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“A Guerra sem fim de Israel”: imprensa francesa analisa conflito no Oriente Médio, que completa um ano

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Na véspera do conflito entre Israel e o Hamas completar um ano, as revistas semanais francesas dedicam suas manchetes para lembrar a violência e fazer um balanço desse período em que o Oriente Médio entrou em ebulição.

“A Guerra sem fim de Israel” foi o título escolhido pela L’Obs para abordar esse primeiro ano de conflito, que começou com o ataque do Hamas contra Israel no dia 7 de outubro do ano passado. Um ano após o massacre cometido em solo israelense pelos comandos do Hamas, a terrível resposta de Israel contra a Faixa de Gaza e agora contra o Hezbollah no Líbano assumiu a aparência de uma corrida militar desenfreada, surda a qualquer tipo de apelo para um cessar-fogo, diz o texto. A revista lembra que a liderança do Hamas foi decapitada no Líbano.

A publicação acompanhou a transferência de mais de 40 crianças do enclave palestino para serem atendidas em hospitais de Abu Dhabi, onde chegam traumatizadas e gravemente feridas, constatou a reportagem. Em um artigo dedicado ao premiê israelense, L’Obs diz que Benjamin Netanyahu se apegou ao poder nos últimos doze meses após o maior fracasso de segurança visto em Israel por causa de seu ego, de seus interesses e mesmo diante do risco de uma guerra regional, critica a revista.

A revista Le Point afirma que um ano após o ataque, Israel tenta se reconstruir psicologicamente enquanto mais de 100 reféns continuam nas mãos do Hamas. Nas ruas de Tel Aviv, os rostos desses reféns estão por todos os lugares, lembrando o traumatismo do 7 de outubro. Enquanto isso, em Gaza, escreve a revista, 1,9 milhão de pessoas vivem em abrigos improvisados, no que a revista chama de interminável calvário dos civis.

Já a revista L’Express destaca que a guerra que acontece a mais de 3.500 quilômetros de distância teve um impacto no aumento dos casos de antissemitismo na França. Desde o ataque, no dia 7 de outubro, o ministério do Interior já previa esse cenário e enviou policiais para reforçar a segurança nos locais de culto e associações judaicas, lembra a publicação.

Entre 7 de outubro e 31 de dezembro de 2003, foram registradas 1.397 denúncias de atos antissemitas, ou seja, o equivalente ao acúmulo dos últimos três anos. A tendência continuou no início de 2024, lembra L’Express. Apesar de os judeus representam apenas 1% da população francesa, 57% dos atos racistas ou de caráter religiosos são antissemitas, informa a revista citando números oficiais do governo francês.

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“A Guerra sem fim de Israel” foi o título escolhido pela L’Obs para abordar esse primeiro ano de conflito, que começou com o ataque do Hamas contra Israel no dia 7 de outubro do ano passado. Um ano após o massacre cometido em solo israelense pelos comandos do Hamas, a terrível resposta de Israel contra a Faixa de Gaza e agora contra o Hezbollah no Líbano assumiu a aparência de uma corrida militar desenfreada, surda a qualquer tipo de apelo para um cessar-fogo, diz o texto. A revista lembra que a liderança do Hamas foi decapitada no Líbano.

A publicação acompanhou a transferência de mais de 40 crianças do enclave palestino para serem atendidas em hospitais de Abu Dhabi, onde chegam traumatizadas e gravemente feridas, constatou a reportagem. Em um artigo dedicado ao premiê israelense, L’Obs diz que Benjamin Netanyahu se apegou ao poder nos últimos doze meses após o maior fracasso de segurança visto em Israel por causa de seu ego, de seus interesses e mesmo diante do risco de uma guerra regional, critica a revista.

A revista Le Point afirma que um ano após o ataque, Israel tenta se reconstruir psicologicamente enquanto mais de 100 reféns continuam nas mãos do Hamas. Nas ruas de Tel Aviv, os rostos desses reféns estão por todos os lugares, lembrando o traumatismo do 7 de outubro. Enquanto isso, em Gaza, escreve a revista, 1,9 milhão de pessoas vivem em abrigos improvisados, no que a revista chama de interminável calvário dos civis.

Já a revista L’Express destaca que a guerra que acontece a mais de 3.500 quilômetros de distância teve um impacto no aumento dos casos de antissemitismo na França. Desde o ataque, no dia 7 de outubro, o ministério do Interior já previa esse cenário e enviou policiais para reforçar a segurança nos locais de culto e associações judaicas, lembra a publicação.

Entre 7 de outubro e 31 de dezembro de 2003, foram registradas 1.397 denúncias de atos antissemitas, ou seja, o equivalente ao acúmulo dos últimos três anos. A tendência continuou no início de 2024, lembra L’Express. Apesar de os judeus representam apenas 1% da população francesa, 57% dos atos racistas ou de caráter religiosos são antissemitas, informa a revista citando números oficiais do governo francês.

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