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Pílula Farmacêutica #52: Farmacovigilância assegura saúde da população quanto aos medicamentos comercializados

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Na falta de remédio que cure a covid-19, o mundo espera por uma vacina que parece ser a resposta mais rápida neste momento de pandemia. Mas o processo de produção, tanto de uma vacina quanto de medicamentos, demanda uma série de estudos e cuidados necessários para que eles sejam seguros para a saúde humana.

Nesta edição do Pílula Farmacêutica, a acadêmica Kimberly Fuzel, orientanda da professora Regina Andrade, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, fala sobre a farmacovigilância, termo que define o setor responsável por esses cuidados.

Segundo Kimberly, a farmacovigilância é mais conhecida pela relação com a detecção e caracterização de eventos adversos de um medicamento ou os efeitos colaterais. Mas, continua a acadêmica, a farmacovigilância envolve um conjunto de estudos e atividades que identificam, avaliam, compreendem, previnem efeitos colaterais e interações medicamentosas, além de ser responsável por identificar e quantificar os fatores de risco do uso do medicamento, como também de analisar e disseminar informações aos “profissionais da saúde e para os pacientes”.

Todo esse processo de detecção de possíveis problemas, adianta Kimberly, trabalha para minimizar chances de morbidade associadas ao uso do medicamento e tem o farmacêutico como figura central, pois “ele tem o conhecimento e as habilidades necessárias para fazer a seleção dos medicamentos, avaliar a qualidade e as possíveis reações adversas, averiguar as interações medicamentosas, além de encorajar o uso racional de medicamentos”.

Kimberly lembra que o farmacêutico participa ativamente nesse processo de farmacovigilância, já que ele pode identificar e notificar os efeitos adversos e seus riscos, além de ajudar a avaliar a necessidade de atualização da bula do medicamento ou de implantar alguma ação de alerta. Sobre os eventos adversos, a acadêmica alerta para a possibilidade de poderem levar à morte ou causar lesões graves, apesar de parecerem leves ou moderados a princípio. Podem “ser considerados um problema de saúde pública”.

Núcleo ligado à Vigilância Sanitária realiza farmacovigilância em São Paulo

Desde 1998, a Secretaria de Estado da Saúde realiza a farmacovigilância para controle do uso dos medicamentos e conhecimento de seus efeitos sobre a saúde da população do Estado de São Paulo. Mas, conta Kimberly, somente em 2005 a farmacovigilância se tornou o Núcleo de Farmacovigilância, que é vinculado à Divisão Técnica de Produtos de Interesse à Saúde do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo.

Esse núcleo, continua a acadêmica, acompanha as ações de vigilância sanitária referentes aos medicamentos e seus efeitos na saúde das pessoas, além de estabelecer e executar normas e procedimentos com base nas notificações sobre os eventos adversos. Essas notificações chegam através do sistema eletrônico de notificação, conhecido como Periweb, e orientam o monitoramento de segurança dos medicamentos.

É também de responsabilidade do Núcleo de Farmacovigilância, segundo Kimberly, a proposição de normas técnicas, os alertas terapêuticos e comunicados para melhorar e manter a segurança dos medicamentos comercializados. Para tanto, o núcleo divulga periodicamente informações atualizadas para os profissionais de saúde através de boletins eletrônicos.

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Nesta edição do Pílula Farmacêutica, a acadêmica Kimberly Fuzel, orientanda da professora Regina Andrade, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, fala sobre a farmacovigilância, termo que define o setor responsável por esses cuidados.

Segundo Kimberly, a farmacovigilância é mais conhecida pela relação com a detecção e caracterização de eventos adversos de um medicamento ou os efeitos colaterais. Mas, continua a acadêmica, a farmacovigilância envolve um conjunto de estudos e atividades que identificam, avaliam, compreendem, previnem efeitos colaterais e interações medicamentosas, além de ser responsável por identificar e quantificar os fatores de risco do uso do medicamento, como também de analisar e disseminar informações aos “profissionais da saúde e para os pacientes”.

Todo esse processo de detecção de possíveis problemas, adianta Kimberly, trabalha para minimizar chances de morbidade associadas ao uso do medicamento e tem o farmacêutico como figura central, pois “ele tem o conhecimento e as habilidades necessárias para fazer a seleção dos medicamentos, avaliar a qualidade e as possíveis reações adversas, averiguar as interações medicamentosas, além de encorajar o uso racional de medicamentos”.

Kimberly lembra que o farmacêutico participa ativamente nesse processo de farmacovigilância, já que ele pode identificar e notificar os efeitos adversos e seus riscos, além de ajudar a avaliar a necessidade de atualização da bula do medicamento ou de implantar alguma ação de alerta. Sobre os eventos adversos, a acadêmica alerta para a possibilidade de poderem levar à morte ou causar lesões graves, apesar de parecerem leves ou moderados a princípio. Podem “ser considerados um problema de saúde pública”.

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Esse núcleo, continua a acadêmica, acompanha as ações de vigilância sanitária referentes aos medicamentos e seus efeitos na saúde das pessoas, além de estabelecer e executar normas e procedimentos com base nas notificações sobre os eventos adversos. Essas notificações chegam através do sistema eletrônico de notificação, conhecido como Periweb, e orientam o monitoramento de segurança dos medicamentos.

É também de responsabilidade do Núcleo de Farmacovigilância, segundo Kimberly, a proposição de normas técnicas, os alertas terapêuticos e comunicados para melhorar e manter a segurança dos medicamentos comercializados. Para tanto, o núcleo divulga periodicamente informações atualizadas para os profissionais de saúde através de boletins eletrônicos.

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