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Mundial do Queijo do Brasil transforma São Paulo na “capital internacional” do produto

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O Mundial do Queijo do Brasil 2024 começou nesta quinta-feira (11). A terceira edição da principal feira do setor no país acontece até 14 de abril e vai transformar São Paulo “durante quatro dias, na capital internacional do queijo”, garante Débora Pereira, mestre queijeira radicada na França e presidente do evento.

O Mundial do Queijo do Brasil é promovido pela SerTãoBras, associação de produtores de queijos artesanais com mais de 250 associados, a maioria da agricultura familiar em 17 estados do Brasil. O evento, realizado em parceria com a Guilde Internationale des Fromagers, uma das maiores associações de queijeiros do mundo, presente em mais de 40 países, também conta com as parcerias do Mondial du Fromage da França e o Mondial de Fondue da Suíça.

A programação conta com 4 concursos, um internacional e três nacionais. O primeiro é um concurso de queijos e produtos lácteos, com mais de 1.300 produtos inscritos do mundo todo. Para isso, o evento contou com a colaboração do Ministério da Agricultura, que liberou a entrada desses queijos no país.

Os queijos estrangeiros, certificados, legalizados, vão entrar no Brasil com uma licença especial para participar do concurso. Quer dizer, eles não podem ser comercializados”, explica Débora Pereira, a primeira mulher brasileira a se tornar mestre queijeira.

O concurso de Melhor Queijeiro do Brasil visa “identificar os novos talentos da fabricação de queijo no país", explica Débora. O Melhor Queijista do Brasil reúne os comerciantes do produto, “uma classe que tem se fortalecido muito no país”, aponta.

A última competição nacional, a de Melhor Fondue, pode surpreender em um país Tropical, mas a queijeira garante que embora “o Brasil seja muito quente, as pessoas gostam muito de comer fondue”.

Profissionais franceses de renome mundial do setor do queijo vão presidir os concursos. Laurent Dubois, comandará o Concurso de Queijos e Produtos Lácteos, Dominique Bouchait, o de Melhor Queijista do Brasil, e Arnaud Sperat Czar, o de Melhor Queijeiro.

Fortalecer a cultura queijeira brasileira

Débora Pereira ressalta que o objetivo do Mundial do Queijo é fortalecer a cultura queijeira brasileira. Ela lembra que o Brasil é a “quarta potência mundial do leite”, mas a produção de queijos “de valor agregado maior, com novas receitas” ainda deixa a desejar. O consumo do produto no país não chega “a 7 kg por ano e por pessoa, enquanto na França são quase 30 kg”, compara.

O Brasil produz principalmente muçarela para a pizza, queijo prato para o sanduíche, queijo fresco, mas muitos produtos brasileiros têm conquistado cada vez mais prêmios internacionais. Para Débora Pereira, uma das hipóteses para explicar por que a produção brasileira tem chamado tanta atenção do mundo “é que o nosso leite é muito rico (...) e dá um gosto diferente, uma tipicidade diferente para esse queijo”. Uma característica que ele chama de “pegada do terroir”.

Clique na foto principal para ouvir a entrevista completa.

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O Mundial do Queijo do Brasil é promovido pela SerTãoBras, associação de produtores de queijos artesanais com mais de 250 associados, a maioria da agricultura familiar em 17 estados do Brasil. O evento, realizado em parceria com a Guilde Internationale des Fromagers, uma das maiores associações de queijeiros do mundo, presente em mais de 40 países, também conta com as parcerias do Mondial du Fromage da França e o Mondial de Fondue da Suíça.

A programação conta com 4 concursos, um internacional e três nacionais. O primeiro é um concurso de queijos e produtos lácteos, com mais de 1.300 produtos inscritos do mundo todo. Para isso, o evento contou com a colaboração do Ministério da Agricultura, que liberou a entrada desses queijos no país.

Os queijos estrangeiros, certificados, legalizados, vão entrar no Brasil com uma licença especial para participar do concurso. Quer dizer, eles não podem ser comercializados”, explica Débora Pereira, a primeira mulher brasileira a se tornar mestre queijeira.

O concurso de Melhor Queijeiro do Brasil visa “identificar os novos talentos da fabricação de queijo no país", explica Débora. O Melhor Queijista do Brasil reúne os comerciantes do produto, “uma classe que tem se fortalecido muito no país”, aponta.

A última competição nacional, a de Melhor Fondue, pode surpreender em um país Tropical, mas a queijeira garante que embora “o Brasil seja muito quente, as pessoas gostam muito de comer fondue”.

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Fortalecer a cultura queijeira brasileira

Débora Pereira ressalta que o objetivo do Mundial do Queijo é fortalecer a cultura queijeira brasileira. Ela lembra que o Brasil é a “quarta potência mundial do leite”, mas a produção de queijos “de valor agregado maior, com novas receitas” ainda deixa a desejar. O consumo do produto no país não chega “a 7 kg por ano e por pessoa, enquanto na França são quase 30 kg”, compara.

O Brasil produz principalmente muçarela para a pizza, queijo prato para o sanduíche, queijo fresco, mas muitos produtos brasileiros têm conquistado cada vez mais prêmios internacionais. Para Débora Pereira, uma das hipóteses para explicar por que a produção brasileira tem chamado tanta atenção do mundo “é que o nosso leite é muito rico (...) e dá um gosto diferente, uma tipicidade diferente para esse queijo”. Uma característica que ele chama de “pegada do terroir”.

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