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Saúde Sem Complicações #40: Entenda o que é transtorno de personalidade borderline

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O podcast Saúde Sem Complicações desta semana recebe a professora e médica psiquiatra Cristiane Von Werne Baes, do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Cristiane, que também coordena o Ambulatório de Transtornos de Humor e de Personalidade do Hospital das Clínicas da FMRP, fala sobre o transtorno de personalidade borderline.

Segundo a especialista, a palavra borderline vem do inglês e pode ser traduzida para o português como limítrofe, pois esse tipo de transtorno é caracterizado por oscilações na personalidade, que variam entre a neurose e a psicose. Os pacientes que sofrem de borderline também apresentam forte instabilidade no humor, comportamento, autoimagem e funcionamento. Além disso, a professora afirma que são indivíduos bastante sensíveis, que expressam grande dificuldade para lidar com o estresse e os problemas cotidianos.

Cristiane conta que o transtorno de personalidade ocorre com muito mais frequência em mulheres, devido a fatores multicausais, que podem estar relacionados a aspectos genéticos e, principalmente, ambientais como abusos sexuais ou verbais sofridos, traumas e negligência de cuidados na infância.

É uma pessoa, explica a médica, que tende a apresentar dificuldades nos relacionamentos interpessoais, os quais tendem a ser muito instáveis e intensos. “São pessoas que oscilam muito entre idealização e desvalorização. Ou o sujeito que elas se relacionam é a melhor pessoa do mundo ou a pior do mundo.” Também manifestam sintomas como o sentimento de vazio interior, medo de serem abandonadas pelos entes queridos, raiva intensa, impulsividade, comportamentos suicidas e automutilantes.

Apesar dos diversos sintomas comuns aos pacientes que têm o transtorno, a professora conta que o diagnóstico é bastante difícil de ser feito e requer muita cautela. Geralmente, é necessária mais de uma consulta para realizar o diagnóstico, sendo extremamente importante realizar uma avaliação do histórico do indivíduo, da evolução dos sintomas e, muitas vezes, também é necessário ouvir os relatos dos familiares.

Cristiane conta que o diagnóstico também é dificultado pelo fato de as pessoas com borderline tenderem a buscar atendimento somente em momentos de crise que, geralmente, estão relacionados a episódios de depressão, ansiedade, abuso de álcool e drogas ou tentativa de suicídio. Além disso, segundo a professora, os pacientes apresentam bastante dificuldade de entender que se trata de uma doença e diferenciar o borderline de um “jeito de ser”. A professora também explica que o diagnóstico deve ser feito após os 18 anos de idade, quando a personalidade está completamente formada.

Segundo Cristiane, o transtorno é crônico, porém, existem tratamentos que controlam os sintomas e melhoram a qualidade de vida. Os tratamentos envolvem principalmente a realização de psicoterapia e medicamentos antipsicóticos e antidepressivos.

Para saber mais, ouça o podcast na íntegra no player acima.


Saúde sem complicações

Apresentação: Mel Vieira
Produção: Mel Vieira e Flávia Coltri
Edição: Rita Stella
Edição Sonora: Mariovaldo Avelino e Luiz Fontana
Coordenação: Rosemeire Talamone
Edição Geral: Cinderela Caldeira
E-mail: ouvinte@usp.br
Horário: terça-feira, às 13h.
Você pode sintonizar a Rádio USP em São Paulo FM 107,9; ou Ribeirão Preto FM 107.9, ou pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular para Android e iOS

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Segundo a especialista, a palavra borderline vem do inglês e pode ser traduzida para o português como limítrofe, pois esse tipo de transtorno é caracterizado por oscilações na personalidade, que variam entre a neurose e a psicose. Os pacientes que sofrem de borderline também apresentam forte instabilidade no humor, comportamento, autoimagem e funcionamento. Além disso, a professora afirma que são indivíduos bastante sensíveis, que expressam grande dificuldade para lidar com o estresse e os problemas cotidianos.

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