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Ep. 15| Segundas Moradas do Castelo Interior

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"Trata-se aqui de pessoas que já começaram a ter oração e a entender quanto lhes importa não ficar nas primeiras moradas; mas ainda não têm, geralmente, firmeza para passar adiante, porque não saem das ocasiões de pecado, o que é muito perigoso".

"Não nos deixa de chamar uma ou outra vez para que nos acerquemos d'Ele, e sua voz é tão doce, que a pobre alma se sente aniquilada por não fazer logo o que lhe manda, e por isso, como afirmei, sofre mais do que se não ouvisse".

"...estes chamamentos... são apenas palavras que se ouvem de pessoas virtuosas, ou sermões, ou leituras em bons livros... ou ainda doenças, trabalhos e também certas verdades que Ele nos ensina nos momentos que passamos em oração. Estes momentos tem Deus em grande conta, ainda quando estamos sem fervor".

"... aqui [segundas moradas] mais vivo está o entendimento e mais hábeis as potências. Tão formidáveis são os golpes e as descargas de artilharia, que não se podem deixar de ouvir. Põem-se os demônios a representar-lhes essas cobras das coisas do mundo, pintando os prazeres deles como quase eternos; os amigos e parentes, e estima em que é tida em toda parte; a saúde, comprometida pela penitência (pois sempre nesta morada começa a alma a desejar fazer alguma) [medo de ficar doente, medos imaginários já que a santa diz desejo e não que de fato o faz] e mil outras dificuldades imaginárias."

"O costume de viver entre mil vaidades, e o ver que todo o mundo trata disto, põe tudo a perder".

"Claro está que, para sarar, será preciso submeter-nos a repetidas curas, e muitas graça nos concede Deus em não morrermos de tão greve mal. Não há dúvida muitos trabalhos passa aqui a alma, sobretudo quando, por seus costumes e qualidades, entende o demônio que tem ela capacidade para adiantar-se muito no serviço de Deus, porque então convocará todo o Inferno para fazer sair do castelo. "

"Que grandíssima coisa para uma alma é trabalhar com os que deveras servem a Deus, e chegar-se não só aos que vê nos mesmos aposentos".

"Determine-se fortemente que vai pelejar contra todos os demônios, e veja bem que não há melhores armas que as da Cruz!"

"Nestes princípios nem vos passe pela cabeça que há consolos espirituais".

"É engraçado! Ainda estamos com mil embaraços e imperfeições; as virtudes brotaram há pouco, ainda não sabem andar, e, até agrada a Deus que haja princípio delas! E, com isso, não temos vergonha de querer gostos na oração e de prorromper em queixas por causa das securas? Jamais vos aconteça isso, irmãs."

"Todo o empenho de quem começa a ter oração - e isto não esqueçais, pois é de suma importância - há de ser trabalhar, e determinar-se, e dispor-se, com toda a diligência possível, a tornar sua vontade conforme a do Senhor".

"Não penseis que haja maiores mistérios, nem coisas ignoradas e ocultas, nisso consiste todo o vosso bem... Procuremos fazer o que está em nossas mãos e guardar-nos destes vermes venenosos, que muitas vezes quer o Senhor nos perdigam e aflijam mais pensamentos, sem que o possam lançar para longe de nós. Envia-nos também securas, e permite mesmo, algumas vezes, que sejamos mordidos, a fim de melhor nos sabermos precaver para o futuro, e para provar se nos pesa deveras de o ter ofendido".

"Não desanimeis, portanto, quando vos acontecer cair, nem deixeis de procurar sempre ir adiante".

"[quando] começar a recolher-se não há de ser o recolhimento à força de braços, e sim com suavidade, para ser o recolhimento mais duradouro e contínuo... ainda quando não achamos quem nos ensine tudo fará o Senhor redundar em nosso proveito, contanto que não deixemos o começado".

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"Não nos deixa de chamar uma ou outra vez para que nos acerquemos d'Ele, e sua voz é tão doce, que a pobre alma se sente aniquilada por não fazer logo o que lhe manda, e por isso, como afirmei, sofre mais do que se não ouvisse".

"...estes chamamentos... são apenas palavras que se ouvem de pessoas virtuosas, ou sermões, ou leituras em bons livros... ou ainda doenças, trabalhos e também certas verdades que Ele nos ensina nos momentos que passamos em oração. Estes momentos tem Deus em grande conta, ainda quando estamos sem fervor".

"... aqui [segundas moradas] mais vivo está o entendimento e mais hábeis as potências. Tão formidáveis são os golpes e as descargas de artilharia, que não se podem deixar de ouvir. Põem-se os demônios a representar-lhes essas cobras das coisas do mundo, pintando os prazeres deles como quase eternos; os amigos e parentes, e estima em que é tida em toda parte; a saúde, comprometida pela penitência (pois sempre nesta morada começa a alma a desejar fazer alguma) [medo de ficar doente, medos imaginários já que a santa diz desejo e não que de fato o faz] e mil outras dificuldades imaginárias."

"O costume de viver entre mil vaidades, e o ver que todo o mundo trata disto, põe tudo a perder".

"Claro está que, para sarar, será preciso submeter-nos a repetidas curas, e muitas graça nos concede Deus em não morrermos de tão greve mal. Não há dúvida muitos trabalhos passa aqui a alma, sobretudo quando, por seus costumes e qualidades, entende o demônio que tem ela capacidade para adiantar-se muito no serviço de Deus, porque então convocará todo o Inferno para fazer sair do castelo. "

"Que grandíssima coisa para uma alma é trabalhar com os que deveras servem a Deus, e chegar-se não só aos que vê nos mesmos aposentos".

"Determine-se fortemente que vai pelejar contra todos os demônios, e veja bem que não há melhores armas que as da Cruz!"

"Nestes princípios nem vos passe pela cabeça que há consolos espirituais".

"É engraçado! Ainda estamos com mil embaraços e imperfeições; as virtudes brotaram há pouco, ainda não sabem andar, e, até agrada a Deus que haja princípio delas! E, com isso, não temos vergonha de querer gostos na oração e de prorromper em queixas por causa das securas? Jamais vos aconteça isso, irmãs."

"Todo o empenho de quem começa a ter oração - e isto não esqueçais, pois é de suma importância - há de ser trabalhar, e determinar-se, e dispor-se, com toda a diligência possível, a tornar sua vontade conforme a do Senhor".

"Não penseis que haja maiores mistérios, nem coisas ignoradas e ocultas, nisso consiste todo o vosso bem... Procuremos fazer o que está em nossas mãos e guardar-nos destes vermes venenosos, que muitas vezes quer o Senhor nos perdigam e aflijam mais pensamentos, sem que o possam lançar para longe de nós. Envia-nos também securas, e permite mesmo, algumas vezes, que sejamos mordidos, a fim de melhor nos sabermos precaver para o futuro, e para provar se nos pesa deveras de o ter ofendido".

"Não desanimeis, portanto, quando vos acontecer cair, nem deixeis de procurar sempre ir adiante".

"[quando] começar a recolher-se não há de ser o recolhimento à força de braços, e sim com suavidade, para ser o recolhimento mais duradouro e contínuo... ainda quando não achamos quem nos ensine tudo fará o Senhor redundar em nosso proveito, contanto que não deixemos o começado".

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