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CNa#054: O Mago Louco (Parte 3) | Conto de Fantasia Medieval

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A loucura muitas vezes pode ser confundida com a falta de compreensão dos demais para com os objetivos de cada indivíduo, seria Ragy Lemar louco ou apenas um homem em busca de conhecimento e de explorar as possibilidades de seu mundo? Indicado para 14 anos ou mais. Contos Narrados. Aqui você encontra mais um conto sonorizado produzido pelo do RPG Next. Coloque seu fone de ouvido e curta! ▬ Autor: Leo Rodrigues. ▬ Narração: Brendo Santos. ▬ Masterização, sonorização e edição: Rafael 47. Contos Narrados apresenta, “O Mago Louco (Parte 3)", um Conto de Fantasia Medieval. CAPÍTULO 3: O mal surge das sombras Lá estava Ragy Lemar, no meio da floresta, envolto pela escuridão tenebrosa, sua cabeça inteira latejava. Ele olhava para todos os lados, segurando o cajado com as duas mãos, pronto para atacar ou defender-se. Logo em frente a ele, no meio de dois arbustos baixos nada simétricos, ele conseguiu reconhecer um par de olhos pequenos e vermelhos brilhando, olhando fixamente para ele, não era um olhar humano, muito menos amigável. Quando Ragy se preparou para golpear aquela criatura, ele percebeu pela sua visão periférica, em um ponto mais alto, outro par de olhos, e outro, e outro… com certeza eram mais de dez, estava cercado. Aqueles pequenos seres começaram a movimentar-se em torno dele, de um lado para o outro, moviam-se rápido como o vento, pareciam subir e descer dos galhos das árvores mais altas sem dificuldade alguma. O homem tentava em vão acompanhar aqueles movimentos, girando para um lado e para o outro, esmagando pequenos galhos e folhas à sua volta. Os seres tinham o pequeno corpo cheio de pêlos pretos, que os ajudavam a se esconder nas sombras, quatro patas com garras afiadas, assim como os dentes serrilhados, as orelhas eram pequenas e pontudas, os olhos inteiramente vermelhos, e possuíam um rabo comprido e poderoso que os auxiliava na locomoção. Ele sabia que não era possível se defender de todas as criaturas, então decidiu que atacaria uma de cada vez, focando seu olhar em apenas uma delas, que estava bem à sua frente, quase na altura do chão. Fez o melhor para acompanhar aquele ser, girou-se rapidamente 90 graus para a direita quandormeia-volta completa quando a pequena criatura saltou por cima de sua cabeça, para uma árvore do outro lado, mas ele estava tão concentrado em seguir aqueles olhinhos, que ao girar mais uns 90 graus para sua esquerda, não percebeu um galho retorcido pendurado na altura de sua cabeça. O choque com o galho lhe causou três arranhões no lado esquerdo do rosto e foi o suficiente para ele se distrair e baixar a guarda por um segundo. Ao recuperar a postura, só teve tempo de ver aquele par de olhos que ele seguia pulando na sua direção e aumentando de tamanho à medida em que se aproximava. Por puro reflexo, moveu seu cajado de encontro à criatura, atingindo-a em cheio, jogando-a de volta para o breu dos arbustos. Antes que ele pudesse se dar ao luxo de se recompor, sentiu um ser agarrar-se em suas costas e notou que todos aqueles dez ou talvez mais seres estavam pulando em sua direção. Num ato de desespero, começou a bater com seu cajado em tudo que estivesse próximo. Com extrema destreza, sentia seus golpes acertando galhos, arbustos e criaturas, também percebeu que havia perfurado alguns seres e árvores. Ele podia ver que em cada batida que seu cajado desferia, criava-se uma onda de energia azul clara, aumentando o impacto e o poder de seus golpes. Mas isso tudo parecia não ser suficiente para frear aqueles animais enfurecidos, nada adiantava, eles sempre voltavam, e cada vez mais rápidos, cada vez mais ferozes. Após alguns minutos de combate, Ragy Lemar golpeou com força demais uma árvore, partindo seu cajado ao meio. Sentiu o peso dos pequenos seres em suas costas e ombros e caiu de joelhos, sentia-os golpear e arranhar sua cabeça e suas costas, sua visão estava ficando turva,
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