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Sachiko Eto, A Serial Killer do Baquetão

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Violência no Japão

O arquipélago do japão é conhecido por ser um dos lugares mais seguros do mundo, talvez um dos maiores exemplos disso, são os policiais que patrulham as ruas desarmadas.

Além de ter um índice de furtos e roubos baixíssimos, o que eleva a segurança em muitos cenários é também a cultura do povo, que não tem preguiça em devolver um celular ou uma carteira encontrada perdida em um lugar público.

Para se ter ideia, segundo dados de 2018 da polícia metropolitana de Tóquio, mais de 545 mil identidades e 240 mil carteiras foram devolvidas.

Na época, 156 mil celulares foram encontrados e entregues à polícia; entre eles, 130 mil foram recuperados pelos donos, os demais não foram buscados pelos titulares dos telefones e, portanto, foram destruídos.

Ao todo, cerca de ¥ 13 bilhões (R$ 578 milhões no câmbio atual) e 11 milhões de itens foram devolvidos em 2018. E o fluxo não para: 29 milhões de novos objetos perdidos foram encontrados e entregues à polícia em 2019.

Esse exercício de cidadania de não se apropriar das coisas dos outros no Japão é tão grande e curioso para os olhos de outras culturas que um grande estudo já foi feito para comparar o comportamento entre as principais metrópoles do Japão contra os EUA.

Segundo o estudo "Losers: recovering lost property in Japan and the United States", feito pelo acadêmico norte-americano Mark West, da University of Michigan Law School, 88% dos celulares propositalmente "perdidos" pelos acadêmicos durante o experimento foram entregues à polícia em Tóquio; em Nova York, foram 6%.

Entre as carteiras deliberadamente deixadas para trás, 80% foram entregues na capital japonesa, ante 10% na metrópole norte-americana.

No Japão, 73% da população diz se sentir segura, segundo o Better Life Index, da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

O número de homicídios por 100 mil habitantes, indica o relatório, é o principal marcador para se pensar o nível de segurança de um país — e o Japão possui uma das menores taxas do mundo (0,2, ante a média internacional de 3,7).

Só para níveis de comparação, segundo o portal countryeconomy.com de 1990 até 2019, o ano com o maior número de homicídios no Japão foi em 1998 com um total de 775, uma taxa de 0,61 na conta para cada cem mil habitantes, no Brasil, neste mesmo período o menor número foi em 1992 com um total de 25967, 16,83 para cada cem mil habitantes, número esse que representa mais ou menos a metade da média dos últimos cinco anos brasileiros.

O Japão de fato é um país muito seguro, e desde 2015 os índices de criminalidade andam tão baixos que não chegam a 1% ao ano. Os policiais são conhecidos como Omawari-san, acabam sem ter muito o que fazer, e existem estudos sobre

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Violência no Japão

O arquipélago do japão é conhecido por ser um dos lugares mais seguros do mundo, talvez um dos maiores exemplos disso, são os policiais que patrulham as ruas desarmadas.

Além de ter um índice de furtos e roubos baixíssimos, o que eleva a segurança em muitos cenários é também a cultura do povo, que não tem preguiça em devolver um celular ou uma carteira encontrada perdida em um lugar público.

Para se ter ideia, segundo dados de 2018 da polícia metropolitana de Tóquio, mais de 545 mil identidades e 240 mil carteiras foram devolvidas.

Na época, 156 mil celulares foram encontrados e entregues à polícia; entre eles, 130 mil foram recuperados pelos donos, os demais não foram buscados pelos titulares dos telefones e, portanto, foram destruídos.

Ao todo, cerca de ¥ 13 bilhões (R$ 578 milhões no câmbio atual) e 11 milhões de itens foram devolvidos em 2018. E o fluxo não para: 29 milhões de novos objetos perdidos foram encontrados e entregues à polícia em 2019.

Esse exercício de cidadania de não se apropriar das coisas dos outros no Japão é tão grande e curioso para os olhos de outras culturas que um grande estudo já foi feito para comparar o comportamento entre as principais metrópoles do Japão contra os EUA.

Segundo o estudo "Losers: recovering lost property in Japan and the United States", feito pelo acadêmico norte-americano Mark West, da University of Michigan Law School, 88% dos celulares propositalmente "perdidos" pelos acadêmicos durante o experimento foram entregues à polícia em Tóquio; em Nova York, foram 6%.

Entre as carteiras deliberadamente deixadas para trás, 80% foram entregues na capital japonesa, ante 10% na metrópole norte-americana.

No Japão, 73% da população diz se sentir segura, segundo o Better Life Index, da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

O número de homicídios por 100 mil habitantes, indica o relatório, é o principal marcador para se pensar o nível de segurança de um país — e o Japão possui uma das menores taxas do mundo (0,2, ante a média internacional de 3,7).

Só para níveis de comparação, segundo o portal countryeconomy.com de 1990 até 2019, o ano com o maior número de homicídios no Japão foi em 1998 com um total de 775, uma taxa de 0,61 na conta para cada cem mil habitantes, no Brasil, neste mesmo período o menor número foi em 1992 com um total de 25967, 16,83 para cada cem mil habitantes, número esse que representa mais ou menos a metade da média dos últimos cinco anos brasileiros.

O Japão de fato é um país muito seguro, e desde 2015 os índices de criminalidade andam tão baixos que não chegam a 1% ao ano. Os policiais são conhecidos como Omawari-san, acabam sem ter muito o que fazer, e existem estudos sobre

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