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De onde vem o desejo sexual?

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Você já parou pra pensar de onde vem o desejo sexual? O que faz alguém se sentir atraído ou não por alguém? Se as nossas preferências forem discriminatórias, por exemplo, elas também devem ser respeitadas?

Essas são questões que a filósofa feminista Amia Srinivsan, professora de Oxford, se pergunta no conjunto de ensaios "O Direito Ao Sexo", recém-lançado no Brasil pela editora Todavia. A resposta a que ela chega é que o nosso desejo sexual é complexo e profundamente marcado pela cultura.

Isso acontece porque, segundo ela, o sexo não está imune às relações de poder, às diferenças sociais e a várias outras esferas da nossa vida. Para tratar dessa questão, ela cunhou o termo “fuckability”, que em português seria algo como “fodabilidade” —a possibilidade que alguém tem de transar.

E essas relações de poder são construídas justamente por opressões como o racismo, o capacitismo e a transfobia, entre outros recortes sociais. Essa percepção levanta a questão sobre como os preconceitos se entrelaçam ao nosso desejo sexual.

Neste debate delicado, Srinivsan diz, no título de um de seus ensaios, que não existe um “direito ao sexo”. Por isso, a autora não faz sua reflexão com base em opções individuais, mas sim de olho no coletivo, e bota o público para imaginar: como seria o nosso desejo se ele fosse livre dessas amarras sociais?

O Expresso Ilustrada desta semana debate o que é o direito ao sexo e quais são os elementos culturais que constroem nosso desejo sexual, segundo a Amia Srinivsan. O programa também analisa como esse tema atravessa a política, a cultura e o que a autora propõe para repensar o desejo sexual.

Para isso, o Expresso conversa com Fernanda Perrin, que é jornalista da Folha e escreveu uma reportagem sobre “O Direito Ao Sexo”, que chega agora no Brasil, e João Pereira Coutinho, escritor, doutor em ciência política pela Universidade Católica Portuguesa, e colunista deste jornal, que também escreveu sobre o assunto.

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Expresso Ilustrada

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Isso acontece porque, segundo ela, o sexo não está imune às relações de poder, às diferenças sociais e a várias outras esferas da nossa vida. Para tratar dessa questão, ela cunhou o termo “fuckability”, que em português seria algo como “fodabilidade” —a possibilidade que alguém tem de transar.

E essas relações de poder são construídas justamente por opressões como o racismo, o capacitismo e a transfobia, entre outros recortes sociais. Essa percepção levanta a questão sobre como os preconceitos se entrelaçam ao nosso desejo sexual.

Neste debate delicado, Srinivsan diz, no título de um de seus ensaios, que não existe um “direito ao sexo”. Por isso, a autora não faz sua reflexão com base em opções individuais, mas sim de olho no coletivo, e bota o público para imaginar: como seria o nosso desejo se ele fosse livre dessas amarras sociais?

O Expresso Ilustrada desta semana debate o que é o direito ao sexo e quais são os elementos culturais que constroem nosso desejo sexual, segundo a Amia Srinivsan. O programa também analisa como esse tema atravessa a política, a cultura e o que a autora propõe para repensar o desejo sexual.

Para isso, o Expresso conversa com Fernanda Perrin, que é jornalista da Folha e escreveu uma reportagem sobre “O Direito Ao Sexo”, que chega agora no Brasil, e João Pereira Coutinho, escritor, doutor em ciência política pela Universidade Católica Portuguesa, e colunista deste jornal, que também escreveu sobre o assunto.

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