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#422 Melhores (ou piores) momentos do debate Globo #Eleições2022 | Bate-papo eleitoral e o desafio do Cafeokê Lula lá

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SEXTA, 30/09/2022: A Globo realizou ontem o último debate entre os candidatos e candidatas à presidência antes da eleição. Participaram do debate corujão os cabeças de chapa dos partidos que têm pelo menos 5 deputados federais.
Por essa regra, foram excluídas Sofia Manzano (PCB), Vera Lúcia (PSTU), Leo Péricles (UP) e Eymael (DC). Estavam dentro dos estúdios da emissora no Rio de Janeiro Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Felipe d’Avila (Novo), Kelmon Souza, o padre fake, (PTB), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil). Do lado de fora, debaixo de chuva, Leo Péricles protestava contra a regra que exclui candidatos de partidos sem representação na Câmara.
O debate foi mediado por William Bonner, apresentador do Jornal Nacional, começou às 22h30 e terminou quase às 2h da manhã. O programa foi jogado para um horário insalubre que inviabilizou que muita gente assistisse o confronto. Isso é quase um boicote da maior emissora do país à democracia e à política, já que a mesma TV muda com facilidade sua programação para encaixar transmissões de jogos de futebol. Mas o debate que eles mesmos chamam de "o mais importante da história democrática brasileira" foi jogado para a madrugada para não atrapalhar o final da novela das nove. Coisas do Brasil.
Também é uma coisa muito brasileira que o único representante religioso na disputa seja falso. O padre Kelmon, candidato laranja do PTB para apoiar Bolsonaro, não é padre. Ele foi colocado no debate para atacar Lula e atingiu o objetivo de tirar o ex-presidente do sério. E conseguiu o objetivo. Lula se irritou com as falas dele e houve bate boca. O apresentador teve que interromper.
Porém, ele também irritou o apresentador do debate. Bonner chamou a atenção do padre fake várias vezes porque ele insistia em falar enquanto o outro candidato estava falando.
Mesmo com a chamada de atenção, o candidato laranja de Bolsonaro continuou interrompendo. Bonner não escondeu a irritação por ter que chamar a atenção do candidato bagunceiro mais uma vez.
Mas essa era a função do falso padre e ele cumpriu a missão do chefe muito bem. Kelman entrou no lugar de Roberto Jefferson, que era o laranja original, mas foi impedido de concorrer porque está preso em casa. Assim, o sacerdote de Taubaté se materializou no debate para o desconforto geral, menos de Bolsonaro. A candidata lacradora Soraya Thronicke se atrapalhou até para chamá-lo pelo nome quando decidiu perguntar para quantas pessoas ele deu a extrema unção durante a pandemia de covid-19.
Após ser chamada de esquerdista pelo "candidato padre", ela reagiu à falta de resposta. O padre fake não disse para quantas pessoas teria dado a extrema unção e, para a candidata do União Brasil, isso aconteceu por um motivo muito simples.
Ainda no quesito humor do debate, outro momento que arrancou risada dos presentes foi quando a senadora Simone Tebet chamou a candidata Soraya de "Bolsonara".
Lula e Bolsonaro travaram um embate duro logo no primeiro bloco. Foram seis pedidos de direito de resposta concedidos aos dois. No primeiro, Lula listou os escândalos de corrupção do governo Bolsonaro. No seguinte, repetiu a promessa que vai conquistar muito voto de fofoqueiros por aí.
Ao todo, foram 19 pedidos de direito de resposta, quando o candidato se sente ofendido pessoalmente. Lula pediu 6, levou 4, todos contra Bolsonaro. Bolsonaro pediu 9, levou 4. Levou também uma bronca de Bonner.
Ciro Gomes iniciou o debate e escolheu perguntar para Lula. No terceiro bloco, escolheu perguntar para Bolsonaro. Lula e Bolsonaro não se enfrentaram diretamente, fora dos direitos de resposta. Apenas Bolsonaro teve a chance de escolher Lula, mas fugiu.
Tebet foi suave nas críticas a Lula e dura nos ataques a Bolsonaro. Soraya escolheu o padre fake como alvo principal. Ciro Gomes tomou uma invertida de Lula na primeira pergunta e passou o resto do debate apagado. Luiz Felipe D'Ávila também não conseguiu ser relevante.
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Por essa regra, foram excluídas Sofia Manzano (PCB), Vera Lúcia (PSTU), Leo Péricles (UP) e Eymael (DC). Estavam dentro dos estúdios da emissora no Rio de Janeiro Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Felipe d’Avila (Novo), Kelmon Souza, o padre fake, (PTB), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil). Do lado de fora, debaixo de chuva, Leo Péricles protestava contra a regra que exclui candidatos de partidos sem representação na Câmara.
O debate foi mediado por William Bonner, apresentador do Jornal Nacional, começou às 22h30 e terminou quase às 2h da manhã. O programa foi jogado para um horário insalubre que inviabilizou que muita gente assistisse o confronto. Isso é quase um boicote da maior emissora do país à democracia e à política, já que a mesma TV muda com facilidade sua programação para encaixar transmissões de jogos de futebol. Mas o debate que eles mesmos chamam de "o mais importante da história democrática brasileira" foi jogado para a madrugada para não atrapalhar o final da novela das nove. Coisas do Brasil.
Também é uma coisa muito brasileira que o único representante religioso na disputa seja falso. O padre Kelmon, candidato laranja do PTB para apoiar Bolsonaro, não é padre. Ele foi colocado no debate para atacar Lula e atingiu o objetivo de tirar o ex-presidente do sério. E conseguiu o objetivo. Lula se irritou com as falas dele e houve bate boca. O apresentador teve que interromper.
Porém, ele também irritou o apresentador do debate. Bonner chamou a atenção do padre fake várias vezes porque ele insistia em falar enquanto o outro candidato estava falando.
Mesmo com a chamada de atenção, o candidato laranja de Bolsonaro continuou interrompendo. Bonner não escondeu a irritação por ter que chamar a atenção do candidato bagunceiro mais uma vez.
Mas essa era a função do falso padre e ele cumpriu a missão do chefe muito bem. Kelman entrou no lugar de Roberto Jefferson, que era o laranja original, mas foi impedido de concorrer porque está preso em casa. Assim, o sacerdote de Taubaté se materializou no debate para o desconforto geral, menos de Bolsonaro. A candidata lacradora Soraya Thronicke se atrapalhou até para chamá-lo pelo nome quando decidiu perguntar para quantas pessoas ele deu a extrema unção durante a pandemia de covid-19.
Após ser chamada de esquerdista pelo "candidato padre", ela reagiu à falta de resposta. O padre fake não disse para quantas pessoas teria dado a extrema unção e, para a candidata do União Brasil, isso aconteceu por um motivo muito simples.
Ainda no quesito humor do debate, outro momento que arrancou risada dos presentes foi quando a senadora Simone Tebet chamou a candidata Soraya de "Bolsonara".
Lula e Bolsonaro travaram um embate duro logo no primeiro bloco. Foram seis pedidos de direito de resposta concedidos aos dois. No primeiro, Lula listou os escândalos de corrupção do governo Bolsonaro. No seguinte, repetiu a promessa que vai conquistar muito voto de fofoqueiros por aí.
Ao todo, foram 19 pedidos de direito de resposta, quando o candidato se sente ofendido pessoalmente. Lula pediu 6, levou 4, todos contra Bolsonaro. Bolsonaro pediu 9, levou 4. Levou também uma bronca de Bonner.
Ciro Gomes iniciou o debate e escolheu perguntar para Lula. No terceiro bloco, escolheu perguntar para Bolsonaro. Lula e Bolsonaro não se enfrentaram diretamente, fora dos direitos de resposta. Apenas Bolsonaro teve a chance de escolher Lula, mas fugiu.
Tebet foi suave nas críticas a Lula e dura nos ataques a Bolsonaro. Soraya escolheu o padre fake como alvo principal. Ciro Gomes tomou uma invertida de Lula na primeira pergunta e passou o resto do debate apagado. Luiz Felipe D'Ávila também não conseguiu ser relevante.
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