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Gambá: marsupial brasileiro não fede e come até 4 mil carrapatos por semana
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Qual é a principal estratégia de defesa do gambá? Se você respondeu “exalar um cheiro desagradável” está errado! Para espantar predadores ou outros inimigos o gambá rosna e mostra os dentes. Ele ainda pode se fingir de morto, uma estratégia conhecida como tanatose e, ao contrário do que a maioria pensa, não libera nenhum fedor.
Mau cheiro do gambá: verdade ou mito?
Nesse episódio de Sons da Terra, o biólogo Luciano Lima e os repórteres do Terra da Gente explicam que a má fama do gambá é fruto da mais pura confusão: quem exala o cheiro ruim é um outro animal com nome parecido, o cangambá (Mephitis mephitis) que nem sequer pertence à mesma família dos gambás.
O Brasil tem quatro espécies de gambás sendo que duas delas são bem comuns nas cidades. O gambá-de-orelha-preta (Didelphis aurita) que, além de preta, não tem pelos. O dorso é preto ou grisalho e o ventre claro. Já o gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) tem uma faixa preta bem acentuada na face e pelos pretos ao redor dos olhos.
Ambos costumam viver em áreas urbanas e muitas vezes entram nas casas principalmente em busca de comida. São ótimos escaladores, por isso aparecem nos forros das residências e tem hábitos noturnos. Muita gente acha que o gambá é parente do rato, mas na verdade ele é próximo dos coalas e cangurus. Assim como os primos australianos, é um marsupial, ou seja, carrega os filhotes em uma espécie de bolsa.
Foto de capa: Henry Stranz / Projeto Dacnis
168 episódios
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Qual é a principal estratégia de defesa do gambá? Se você respondeu “exalar um cheiro desagradável” está errado! Para espantar predadores ou outros inimigos o gambá rosna e mostra os dentes. Ele ainda pode se fingir de morto, uma estratégia conhecida como tanatose e, ao contrário do que a maioria pensa, não libera nenhum fedor.
Mau cheiro do gambá: verdade ou mito?
Nesse episódio de Sons da Terra, o biólogo Luciano Lima e os repórteres do Terra da Gente explicam que a má fama do gambá é fruto da mais pura confusão: quem exala o cheiro ruim é um outro animal com nome parecido, o cangambá (Mephitis mephitis) que nem sequer pertence à mesma família dos gambás.
O Brasil tem quatro espécies de gambás sendo que duas delas são bem comuns nas cidades. O gambá-de-orelha-preta (Didelphis aurita) que, além de preta, não tem pelos. O dorso é preto ou grisalho e o ventre claro. Já o gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) tem uma faixa preta bem acentuada na face e pelos pretos ao redor dos olhos.
Ambos costumam viver em áreas urbanas e muitas vezes entram nas casas principalmente em busca de comida. São ótimos escaladores, por isso aparecem nos forros das residências e tem hábitos noturnos. Muita gente acha que o gambá é parente do rato, mas na verdade ele é próximo dos coalas e cangurus. Assim como os primos australianos, é um marsupial, ou seja, carrega os filhotes em uma espécie de bolsa.
Foto de capa: Henry Stranz / Projeto Dacnis
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