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Duda Magalhães: Como atrair e emocionar pessoas

 
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Presidente da Dream Factory fala sobre os Jogos de Paris, os esforços para atrair o público jovem e a recessão no mercado de entretenimento Depois de um período de frenesi pós-pandemia, em que a ânsia por entretenimento ao vivo gerou um crescimento gigantesco na procura por shows e eventos esportivos, a esperada recessão chegou – o que se comprova com os recentes cancelamentos, como das megaturnês de Ivete Sangalo e Ludmilla. Para Duda Magalhães, presidente da Dream Factory, plataforma especializada em fazer eventos ao vivo, esse movimento é apenas um freio de arrumação em um mercado que se torna cada vez mais importante, já que vivemos presos às telas dos celulares e redes sociais. “O cardápio para o consumidor de shows e eventos vai ser cada vez mais diversificado, e isso é positivo”, diz. Diante da Olimpíada de Paris, que se tornou um acontecimento midiático e movimentou milhões de pessoas para assistir às competições, o empresário, que começou a produzir de eventos esportivos aos 18 anos, enxerga de maneira otimista a transformação desse tipo de evento. "Eu vejo uma evolução dos Jogos Olímpicos, a capacidade de se rejuvenescer, se abrindo para modalidades que falam com o público jovem e novos formatos de transmissão. Foram incorporadas mudanças importantes que estão sendo mostradas em Paris", afirmou. No Trip FM, Duda conversou com Paulo Lima sobre Olimpíada, CazéTV, tecnologia, gestão e muito mais. Você pode ouvir a conversa na íntegra no play aqui em cima ou no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/08/66b6792af088e/duda-magalhaes-dream-factory-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Duda Magalhães; ALT_TEXT=Duda Magalhães] Ano passado parecia que o novo normal do mercado de shows seriam as megaturnês, estádios lotados, mas em 2024 aconteceram diversos cancelamentos. Já dá para falar em crise? Duda Magalhães. Com o pós-pandemia, estimulado pelo mecanismo de isenção de impostos, o setor de eventos aproveitou a vontade do consumidor de recuperar o tempo perdido. Isso gerou uma inflação artística, houve uma hipervalorização dos cachês e dos insumos de produção muito acima da inflação. E gerou esse freio de arrumação em 2024, que era esperado. Dois festivais e três shows no mesmo fim de semana, na mesma cidade, não tem como ficar de pé. No âmbito global, há uma dificuldade no agendamento de grandes nomes, porque artistas como Bruno Mars e Taylor Swift acabam preferindo e ganhando muito mais dinheiro com as suas turnês solos. Você acha que o futuro é dos eventos grandiosos e cheios de tecnologias ou a tendência é que a gente volte para algo mais intimista? O cardápio para o consumidor de shows e eventos vai ser cada vez mais diversificado e isso é positivo. As pessoas são livres. Vai ter 70 mil pessoas para ver o mesmo show que o Bruno Mars fez na semana anterior em outra cidade e tá tudo bem. Assim como vai ter 300 pessoas para ver a peça do Pedro Cardoso e da Fernanda Montenegro. Muitas das vezes são as mesmas pessoas, são necessidades diferentes em momentos diferentes. O ser humano não é monotemático, ele é multi-fantasia. E a tecnologia veio possibilitar novos formatos. Não fosse a tecnologia, não teria o streaming da Olimpíada.
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