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“É uma aventura humana e musical”, diz diretora do Festival de Choro de Paris que completa 20 anos

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A 20ª edição do festival de Choro de Paris começa nesta sexta-feira (29) com o concerto de um dos maiores expoentes da música instrumental brasileira, Yamandú Costa. Durante três dias, a edição comemorativa oferece uma programação de concertos de grupos e artistas de várias regiões do país, além de ateliês instrumentais e rodas de choro.

“É uma bela aventura pela qualidade da organização e quantidade de músicos que a gente consegue trazer do Brasil. Cada ano organizamos para trazer pessoas de várias regiões do Brasil e de diversos estilos de choro e de musical instrumental brasileira”, diz Maria Inês Guimarães, diretora e fundadora do festival.

O evento ganhou espaço na agenda cultura da capital francesa e também no cenário europeu, segundo ela. “Hoje esse evento se impôs como um grande momento festivo do choro fora do Brasil”, afirma.

Nessas duas décadas de organização do festival, que não parou nem durante a pandemia, Maria Inês constatou que o estilo musical caiu no gosto dos parisienses, e dos franceses, em geral. “O público francês é fiel, e gosta não apenas de ouvir, mas também de tocar”, garante.

Como é tradição do Festival, além dos concertos são oferecidos 12 ateliês instrumentais para os praticantes do choro, amadores ou profissionais. “A gente aproveita para ensinar e mostrar instrumentos que dificilmente são encontrados no país como pandeiro, cavaquinho e o violão de sete cordas, e como fazer arranjos, variações e improvisações para iniciantes ou em nível avançado, que permitem melhorar a competência musical e conhecer os estilos do choro”, acrescenta.

Programação

Na programação desta edição comemorativa vão se apresentar o grupo Choro Seresta, de Curitiba, Alexandre Rodrigues, de Recife, Carlinhos Patriolino e o Choro Cabuloso, do Ceará, além do grupo Toca de Tatu, que volta a se apresentar no festival depois de 10 anos.

Desde a primeira participação, o grupo Toca de Tatu, de Belo Horizonte, manteve uma parceria musical com a diretora do festival, Maria Inês Guimarães, que também é pianista.

“Desde que viemos pela primeira vez, mantivemos uma parceria musical. Algumas músicas foram gravadas quando estivemos aqui, e cada vez que a Maria Inês ia ao Brasil, nós aproveitávamos os encontros para afinar mais essa parceria”, explicou Luísa Mitre, pianista e integrante do Toca de Tatu. O quarteto conta também com os músicos Lucas Telles, no violão, Abel Borges, na percussão, e Lucas Ladeia, no cavaquinho.

“É uma experiência maravilhosa poder participar do Festival e agora voltando para lançar um disco que é a materialização da nossa parceria”, detalha Luísa em referência ao álbum “Ruídos de Costura”. O trabalho, que conta com a participação especial da saxofonista Noemi Guimarães, tem composições do grupo e da pianista Maria Inês Guimarães e será lançado oficialmente neste sábado no Festival de Choro de Paris.

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“É uma bela aventura pela qualidade da organização e quantidade de músicos que a gente consegue trazer do Brasil. Cada ano organizamos para trazer pessoas de várias regiões do Brasil e de diversos estilos de choro e de musical instrumental brasileira”, diz Maria Inês Guimarães, diretora e fundadora do festival.

O evento ganhou espaço na agenda cultura da capital francesa e também no cenário europeu, segundo ela. “Hoje esse evento se impôs como um grande momento festivo do choro fora do Brasil”, afirma.

Nessas duas décadas de organização do festival, que não parou nem durante a pandemia, Maria Inês constatou que o estilo musical caiu no gosto dos parisienses, e dos franceses, em geral. “O público francês é fiel, e gosta não apenas de ouvir, mas também de tocar”, garante.

Como é tradição do Festival, além dos concertos são oferecidos 12 ateliês instrumentais para os praticantes do choro, amadores ou profissionais. “A gente aproveita para ensinar e mostrar instrumentos que dificilmente são encontrados no país como pandeiro, cavaquinho e o violão de sete cordas, e como fazer arranjos, variações e improvisações para iniciantes ou em nível avançado, que permitem melhorar a competência musical e conhecer os estilos do choro”, acrescenta.

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Desde a primeira participação, o grupo Toca de Tatu, de Belo Horizonte, manteve uma parceria musical com a diretora do festival, Maria Inês Guimarães, que também é pianista.

“Desde que viemos pela primeira vez, mantivemos uma parceria musical. Algumas músicas foram gravadas quando estivemos aqui, e cada vez que a Maria Inês ia ao Brasil, nós aproveitávamos os encontros para afinar mais essa parceria”, explicou Luísa Mitre, pianista e integrante do Toca de Tatu. O quarteto conta também com os músicos Lucas Telles, no violão, Abel Borges, na percussão, e Lucas Ladeia, no cavaquinho.

“É uma experiência maravilhosa poder participar do Festival e agora voltando para lançar um disco que é a materialização da nossa parceria”, detalha Luísa em referência ao álbum “Ruídos de Costura”. O trabalho, que conta com a participação especial da saxofonista Noemi Guimarães, tem composições do grupo e da pianista Maria Inês Guimarães e será lançado oficialmente neste sábado no Festival de Choro de Paris.

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