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#16 | Elza pede passagem no Planeta Fome

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Ser mulher, negra, favelada e talentosa é uma tarefa difícil em um país como o Brasil. Elza Soares é um exemplo de uma mulher que peitou o Brasil, cantou o Brasil, contrariou as estatísticas, compreendeu o Brasil como ninguém. Essa grande cantora matou muitos leões e veio no embalo da bossa nova, mais especificamente da bossa negra, colocou uma voz arranhada a la Louis Armstrong no meio e lançou dois discos de peso como “Se acaso você chegasse” e “A bossa negra” em 1960, pelo selo da Odeon. Depois vai seguir o trilho junto com Jorge Ben na euforia do Black is beautiful e o disco “Elza Pede Passagem” (1972), álbum que é o foco nesse podcast, é o ápice disso. Um som calcado em samba-funk, que conta com o pianista e arranjador mais significativo desse estilo, Dom Salvador e sua trupe Abolição.
A cantora abalou o Brasil recentemente, logo antes de partir, com “A mulher do fim do mundo”, fazendo um samba distorcido e pesado acompanhada de Rômulo Fróes (compositor da faixa título com letra de Alice Coutinho) e Kiko Dinucci e toda uma nova vanguarda paulista. Rasgou a própria vida na avenida e deixou pro Brasil esse presente lindo, aquilo que Elza sempre fez muito bem, compreender o samba, o Brasil, os muitos lugares do samba, entre eles esse lugar de dor e livramento, catarse e protesto. Nesse podcast falamos mais do disco “Elza pede passagem”, de 1972, um disco animado e vitaminado por esse samba-groove, mas nesse álbum mesmo, enxergo todos esses elementos da artista que vinham desde antes do lançamento dessa obra, bem como aquilo que vai explodir em “Mulher do fim do mundo”. Bora aperatar o play!
Músicas:

Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
Direção: Newman Costa
Edição: Felipe Caldo
Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
Arte: CRIO.LAH

Segue a gente lá no insta: @umpaposobresom

Produção: Baioque Conteúdo
Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
Direção: Newman Costa
Edição: Felipe Caldo
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Ser mulher, negra, favelada e talentosa é uma tarefa difícil em um país como o Brasil. Elza Soares é um exemplo de uma mulher que peitou o Brasil, cantou o Brasil, contrariou as estatísticas, compreendeu o Brasil como ninguém. Essa grande cantora matou muitos leões e veio no embalo da bossa nova, mais especificamente da bossa negra, colocou uma voz arranhada a la Louis Armstrong no meio e lançou dois discos de peso como “Se acaso você chegasse” e “A bossa negra” em 1960, pelo selo da Odeon. Depois vai seguir o trilho junto com Jorge Ben na euforia do Black is beautiful e o disco “Elza Pede Passagem” (1972), álbum que é o foco nesse podcast, é o ápice disso. Um som calcado em samba-funk, que conta com o pianista e arranjador mais significativo desse estilo, Dom Salvador e sua trupe Abolição.
A cantora abalou o Brasil recentemente, logo antes de partir, com “A mulher do fim do mundo”, fazendo um samba distorcido e pesado acompanhada de Rômulo Fróes (compositor da faixa título com letra de Alice Coutinho) e Kiko Dinucci e toda uma nova vanguarda paulista. Rasgou a própria vida na avenida e deixou pro Brasil esse presente lindo, aquilo que Elza sempre fez muito bem, compreender o samba, o Brasil, os muitos lugares do samba, entre eles esse lugar de dor e livramento, catarse e protesto. Nesse podcast falamos mais do disco “Elza pede passagem”, de 1972, um disco animado e vitaminado por esse samba-groove, mas nesse álbum mesmo, enxergo todos esses elementos da artista que vinham desde antes do lançamento dessa obra, bem como aquilo que vai explodir em “Mulher do fim do mundo”. Bora aperatar o play!
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