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TS#019 | AS CRIANÇAS BRASILEIRAS REENCARNADAS

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No programa de hoje debateremos sobre reencarnação, o que é, e quais religiões acreditam, e um artigo publicado pelo grupo britânico Sociedade de Pesquisa Psíquica, onde foram levantados diversos casos de crianças brasileiras que alegavam ter vidas passadas.

Participaram Do Programa:

Thiago Trabuco Bassan
Eduardo Couto
Sandro Debatech
Lady Siphy
Pensador Louco

AS CRIANÇAS REENCARNADAS BRASILEIRAS:

É mais comum do que geralmente se pensa que as pessoas tenham memórias de vidas anteriores.

Nos melhores casos desta natureza, as memórias podem ser confirmadas e as encarnações anteriores identificadas.

O programa de hoje é baseado em um artigo produzido pela Sociedade de Pesquisa Psíquica citada no episódio passado, sobre o poltergeist de Enfield.

Este artigo apresenta uma série de alegações investigadas de memórias de vidas passadas de crianças do Brasil, relatadas da década de 1920 até o início do século XXI.

Em geral, os casos brasileiros seguem os padrões vistos em outros lugares, embora um número incomum deles sejam casos internacionais com vidas passadas aparentes na Europa.

Introdução

Antes de começarmos o programa, acho importantíssimo repassar a definição de o que é a reencanarção e algumas informações sobre religiões que acreditam na mesma.

O que é: Reencarnação:

A reencarnação é definida como uma crença em uma vida posterior ou anterior a que se vive no presente.

Pode ser colocada como, uma corrente de ideologias e filosofias que acreditam que após a morte do corpo um porcentual conhecido como alma, consciência entre outros nomes, ainda sobrevive, e através dele podemos evoluir, tendo consecutivas vidas até atingirmos a plenitude esperada para alcançarmos o paraíso.

Um dos primeiros grandes filósofos que acreditam nesta teoria foi o grego Heródoto, que conheceu o conceito através de textos egípcios, que diziam, que quando o corpo morria, a alma reencarnaria em algum outro ser vivo, que poderia ser da terra, da água ou do ar, num ciclo que poderia durar até 3 mil anos.

Religiões que acreditam em reecarnação:

Mais Comuns No Brasil:

Kardecismo e Espiritismo:

De uma forma muito geral, ambas seguem uma leitura dos estudos de Alan Kardec, por isso Kardec com o sufixo ISMO, onde ele decodificou o livro dos espiritos.

De origem na França e muito popular hoje no Brasil, com uma evolução gigante da doutrina que passa desde o inicio do Brasil como republica, onde apenas religiões Cristãs eram permitidas, onde a perseguição religiosa para fés de origens africanas, fizessem com que a Federação Espirita Nacional (POR POUCO TEMPO APENAS) permitissem que estas se denominassem espiritas e assim o nosso sincretismo só cresceu, assim como a evolução da religião com a presença de médiuns brasileiros muito famosos como por exemplo Chico Xavier.

Porém, esta e suas derivações, são a única doutrina cristã, que acredita na reencarnação.

Candomblé

Os candomblecistas, crêem na existência da vida após a morte, os desencarnados então, são chamados de Eguns e veneram os orixás (divindades), e que são cultuados durante as festas e no cumprimento de obrigações (oferendas).

Umbanda

A Umbanda, surgiu no ano de 1908 através do médium Zélio Fernandino Moraes, com a orientação do espírito que se identificava como Caboclo das Sete Encruzilhadas, em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro. Ela acredita na sobrevivência do Espírito e na comunicação com o plano espiritual.

Ela possui fortes influências da cultura religiosa brasileira como o Catolicismo, o Espiritismo e religiões de matriz africanas, como o supracitado Candomblé.

Pelo Mundo:

Budismo

O Budismo prega a existência do renascimento, ou reencarnação. Segundo esta doutrina, o espírito volta para outros corpos após a morte. Neste retorno ele poderá voltar como homem ou mesmo como animal. Este ciclo só se encerraria quando o espírito se liberta-se de seus karmas.

Hinduísmo

No Hinduísmo existe uma visão de vida pós morte que é centrada na ideia de reencarnação. Para aqueles que seguem este dogma, a nossa alma é ligada a este mundo terreno por meio de pensamentos, atitudes e palavras. Quando nosso corpo morre acontece então uma transmigração, ou seja, nossa alma passa para o corpo de outro ser, humano ou animal. Isso estará diretamente relacionado ao karma que deixamos.

Judaísmo

Algumas correntes do Judaísmo creem em reencarnação, enquanto outras acreditam na ressurreição dos mortos. A diferença da primeira para a segunda é que na reencarnação há o retorno de uma alma para um novo corpo. Já na ressurreição acredita-se que a alma volta a seu corpo original.

Visão geral dos casos brasileiros de reencarnação

A reencarnação está presente no cotidiano dos brasileiros, e podemos dizer isso de forma estatística, segundo o senso do IBGE realizado em 2010, cerca de 65% da população brasileira segue religiões que não acreditam na mesma, como os Católicos Apostólicos Romanos, ou Evangélicos pentecostais, portanto, se pegarmos os 30% restante, em uma consideração mais racional, e adicionarmos os 8 por cento de brasileiros que acreditam em algo mas não seguem nenhuma doutrina, poderiamos dizer que 1 a cada 3 brasileiros acreditam em reencarnação.

Isso é muito mais do que a aprovação do Bozzonaro quando foi eleito…

Esses números altos, levantam a tempos uma série de casos conhecidos de pessoas que alegam lembrar de itens de outras vidas, que aconteceram no nosso presente, no nosso passado e até mesmo em nosso futuro.

Observando isso, vários parapsicólogos do mundo realizaram diversas pesquisas sobre casos brasileiros, e este programa esta baseado na pesquisa realizada a partir da década de 1960 pelo britânico Ian Stevenson.

Stevenson veio até o Brasil pela primeira vez em 1962, com o apoio de Hernani Guimarães Andrade que fundou o Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofisicas, investigou e catalogou cerca de 50 casos, que foram publicados tanto em portugues quanto em inglês.

Stevenson pode identificar que os casos de reencarnação brasileiros, compartilham muitas características e padrões comuns de casos relatados em outros lugares do mundo:

  • Como sonhos anunciando renascimento
  • Marcas de nascença e outras características físicas congênitas
  • Traços comportamentais
  • Memórias de vidas passadas.
  • Crianças se lembramrem de serem do sexo oposto.
  • Lembranças do período de intervalo entre vidas, no qual a seleção dos novos pais é lembrada.
  • As vidas anteriores lembradas geralmente passaram na mesma região, grupo étnico e religioso da vida atual, embora casos internacionais tenham sido relatados também. Nos casos internacionais, as crianças podem usar línguas da vida anterior, mas às quais não foram expostas na vida presente (fenômeno conhecido como xenoglossia ).

Para entender um pouco mais o desenrolar das pesquisas de Stvenson, o autor James Matlock escreve para a Society Psychical Research um artigo traçando o perfil de vários casos brasileiros investigados nesta época.

E eu separei para o programa de hoje, apenas casos chamados de resolvidos, isso significa que foi possível rastrear a vida passada relatada pela pessoa atual digamos assim.

Os casos foram separados por tópicos: Relações familiares, relações com conhecidos,

Relações Familiares

Cora Schumacher

Este caso da década de 1920 é um dos primeiros relatados no Brasil. Uma menina chamada Ciria Schumacher morreu de crupe em 1925. Sua mãe ficou chateada por meses, até que ela deu à luz outra filha, Cora. Quando Cora tinha três anos, Dona Schumacher a levou de férias para a cidade ribeirinha de São Laurencio. Eles estavam acompanhados por outra mulher. Em certo ponto da praia, Cora exclamou: ‘Mamãe, a senhora se lembra de quando estávamos aqui tomando banho com a Sra. F e a água levou embora minha calcinha branca?‘ Ela passou a descrever como a senhora disse à Sra. F para pegar a calcinha, ao que a Sra. F respondeu que era bom que fosse apenas um pedaço de linho, e não a calcinha de Ciria. Este evento realmente ocorreu como Cora descreveu, embora ela não tivesse ouvido a história contada antes.

Dráusio Miotto

Maria Aparecida Miotto, de três anos, deixou a barbearia do pai em seu triciclo uma manhã, rumo a sua casa nas proximidades, quando foi atropelada por uma van de entrega de jornais. Ela viveu o suficiente para ser levada ao hospital, mas seu baço havia sido esmagado e outros órgãos vitais danificados e ela não pôde ser salva. Apesar de não serem espíritas, seus pais perturbados seguiram conselhos e consultaram Chico Xavier, que os avisou que Maria Aparecida renasceria para eles. Seus pais duvidaram, pois sua mãe foi informada que ela não poderia ter mais filhos sem uma operação que ela não poderia pagar, mas em outubro de 1970, dezesseis meses após a morte de Maria Aparecida, sua mãe deu à luz um filho a quem deram o nome de Dráusio.

Desde a infância, Dráusio parecia reconhecer pessoas, lugares e artigos familiares à irmã e reivindicava os brinquedos dela como seus. Ele gostava e não gostava dos mesmos alimentos. Ao passar pelo local do acidente fatal de Maria Aparecida, sentiu uma forte dor no abdômen. Ele tinha um medo acentuado de veículos motorizados, embora diminuísse com o passar do tempo. Nos primeiros anos, gostava de brincar de boneca, de usar batom e de experimentar as roupas da mãe, como fazia a irmã, mas superou esse comportamento a partir do terceiro ano. No meio da infância, ele se desenvolveu normalmente como um menino e na idade adulta tinha uma orientação sexual masculina.

Dulcina Karasek

Este é outro caso inicial, da década de 1920, investigado por Stevenson nas décadas de 1960 e 1970. Dulcina relembrou a vida do irmão do avô paterno, falecido cerca de 22 anos antes de seu nascimento. Dulcina se identificou como esse homem e desejou ser tratada por seu apelido, Zena. Ela se lembrou de várias coisas sobre a vida de Zena. Quando levada para visitar sua família, ela mostrou a seu pai a estrada que levava a sua casa, embora nenhum dos dois a tivesse visitado antes. Em seu relatório, Stevenson enfatizou o comportamento e a aparência masculinos de Dulcina, que começaram a se manifestar mais tarde na infância. Dulcina insistia que era homem e não entendia por que havia se tornado uma menina. Ela tinha uma quantidade incomum de pelos no corpo de uma menina e um estreito pélvico muito pequeno. Na idade adulta, ela se casou e engravidou, mas teve que dar à luz por cesariana e morreu, junto com seu bebê, durante o parto ou logo depois.

Jacira Silva

Jacira Silva começou a falar cedo e aos onze meses estava contando lembranças do irmão de sua mãe, Ronaldo, que faleceu aos 28 anos, após beber inseticida misturado a um refrigerante tinto. Nas comunicações mediúnicas após sua morte, Ronaldo declarou que havia fracassado como homem e anunciou sua intenção de retornar aos pais de Jacira ainda menina. Jacira nasceu há cerca de cinco anos e nove meses após a morte de Ronaldo. Ela sofria de estrabismo e estava vesga, como Ronaldo. Ela gostava de usar o cabelo curto e era moleca e enérgica, constantemente correndo por jardins, subindo em árvores e pulando paredes, embora não se opusesse a ser uma menina. Ela tinha fobia de líquidos vermelhos e atribuiu a ação de Ronaldo à fraqueza por ter sido homem antes.

Julia Moreira

O pai de Julia, Olavo, estava participando de uma reunião espírita quando um espírito começou a se dirigir a ele por meio de uma médium. O espírito se identificou como seu falecido genro, que se matou ingerindo formicida. Queixou-se de dores na garganta e no estômago e perguntou se poderia reencarnar como filho de Olavo. Olavo não via como isso seria possível, pois sua esposa estava com quase 40 anos e já estava na menopausa. No entanto, ela engravidou e deu à luz nove meses após esta comunicação. Julia não sofreu efeitos físicos que pudessem ser atribuídos ao suicídio. Ela era uma criança precoce que começou a falar cedo e aos dezoito meses disse aos pais que tinha duas duvidas. Ela estava confusa sobre como ela poderia ter a mesma avó que sua mãe e por que ela deveria chamá-la de mamãe quando na realidade, como ela pensava, eles eram irmão e irmã.

Paulo Lorenz

Paulo Lorenz relembrou a vida de uma irmã mais velha, Emília, que se suicidou aos dezenove anos, dizendo que queria ser menino. Sua mãe então recebeu uma série de comunicações mediúnicas de um espírito que afirmava ser Emilia, que afirmou que embora ela se arrependesse de seu suicídio, ela voltaria para a família como um menino. Paulo nasceu cerca de dezoito meses após a morte de Emília, mas em seus primeiros anos não foi feliz como um menino. Ele se identificou firmemente como Emília e preferia se vestir de menina. Embora seu comportamento gradualmente tenha mudado para o masculino e ele tenha se tornado heterossexual na idade adulta, ele continuou a ser notavelmente afeminado e nunca se casou. Aos 43, ele tirou a própria vida.

Rodrigo Marques

Rodrigo se identificou como a volta do irmão Fernando, que tinha quatro anos e dez meses quando morreu de complicações de gastroenterite, onze meses antes de Rodrigo nascer. Fernando era muito próximo da irmã mais velha Antônia, que cuidava dele na numerosa família. Fernando e Antônia dormiram juntos e após sua morte Antonia começou a ver a aparição de Fernando subir na cama com ela quando ela acordou durante a noite. Ela cometeu o erro de contar ao cético pai sobre essas visitas, porém, e Fernando parou de visitá-la. Rodrigo era mais moreno do que Fernando, mas era muito parecido com ele. Ele relatou muitas lembranças da curta vida de Fernando e reconheceu muitos de seus pertences, insistindo que eram seus. Seu pai registrou muitos desses sinais de reencarnação em um documento que ele registrou em cartório e apresentou a uma organização espírita da época. Rodrigo guardou todas as suas memórias até os doze anos, mais tempo do que a maioria das crianças, e relembrou alguns acontecimentos na casa dos cinquenta, quando foi entrevistado pela equipe de Andrade.

Yvonne Ehrlich / Karen

Yvonne foi reconhecida como a reencarnação da irmã de sua avó, Martha, que havia sido morta em um ataque aéreo a Viena, Áustria, em 1944, nove anos antes de seu nascimento. Após a guerra, sua família mudou-se para o Brasil, portanto, este é um caso internacional com relação familiar entre a pessoa anterior e o sujeito do caso. Yvonne nasceu duas semanas após a maturidade, no aniversário de Martha. Martha morreu na explosão do bombardeio, que a deixou com ferimentos na têmpora e na nuca. Yvonne tinha marcas de nascença nesses lugares. Em seus hábitos e comportamento, ela era considerada muito parecida com Martha. No entanto, ela não relatou nenhuma lembrança da vida de Martha, exceto em uma ocasião, quando ela tinha sete anos e sua avó a repreendeu por falar com ela de certa forma. “O que você quer dizer com avó? ela disse. Eu sou sua irmã”.

Relações de Conhecidos

Kilden Alexandre Waterloo

Este caso foi investigado por Andrade, ele o considerou como seu caso mais importante. Trata-se de um padre, o padre Jonathan, que morreu após fraturar o crânio em um acidente de motocicleta. O padre Jonathan tinha sido um bom amigo de Marine Waterloo, que ouviu sua voz desencarnada em seu apartamento quando ela soube mais tarde que ele estava em coma. Seu filho Kilden nasceu sete anos após a morte do padre Jonathan e, embora ela não acreditasse na reencarnação, ela deu a Kilden seu apelido de padre Jonathan, Alexandre, como um nome do meio. À medida que crescia, Kilden às vezes se identificava como Alexandre ou “o padre”, mas ainda assim Marine não via a conexão. Foi só depois que ele insistiu que havia morrido em um acidente com sua motocicleta, em vez de em um acidente de carro, como o noticiário da rádio havia relatado, que ela começou a levar a sério a possibilidade. Ela escreveu à antiga paróquia do padre Jonathan para obter detalhes sobre o que havia acontecido e concluiu que Kilden estava certo sobre o acidente de motocicleta. Muitas coisas sobre a personalidade e o comportamento de Kilden se encaixaram e ela começou a se corresponder com Andrade sobre o caso.

Marta Lorenz

Marta Lorenz é irmã de Paulo Lorenz (que dizia ser Emilia). Quando ela tinha cerca de dois anos e meio, ela começou a falar sobre ter sido uma mulher que fora amiga íntima de sua família. Essa mulher havia contraído tuberculose deliberadamente, da qual morreu aos 28 anos, depois que seu pai a proibiu, pela segunda vez, de se casar com um homem que amava. Antes de sua doença, seu amante havia se matado. Marta nasceu dez meses após a morte da mulher. Ela teve infecções respiratórias superiores e quando contraiu um resfriado comum, sua voz ficava rouca ou ela tinha laringite, coisas que a mulher cuja vida ela lembrava teve que suportar antes de morrer.

Rogério Borges

Rogério aos quatro anos, assistindo a um programa de televisão com a família, os surpreendeu com o anúncio: “Eu sou Mané Jerônimo; Cuidei de meu pai quando ele era pequeno”. Mané Jerônimo era o apelido de Manoel Jerônimo Rodrigues Nunes, um fitoterapeuta e curandeiro que de fato tratou o pai de Rogério desde criança. Além de usar ervas, Mané Jerônimo apelou para as bênçãos de uma santa, Nossa Senhora da Aparecida, a quem era devoto. Pouco antes de morrer, entregou a estatueta do santo ao irmão mais novo e curandeiro, Antônio, com o pedido de mantê-la até sua volta. Mané Jerônimo foi picado na perna por uma jararaca. Ele foi tratado rapidamente e sua vida foi salva, mas uma grande úlcera se desenvolveu no local da picada. Isso o machucou, forçando-o a mancar e usar muletas para andar. A úlcera infeccionou levando à sua morte aos 83 anos de idade. O pai de Rogério tinha sete anos na época.

Rogério nasceu em julho de 1977, 32 anos depois. Após se identificar como Mané Jerônimo, contou várias coisas da vida do curandeiro e ficou claro que ele havia conservado muitos elementos de sua personalidade. Ele implorou com tanta insistência para visitar Antônio que finalmente sua mãe o levou. Rogério reconheceu a casa de Antônio e o próprio Antônio. Disse a Antônio várias coisas, todas corretas, sobre o irmão, e escolheu a estatueta de santo de Mané Jerônimo em uma fileira de estátuas semelhantes. Andrade conheceu Rogério quando ele era adolescente, mas ele ainda falava da vida anterior e andava mancando, usando uma bengala como apoio. Rogério explicou que isso aconteceu porque sentiu uma dor forte na perna, no local em que a cobra picou Mané Jerônimo e surgiu a úlcera.

Trilha Sonora:

Suspenseful Cinematic Ambient by MusicLFiles
Link: https://filmmusic.io/song/6195-suspenseful-cinematic-ambient
License: https://filmmusic.io/standard-license

Cinematic Suspense Series Episode 001 by Sascha Ende
Link: https://filmmusic.io/song/5786-cinematic-suspense-series-episode-001
License: https://filmmusic.io/standard-license

The Ghost Castle by Frank Schröter
Link: https://filmmusic.io/song/6602-the-ghost-castle
License: https://filmmusic.io/standard-license

Sings In The Fields by Rafael Krux
Link: https://filmmusic.io/song/5302-sings-in-the-fields-
License: https://filmmusic.io/standard-license

Links Utilizados No Programa:

https://psi-encyclopedia.spr.ac.uk/articles/brazilian-children-who-remember-previous-lives

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No programa de hoje debateremos sobre reencarnação, o que é, e quais religiões acreditam, e um artigo publicado pelo grupo britânico Sociedade de Pesquisa Psíquica, onde foram levantados diversos casos de crianças brasileiras que alegavam ter vidas passadas.

Participaram Do Programa:

Thiago Trabuco Bassan
Eduardo Couto
Sandro Debatech
Lady Siphy
Pensador Louco

AS CRIANÇAS REENCARNADAS BRASILEIRAS:

É mais comum do que geralmente se pensa que as pessoas tenham memórias de vidas anteriores.

Nos melhores casos desta natureza, as memórias podem ser confirmadas e as encarnações anteriores identificadas.

O programa de hoje é baseado em um artigo produzido pela Sociedade de Pesquisa Psíquica citada no episódio passado, sobre o poltergeist de Enfield.

Este artigo apresenta uma série de alegações investigadas de memórias de vidas passadas de crianças do Brasil, relatadas da década de 1920 até o início do século XXI.

Em geral, os casos brasileiros seguem os padrões vistos em outros lugares, embora um número incomum deles sejam casos internacionais com vidas passadas aparentes na Europa.

Introdução

Antes de começarmos o programa, acho importantíssimo repassar a definição de o que é a reencanarção e algumas informações sobre religiões que acreditam na mesma.

O que é: Reencarnação:

A reencarnação é definida como uma crença em uma vida posterior ou anterior a que se vive no presente.

Pode ser colocada como, uma corrente de ideologias e filosofias que acreditam que após a morte do corpo um porcentual conhecido como alma, consciência entre outros nomes, ainda sobrevive, e através dele podemos evoluir, tendo consecutivas vidas até atingirmos a plenitude esperada para alcançarmos o paraíso.

Um dos primeiros grandes filósofos que acreditam nesta teoria foi o grego Heródoto, que conheceu o conceito através de textos egípcios, que diziam, que quando o corpo morria, a alma reencarnaria em algum outro ser vivo, que poderia ser da terra, da água ou do ar, num ciclo que poderia durar até 3 mil anos.

Religiões que acreditam em reecarnação:

Mais Comuns No Brasil:

Kardecismo e Espiritismo:

De uma forma muito geral, ambas seguem uma leitura dos estudos de Alan Kardec, por isso Kardec com o sufixo ISMO, onde ele decodificou o livro dos espiritos.

De origem na França e muito popular hoje no Brasil, com uma evolução gigante da doutrina que passa desde o inicio do Brasil como republica, onde apenas religiões Cristãs eram permitidas, onde a perseguição religiosa para fés de origens africanas, fizessem com que a Federação Espirita Nacional (POR POUCO TEMPO APENAS) permitissem que estas se denominassem espiritas e assim o nosso sincretismo só cresceu, assim como a evolução da religião com a presença de médiuns brasileiros muito famosos como por exemplo Chico Xavier.

Porém, esta e suas derivações, são a única doutrina cristã, que acredita na reencarnação.

Candomblé

Os candomblecistas, crêem na existência da vida após a morte, os desencarnados então, são chamados de Eguns e veneram os orixás (divindades), e que são cultuados durante as festas e no cumprimento de obrigações (oferendas).

Umbanda

A Umbanda, surgiu no ano de 1908 através do médium Zélio Fernandino Moraes, com a orientação do espírito que se identificava como Caboclo das Sete Encruzilhadas, em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro. Ela acredita na sobrevivência do Espírito e na comunicação com o plano espiritual.

Ela possui fortes influências da cultura religiosa brasileira como o Catolicismo, o Espiritismo e religiões de matriz africanas, como o supracitado Candomblé.

Pelo Mundo:

Budismo

O Budismo prega a existência do renascimento, ou reencarnação. Segundo esta doutrina, o espírito volta para outros corpos após a morte. Neste retorno ele poderá voltar como homem ou mesmo como animal. Este ciclo só se encerraria quando o espírito se liberta-se de seus karmas.

Hinduísmo

No Hinduísmo existe uma visão de vida pós morte que é centrada na ideia de reencarnação. Para aqueles que seguem este dogma, a nossa alma é ligada a este mundo terreno por meio de pensamentos, atitudes e palavras. Quando nosso corpo morre acontece então uma transmigração, ou seja, nossa alma passa para o corpo de outro ser, humano ou animal. Isso estará diretamente relacionado ao karma que deixamos.

Judaísmo

Algumas correntes do Judaísmo creem em reencarnação, enquanto outras acreditam na ressurreição dos mortos. A diferença da primeira para a segunda é que na reencarnação há o retorno de uma alma para um novo corpo. Já na ressurreição acredita-se que a alma volta a seu corpo original.

Visão geral dos casos brasileiros de reencarnação

A reencarnação está presente no cotidiano dos brasileiros, e podemos dizer isso de forma estatística, segundo o senso do IBGE realizado em 2010, cerca de 65% da população brasileira segue religiões que não acreditam na mesma, como os Católicos Apostólicos Romanos, ou Evangélicos pentecostais, portanto, se pegarmos os 30% restante, em uma consideração mais racional, e adicionarmos os 8 por cento de brasileiros que acreditam em algo mas não seguem nenhuma doutrina, poderiamos dizer que 1 a cada 3 brasileiros acreditam em reencarnação.

Isso é muito mais do que a aprovação do Bozzonaro quando foi eleito…

Esses números altos, levantam a tempos uma série de casos conhecidos de pessoas que alegam lembrar de itens de outras vidas, que aconteceram no nosso presente, no nosso passado e até mesmo em nosso futuro.

Observando isso, vários parapsicólogos do mundo realizaram diversas pesquisas sobre casos brasileiros, e este programa esta baseado na pesquisa realizada a partir da década de 1960 pelo britânico Ian Stevenson.

Stevenson veio até o Brasil pela primeira vez em 1962, com o apoio de Hernani Guimarães Andrade que fundou o Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofisicas, investigou e catalogou cerca de 50 casos, que foram publicados tanto em portugues quanto em inglês.

Stevenson pode identificar que os casos de reencarnação brasileiros, compartilham muitas características e padrões comuns de casos relatados em outros lugares do mundo:

  • Como sonhos anunciando renascimento
  • Marcas de nascença e outras características físicas congênitas
  • Traços comportamentais
  • Memórias de vidas passadas.
  • Crianças se lembramrem de serem do sexo oposto.
  • Lembranças do período de intervalo entre vidas, no qual a seleção dos novos pais é lembrada.
  • As vidas anteriores lembradas geralmente passaram na mesma região, grupo étnico e religioso da vida atual, embora casos internacionais tenham sido relatados também. Nos casos internacionais, as crianças podem usar línguas da vida anterior, mas às quais não foram expostas na vida presente (fenômeno conhecido como xenoglossia ).

Para entender um pouco mais o desenrolar das pesquisas de Stvenson, o autor James Matlock escreve para a Society Psychical Research um artigo traçando o perfil de vários casos brasileiros investigados nesta época.

E eu separei para o programa de hoje, apenas casos chamados de resolvidos, isso significa que foi possível rastrear a vida passada relatada pela pessoa atual digamos assim.

Os casos foram separados por tópicos: Relações familiares, relações com conhecidos,

Relações Familiares

Cora Schumacher

Este caso da década de 1920 é um dos primeiros relatados no Brasil. Uma menina chamada Ciria Schumacher morreu de crupe em 1925. Sua mãe ficou chateada por meses, até que ela deu à luz outra filha, Cora. Quando Cora tinha três anos, Dona Schumacher a levou de férias para a cidade ribeirinha de São Laurencio. Eles estavam acompanhados por outra mulher. Em certo ponto da praia, Cora exclamou: ‘Mamãe, a senhora se lembra de quando estávamos aqui tomando banho com a Sra. F e a água levou embora minha calcinha branca?‘ Ela passou a descrever como a senhora disse à Sra. F para pegar a calcinha, ao que a Sra. F respondeu que era bom que fosse apenas um pedaço de linho, e não a calcinha de Ciria. Este evento realmente ocorreu como Cora descreveu, embora ela não tivesse ouvido a história contada antes.

Dráusio Miotto

Maria Aparecida Miotto, de três anos, deixou a barbearia do pai em seu triciclo uma manhã, rumo a sua casa nas proximidades, quando foi atropelada por uma van de entrega de jornais. Ela viveu o suficiente para ser levada ao hospital, mas seu baço havia sido esmagado e outros órgãos vitais danificados e ela não pôde ser salva. Apesar de não serem espíritas, seus pais perturbados seguiram conselhos e consultaram Chico Xavier, que os avisou que Maria Aparecida renasceria para eles. Seus pais duvidaram, pois sua mãe foi informada que ela não poderia ter mais filhos sem uma operação que ela não poderia pagar, mas em outubro de 1970, dezesseis meses após a morte de Maria Aparecida, sua mãe deu à luz um filho a quem deram o nome de Dráusio.

Desde a infância, Dráusio parecia reconhecer pessoas, lugares e artigos familiares à irmã e reivindicava os brinquedos dela como seus. Ele gostava e não gostava dos mesmos alimentos. Ao passar pelo local do acidente fatal de Maria Aparecida, sentiu uma forte dor no abdômen. Ele tinha um medo acentuado de veículos motorizados, embora diminuísse com o passar do tempo. Nos primeiros anos, gostava de brincar de boneca, de usar batom e de experimentar as roupas da mãe, como fazia a irmã, mas superou esse comportamento a partir do terceiro ano. No meio da infância, ele se desenvolveu normalmente como um menino e na idade adulta tinha uma orientação sexual masculina.

Dulcina Karasek

Este é outro caso inicial, da década de 1920, investigado por Stevenson nas décadas de 1960 e 1970. Dulcina relembrou a vida do irmão do avô paterno, falecido cerca de 22 anos antes de seu nascimento. Dulcina se identificou como esse homem e desejou ser tratada por seu apelido, Zena. Ela se lembrou de várias coisas sobre a vida de Zena. Quando levada para visitar sua família, ela mostrou a seu pai a estrada que levava a sua casa, embora nenhum dos dois a tivesse visitado antes. Em seu relatório, Stevenson enfatizou o comportamento e a aparência masculinos de Dulcina, que começaram a se manifestar mais tarde na infância. Dulcina insistia que era homem e não entendia por que havia se tornado uma menina. Ela tinha uma quantidade incomum de pelos no corpo de uma menina e um estreito pélvico muito pequeno. Na idade adulta, ela se casou e engravidou, mas teve que dar à luz por cesariana e morreu, junto com seu bebê, durante o parto ou logo depois.

Jacira Silva

Jacira Silva começou a falar cedo e aos onze meses estava contando lembranças do irmão de sua mãe, Ronaldo, que faleceu aos 28 anos, após beber inseticida misturado a um refrigerante tinto. Nas comunicações mediúnicas após sua morte, Ronaldo declarou que havia fracassado como homem e anunciou sua intenção de retornar aos pais de Jacira ainda menina. Jacira nasceu há cerca de cinco anos e nove meses após a morte de Ronaldo. Ela sofria de estrabismo e estava vesga, como Ronaldo. Ela gostava de usar o cabelo curto e era moleca e enérgica, constantemente correndo por jardins, subindo em árvores e pulando paredes, embora não se opusesse a ser uma menina. Ela tinha fobia de líquidos vermelhos e atribuiu a ação de Ronaldo à fraqueza por ter sido homem antes.

Julia Moreira

O pai de Julia, Olavo, estava participando de uma reunião espírita quando um espírito começou a se dirigir a ele por meio de uma médium. O espírito se identificou como seu falecido genro, que se matou ingerindo formicida. Queixou-se de dores na garganta e no estômago e perguntou se poderia reencarnar como filho de Olavo. Olavo não via como isso seria possível, pois sua esposa estava com quase 40 anos e já estava na menopausa. No entanto, ela engravidou e deu à luz nove meses após esta comunicação. Julia não sofreu efeitos físicos que pudessem ser atribuídos ao suicídio. Ela era uma criança precoce que começou a falar cedo e aos dezoito meses disse aos pais que tinha duas duvidas. Ela estava confusa sobre como ela poderia ter a mesma avó que sua mãe e por que ela deveria chamá-la de mamãe quando na realidade, como ela pensava, eles eram irmão e irmã.

Paulo Lorenz

Paulo Lorenz relembrou a vida de uma irmã mais velha, Emília, que se suicidou aos dezenove anos, dizendo que queria ser menino. Sua mãe então recebeu uma série de comunicações mediúnicas de um espírito que afirmava ser Emilia, que afirmou que embora ela se arrependesse de seu suicídio, ela voltaria para a família como um menino. Paulo nasceu cerca de dezoito meses após a morte de Emília, mas em seus primeiros anos não foi feliz como um menino. Ele se identificou firmemente como Emília e preferia se vestir de menina. Embora seu comportamento gradualmente tenha mudado para o masculino e ele tenha se tornado heterossexual na idade adulta, ele continuou a ser notavelmente afeminado e nunca se casou. Aos 43, ele tirou a própria vida.

Rodrigo Marques

Rodrigo se identificou como a volta do irmão Fernando, que tinha quatro anos e dez meses quando morreu de complicações de gastroenterite, onze meses antes de Rodrigo nascer. Fernando era muito próximo da irmã mais velha Antônia, que cuidava dele na numerosa família. Fernando e Antônia dormiram juntos e após sua morte Antonia começou a ver a aparição de Fernando subir na cama com ela quando ela acordou durante a noite. Ela cometeu o erro de contar ao cético pai sobre essas visitas, porém, e Fernando parou de visitá-la. Rodrigo era mais moreno do que Fernando, mas era muito parecido com ele. Ele relatou muitas lembranças da curta vida de Fernando e reconheceu muitos de seus pertences, insistindo que eram seus. Seu pai registrou muitos desses sinais de reencarnação em um documento que ele registrou em cartório e apresentou a uma organização espírita da época. Rodrigo guardou todas as suas memórias até os doze anos, mais tempo do que a maioria das crianças, e relembrou alguns acontecimentos na casa dos cinquenta, quando foi entrevistado pela equipe de Andrade.

Yvonne Ehrlich / Karen

Yvonne foi reconhecida como a reencarnação da irmã de sua avó, Martha, que havia sido morta em um ataque aéreo a Viena, Áustria, em 1944, nove anos antes de seu nascimento. Após a guerra, sua família mudou-se para o Brasil, portanto, este é um caso internacional com relação familiar entre a pessoa anterior e o sujeito do caso. Yvonne nasceu duas semanas após a maturidade, no aniversário de Martha. Martha morreu na explosão do bombardeio, que a deixou com ferimentos na têmpora e na nuca. Yvonne tinha marcas de nascença nesses lugares. Em seus hábitos e comportamento, ela era considerada muito parecida com Martha. No entanto, ela não relatou nenhuma lembrança da vida de Martha, exceto em uma ocasião, quando ela tinha sete anos e sua avó a repreendeu por falar com ela de certa forma. “O que você quer dizer com avó? ela disse. Eu sou sua irmã”.

Relações de Conhecidos

Kilden Alexandre Waterloo

Este caso foi investigado por Andrade, ele o considerou como seu caso mais importante. Trata-se de um padre, o padre Jonathan, que morreu após fraturar o crânio em um acidente de motocicleta. O padre Jonathan tinha sido um bom amigo de Marine Waterloo, que ouviu sua voz desencarnada em seu apartamento quando ela soube mais tarde que ele estava em coma. Seu filho Kilden nasceu sete anos após a morte do padre Jonathan e, embora ela não acreditasse na reencarnação, ela deu a Kilden seu apelido de padre Jonathan, Alexandre, como um nome do meio. À medida que crescia, Kilden às vezes se identificava como Alexandre ou “o padre”, mas ainda assim Marine não via a conexão. Foi só depois que ele insistiu que havia morrido em um acidente com sua motocicleta, em vez de em um acidente de carro, como o noticiário da rádio havia relatado, que ela começou a levar a sério a possibilidade. Ela escreveu à antiga paróquia do padre Jonathan para obter detalhes sobre o que havia acontecido e concluiu que Kilden estava certo sobre o acidente de motocicleta. Muitas coisas sobre a personalidade e o comportamento de Kilden se encaixaram e ela começou a se corresponder com Andrade sobre o caso.

Marta Lorenz

Marta Lorenz é irmã de Paulo Lorenz (que dizia ser Emilia). Quando ela tinha cerca de dois anos e meio, ela começou a falar sobre ter sido uma mulher que fora amiga íntima de sua família. Essa mulher havia contraído tuberculose deliberadamente, da qual morreu aos 28 anos, depois que seu pai a proibiu, pela segunda vez, de se casar com um homem que amava. Antes de sua doença, seu amante havia se matado. Marta nasceu dez meses após a morte da mulher. Ela teve infecções respiratórias superiores e quando contraiu um resfriado comum, sua voz ficava rouca ou ela tinha laringite, coisas que a mulher cuja vida ela lembrava teve que suportar antes de morrer.

Rogério Borges

Rogério aos quatro anos, assistindo a um programa de televisão com a família, os surpreendeu com o anúncio: “Eu sou Mané Jerônimo; Cuidei de meu pai quando ele era pequeno”. Mané Jerônimo era o apelido de Manoel Jerônimo Rodrigues Nunes, um fitoterapeuta e curandeiro que de fato tratou o pai de Rogério desde criança. Além de usar ervas, Mané Jerônimo apelou para as bênçãos de uma santa, Nossa Senhora da Aparecida, a quem era devoto. Pouco antes de morrer, entregou a estatueta do santo ao irmão mais novo e curandeiro, Antônio, com o pedido de mantê-la até sua volta. Mané Jerônimo foi picado na perna por uma jararaca. Ele foi tratado rapidamente e sua vida foi salva, mas uma grande úlcera se desenvolveu no local da picada. Isso o machucou, forçando-o a mancar e usar muletas para andar. A úlcera infeccionou levando à sua morte aos 83 anos de idade. O pai de Rogério tinha sete anos na época.

Rogério nasceu em julho de 1977, 32 anos depois. Após se identificar como Mané Jerônimo, contou várias coisas da vida do curandeiro e ficou claro que ele havia conservado muitos elementos de sua personalidade. Ele implorou com tanta insistência para visitar Antônio que finalmente sua mãe o levou. Rogério reconheceu a casa de Antônio e o próprio Antônio. Disse a Antônio várias coisas, todas corretas, sobre o irmão, e escolheu a estatueta de santo de Mané Jerônimo em uma fileira de estátuas semelhantes. Andrade conheceu Rogério quando ele era adolescente, mas ele ainda falava da vida anterior e andava mancando, usando uma bengala como apoio. Rogério explicou que isso aconteceu porque sentiu uma dor forte na perna, no local em que a cobra picou Mané Jerônimo e surgiu a úlcera.

Trilha Sonora:

Suspenseful Cinematic Ambient by MusicLFiles
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Cinematic Suspense Series Episode 001 by Sascha Ende
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The Ghost Castle by Frank Schröter
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Sings In The Fields by Rafael Krux
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Links Utilizados No Programa:

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