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Louvre abre sala para imersão na arte da escultura

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O museu do Louvre, em Paris, tem uma coleção de esculturas com mais de seis mil peças, das quais cerca de duas mil estão expostas em 67 salas. Para uma compreensão melhor dessa disciplina, o Louvre criou uma sala especial, o “Espaço de Descoberta da Escultura”, na ala Denon.

Patrícia Moribe, de Paris

Esse espaço pedagógico e inclusivo fornece as ferramentas para os visitantes terem uma compreensão mais lúdica da escultura através de uma experiência multissensorial.

Os visitantes podem tocar em moldes e réplicas de esculturas, há informações em braille, além de passagens sonoras e material visual.

Numa bancada, por exemplo, estão colocadas quatro cabeças de uma mesma jovem, cada uma em um material diferente. O visitante pode apalpar, girar e mexer na iluminação das esculturas, além de sentir o calor da madeira, a maciez do mármore, a porosidade da argila e o frio do metal.

É uma viagem no tempo, da Idade Média ao século 19, com auxílio da tecnologia.

A visita do anexo do salão Donatello é dividia por três temas: os materiais e sua origem na natureza, o ateliê do escultor e as funções das obras esculpidas.

Inclusão

São 80m2 de experimentação inclusiva, como explica Sophie Hervé, chefe do serviço de mediação:

“O espaço é dedicado não só aos deficientes visuais, e não só para os menores, mas para todos que querem uma descoberta ativa e mais animada da escultura, onde tudo se pode tocar, o que não acontece em todas as salas do museu”.

“O objetivo foi evocar o ateliê de um escultor", relata a conservadora Stéphanie Deschamps-Tan. "Por isso uma plataforma de madeira percorre todo o espaço, com uma iluminação quente. Queríamos algo de aconchegante para que o visitante se sentisse à vontade para explorar os temas propostos, tocando as obras ou descobrindo pelos painéis."

Além das esculturas e matérias, há também os instrumentos e explicações sobre usos e estilos. A descoberta também é pontuada por jogos de associação.

“É uma experiência especial, é algo que você não faz todos os dias, ou seja, você realmente sente fisicamente o que isso significa e os diferentes tipos de materiais utilizados”, diz o turista italiano Claudio. “E quando o material muda, você também precisa adaptar a sua percepção”.

As visitas podem ser feitas de maneira autônoma ou em grupos guiados, inclusive em língua de sinais em francês.

O material didático inclui reproduções de Luís 14 em seu cavalo ou a história da máscara mortuária de Napoleão, com uma réplica – para ser tocada, claro – à altura de crianças ou de cadeirantes.

O espaço complementa outras iniciativas de inclusão do Louvre, como o percurso em braille do setor de artes islâmicas e visitas em língua francesa de sinais.

(Stéphanie Deschamps-Tan e Sophie Hervé foram entrevistadas por Isabelle Chenu)

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62 episódios

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Patrícia Moribe, de Paris

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Numa bancada, por exemplo, estão colocadas quatro cabeças de uma mesma jovem, cada uma em um material diferente. O visitante pode apalpar, girar e mexer na iluminação das esculturas, além de sentir o calor da madeira, a maciez do mármore, a porosidade da argila e o frio do metal.

É uma viagem no tempo, da Idade Média ao século 19, com auxílio da tecnologia.

A visita do anexo do salão Donatello é dividia por três temas: os materiais e sua origem na natureza, o ateliê do escultor e as funções das obras esculpidas.

Inclusão

São 80m2 de experimentação inclusiva, como explica Sophie Hervé, chefe do serviço de mediação:

“O espaço é dedicado não só aos deficientes visuais, e não só para os menores, mas para todos que querem uma descoberta ativa e mais animada da escultura, onde tudo se pode tocar, o que não acontece em todas as salas do museu”.

“O objetivo foi evocar o ateliê de um escultor", relata a conservadora Stéphanie Deschamps-Tan. "Por isso uma plataforma de madeira percorre todo o espaço, com uma iluminação quente. Queríamos algo de aconchegante para que o visitante se sentisse à vontade para explorar os temas propostos, tocando as obras ou descobrindo pelos painéis."

Além das esculturas e matérias, há também os instrumentos e explicações sobre usos e estilos. A descoberta também é pontuada por jogos de associação.

“É uma experiência especial, é algo que você não faz todos os dias, ou seja, você realmente sente fisicamente o que isso significa e os diferentes tipos de materiais utilizados”, diz o turista italiano Claudio. “E quando o material muda, você também precisa adaptar a sua percepção”.

As visitas podem ser feitas de maneira autônoma ou em grupos guiados, inclusive em língua de sinais em francês.

O material didático inclui reproduções de Luís 14 em seu cavalo ou a história da máscara mortuária de Napoleão, com uma réplica – para ser tocada, claro – à altura de crianças ou de cadeirantes.

O espaço complementa outras iniciativas de inclusão do Louvre, como o percurso em braille do setor de artes islâmicas e visitas em língua francesa de sinais.

(Stéphanie Deschamps-Tan e Sophie Hervé foram entrevistadas por Isabelle Chenu)

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