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Ep. 23| O caminho da Virtude e a Santa Providência

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Recentemente estava a pensar sobre como é possível que desrespeitemos a Providência. E por mais absurdo que possa parecer nós realmente fazemos isso!

O fato que me levou a pensar sobre o assunto foi o atual empreendedorismo católico ( sou uma entusiasta mas isso não me tira a capacidade de ver algumas coisas).

Sobre a Providência vale lembrar “A confiança na Providência Divina é a fé firme e viva de que Deus nos pode ajudar e nos ajudará. Que Ele nos pode ajudar, é evidente, pois Ele é onipotente. Que Ele nos ajudará, é seguro, porque Ele, em muitas passagens da Sagrada Escritura, prometeu e foi fiel a todas as Suas promessas”. Santa Teresa de Calcutá.

Ou seja, nós tomamos uma decisão rumo a uma virtude que sabemos, está nas Sagradas Escrituras, no Magistério, na Tradição, que é boa, qualquer uma: justiça, bondade, pureza, castidade, modéstia etc. A Providência nos ajudará a sermos melhores, Ele é Onipotente, Ele prometeu. E Ele pode fazer isso apesar de nós mesmos, desde que tenhamos perseverança, apesar do esforço nós vamos e Ele nos ajuda. É certo. Nós precisamos de perseverança não motivação.

Em qualquer virtude ou ato de melhoria que você queira fazer em você mesmo, se você persistir, Ele lhe dará os meios. Inclusive meios materiais necessários, pode não ser imediato mas Ele dará.

E é aí que eu me vi pensando no desrespeito a Providência. Se você fez um propósito numa virtude e Deus lhe deu os meios, não seria desrespeito simplesmente dizer "tá, não quero mais fazer isso, mas valeu"? Eu fiquei assombrada em ver isso acontecendo tão claramente e poucas pessoas notarem isso.

Eu citei o empreendedorismo católico pois é comum o envio de produtos (principalmente lojas de vestimenta e livros) para várias pessoas (um ponto que merece reflexão quanto as escolhas também, mas não aqui) e é nítido, pelas atitudes dessas pessoas, que o recurso ofertado para viver a virtude está sendo descartado (não em doação, mas em uso). E isso se torna particularmente impressionante quando vemos que muitas moças gostariam de ter aquela oportunidade.

Existe um ponto importante na forma que a Igreja nos ensina a lidar com os bens temporais. Não existe igualdade completa, mas aqueles que tem mais são mais responsáveis por usar bem os recursos que tem e depois em auxiliar os que não tem. Tal orientação visa respeitar a Providência e ser agente da Providência.

Deus está sempre atento as nossas inclinações para o Bem, para Ele, para os atos de virtude; não seria possível respeitar um pouco mais os trabalhos dEle e não sermos tão susceptíveis, tão moles?

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Sobre a Providência vale lembrar “A confiança na Providência Divina é a fé firme e viva de que Deus nos pode ajudar e nos ajudará. Que Ele nos pode ajudar, é evidente, pois Ele é onipotente. Que Ele nos ajudará, é seguro, porque Ele, em muitas passagens da Sagrada Escritura, prometeu e foi fiel a todas as Suas promessas”. Santa Teresa de Calcutá.

Ou seja, nós tomamos uma decisão rumo a uma virtude que sabemos, está nas Sagradas Escrituras, no Magistério, na Tradição, que é boa, qualquer uma: justiça, bondade, pureza, castidade, modéstia etc. A Providência nos ajudará a sermos melhores, Ele é Onipotente, Ele prometeu. E Ele pode fazer isso apesar de nós mesmos, desde que tenhamos perseverança, apesar do esforço nós vamos e Ele nos ajuda. É certo. Nós precisamos de perseverança não motivação.

Em qualquer virtude ou ato de melhoria que você queira fazer em você mesmo, se você persistir, Ele lhe dará os meios. Inclusive meios materiais necessários, pode não ser imediato mas Ele dará.

E é aí que eu me vi pensando no desrespeito a Providência. Se você fez um propósito numa virtude e Deus lhe deu os meios, não seria desrespeito simplesmente dizer "tá, não quero mais fazer isso, mas valeu"? Eu fiquei assombrada em ver isso acontecendo tão claramente e poucas pessoas notarem isso.

Eu citei o empreendedorismo católico pois é comum o envio de produtos (principalmente lojas de vestimenta e livros) para várias pessoas (um ponto que merece reflexão quanto as escolhas também, mas não aqui) e é nítido, pelas atitudes dessas pessoas, que o recurso ofertado para viver a virtude está sendo descartado (não em doação, mas em uso). E isso se torna particularmente impressionante quando vemos que muitas moças gostariam de ter aquela oportunidade.

Existe um ponto importante na forma que a Igreja nos ensina a lidar com os bens temporais. Não existe igualdade completa, mas aqueles que tem mais são mais responsáveis por usar bem os recursos que tem e depois em auxiliar os que não tem. Tal orientação visa respeitar a Providência e ser agente da Providência.

Deus está sempre atento as nossas inclinações para o Bem, para Ele, para os atos de virtude; não seria possível respeitar um pouco mais os trabalhos dEle e não sermos tão susceptíveis, tão moles?

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