Mas caros amigos…o futuro do mercado de trabalho pertence aqueles que não vão ter medo de experimentar..e têm lideres que os vão incentivar a experimentar.

Agora a questão para o painel:

  • Acreditam que os nossos lideres estão preparados para incentivar os colaboradores a tentarem inventar e inovar novas formas de trabalhar?

  • Acreditam que os trabalhadores em Portugal têm o mindset para inovar e automatizar os seus trabalhos…ou vão ser vencidos pelo medo de que podem estar a cavar a sua própria sepultura?

  • O que acham desta ideia de outsourcing vs insourcing?

Diogo

Bem esta semana havia tanta coisa para falar e queria ter trazido uma análise sobre 1 ano de existência do ChatGPT ou o facto de ter sido uma das maiores Black Fridays das história mas as mais recentes notícias sobre os anúncios em sites pornográfios do Google Ads e os comentários do Sr. Musk não me permitiram falar disso. Sendo assim, venho então falar desses dois assuntos, de Brand Safety e resultados a qualquer custo.

Então para contexto, na semana passada a Adnalytics fez um relatório, que está, claro, em marketingporidiotas.pt super detalhado sobre anúncios de mais de 60 marcas e organizações que aparecerem em sites pornográficos, sites extremistas e sites de pirataria. E não pensem que são apenas organizações pequenas que não sabem anunciar em Google Ads, entre as mais de 60 organizações no estudo estavam marcas como a Samsung, Uber, Microsoft e Apple e também instituições como a União Europeia, a força aérea dos estados unidos, força aérea britânica e jornais como o Wall Street Journal o New York Times entre outros. Atenção isto são só alguns dos exemplos há muito mais marcas, incluindo a Google que também estava a anunciar neste tipo de websites.

A isto há que juntar os argumentos do Sr. Elon Musk fez na conferência Book Summit da New York Times 2023 onde referiu o seguinte comentário:
(áudio) Elon Musk
Então em Português o que ele disse foi: não anunciem, não me chantagiem com dinheiro, vão se lixar, olá Bob.
Onde o “olá Bob”, é o CEO da Disney que deixou de anunciar na plataforma no mês passado e que tinha estado na conferência. Este é um excerto de uma entrevista de uma hora e meia e mais uma vez têm o link no nosso site.

Enfim, claro que o Sr. Musk não percebe que não tem só a haver com os seus comentários percebidos como anti-semíticos e não percebe que tem a haver sim com a segurança da marca e onde a marca não quer estar associada por não considerar ser um local seguro a anunciar. Porque como referido na entrevista, o seu comentário impulsionou muitos mais comentários claramente anti-semíticos.

E isso é que chamamos Brand Safety, ou segurança da marca.

Enfim, havia muito para explorar na entrevista do Sr. Musk onde ele ainda afirma que a falta de publicidade na plataforma irá levar a plataforma à falência e ele não a vai salvar com o seu dinheiro.

Mas quero falar da razão que realmente leva os anunciantes a deixarem cada vez mais a X que é a falta de brand safety na plataforma que pelos vistos não parece afetar tanto a Google. Porque desde então, a Apple, que esteve também entre as marcas que saíram do Twitter como anunciantes por não ser uma plataforma Brand Safe, não anunciou que irá deixar de anunciar em Google Ads.

E digo-vos uma coisa, a razão por estas marcas estarem a anunciar em Google Ads nestes sites porno, piratas, etc. É porque as campanhas de performance máxima de Google Ads não nos deixam excluir sites onde não queremos anunciar e essas campanhas, por norma, para grandes investimentos têm uma melhor performance do que uma campanha normal em Google Ads.

E essa é a minha questão para vocês, será que vale tudo em nome de uma conversão? Ou seja, anunciemos todos no X ou noutra plataforma qualquer, desde que haja performance porque os utilizadores irão perceber que a marca não se está a associar ao conteúdo? Vale tudo em nome da performance?

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Does a lack of transparency create brand safety concerns for search advertisers? (adalytics.io)

Fred

Temos falado em vários episódios sobre como a inteligência artificial, especialmente a generativa, tem transformado mundos, negócios, desafia fronteiras, a mais recente esta semana foi o texto para video, mas no fundo independente da funcionalidade, a corrida global para domar os seus potenciais perigos é mais intensa do que nunca.

Líderes europeus, norte-americanos e de outras nações esforçam-se por responder a esta evolução tecnológica rápida, mas as políticas estão atrasadas em relação à inovação.

A realidade é perturbadora:

a IA está a evoluir mais rapidamente do que exemplos anteriores de tecnologia que já mostravam o quão dificiil e atrasadas eram as suas capacidades de regulação.

A União Europeia, uma vez aplaudida pelo seu projeto pioneiro de 125 páginas para regular a IA em abril de 2021, viu-se desorientada com a chegada do ChatGPT, um chatbot assustadoramente humanoide que não estava contemplado na lei proposta.

O ChatGPT, com a sua capacidade de gerar respostas próprias, revelou uma lacuna significativa nas políticas da UE.

Legisladores trocaram chamadas e mensagens, debateram como preencher essa lacuna, enquanto executivos de tecnologia alertavam para o risco de regulamentações excessivamente agressivas colocarem a Europa em desvantagem económica.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, a resposta à IA tem sido fragmentada. O Presidente Biden emitiu uma ordem executiva sobre os efeitos da IA na segurança nacional, mas uma legislação concreta ainda está por vir.

No Japão, diretrizes não vinculativas estão a ser elaboradas, enquanto a China impôs restrições a certos tipos de IA.

A saber: a União Europeia avançou com a uma nova lei, the A.I. Act, apesar de disputas sobre como lidar com os criadores dos sistemas de IA mais recentes. O primeiro ministro inglês Rishi Sunak , que organizou o mês passado a A.I. Safety Summit que juntou 28 países referia. “”A urgência resulta do facto de haver uma questão real de saber se os governos estão equipados para lidar com os riscos e atenuá-los.”

Prevê-se que um acordo final possa restringir certos usos arriscados da tecnologia e criar requisitos de transparência sobre como os sistemas subjacentes funcionam.

E, num movimento paralelo, a Google lança a sua resposta ao ChatGPT com o Bard, impulsionado pela nova tecnologia IA chamada Gemini. Esta inovação promete maior precisão e uma simulação mais próxima do raciocínio humano em algumas situações.

No entanto, a ausência de regras uniformes deixa um vácuo.

Empresas como Google, Meta, Microsoft e OpenAI, que fabrica o ChatGPT, têm sido deixadas a policiar-se, enquanto correm para criar e lucrar com sistemas avançados de IA.

Muitas empresas preferem códigos de conduta não vinculativos que lhes permitem acelerar o desenvolvimento.

Pergunta:

Será que a regulação atual da IA é suficiente para acompanhar a sua evolução rápida e imprevisível?

Qual o papel que a União Europeia e outras potências globais devem desempenhar na criação de um quadro regulamentar eficaz para a IA?

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.

O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.

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