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This Is Woman's Work with Nicole Kalil


1 How To Pitch Yourself (And Get A Yes) | 300 27:52
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We made it— 300 episodes of This Is Woman’s Work ! And we’re marking this milestone by giving you something that could seriously change the game in your business or career: the skill of pitching yourself effectively. Whether you’re dreaming of being a podcast guest, landing a speaking gig, signing a client, or just asking for what you want with confidence—you’re already pitching yourself, every day. But are you doing it well? In this milestone episode, Nicole breaks down exactly how to pitch yourself to be a podcast guest … and actually hear “yes.” With hundreds of pitches landing in her inbox each month, she shares what makes a guest stand out (or get deleted), the biggest mistakes people make, and why podcast guesting is still one of the most powerful ways to grow your reach, authority, and influence. In This Episode, We Cover: ✅ Why we all need to pitch ourselves—and how to do it without feeling gross ✅ The step-by-step process for landing guest spots on podcasts (and more) ✅ A breakdown of the 3 podcast levels: Practice, Peer, and A-List—and how to approach each ✅ The must-haves of a successful podcast pitch (including real examples) ✅ How to craft a pitch that gets read, gets remembered, and gets results Whether you’re new to pitching or want to level up your game, this episode gives you the exact strategy Nicole and her team use to land guest spots on dozens of podcasts every year. Because your voice deserves to be heard. And the world needs what only you can bring. 🎁 Get the FREE Podcast Pitch Checklist + Additional Information on your Practice Group, Peer Group, and A-List Group Strategies: https://nicolekalil.com/podcast 📥 Download The Podcast Pitch Checklist Here Related Podcast Episodes: Shameless and Strategic: How to Brag About Yourself with Tiffany Houser | 298 How To Write & Publish A Book with Michelle Savage | 279 How To Land Your TED Talk and Skyrocket Your Personal Brand with Ashley Stahl | 250 Share the Love: If you found this episode insightful, please share it with a friend, tag us on social media, and leave a review on your favorite podcast platform! 🔗 Subscribe & Review: Apple Podcasts | Spotify | Amazon Music…
Código do Caos #21: Como Israel usa IA para matar, com Júlia Tibiriçá
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Desde outubro de 2023 a gente tem acompanhado uma nova etapa do conflito israel-palestino, após um ataque terrorista do Hamas contra cidadãos israelenses. Usando a ofensiva como pretexto para exterminar o povo palestino e invadir a Faixa de Gaza, Israel inaugurou um novo capítulo desse conflito que já dura quase 100 anos: o uso da tecnologia, da inteligência artificial e da lógica das big techs no massacre da população palestina. Vale ressaltar que, embora Israel constantemente argumente que está apenas se defendendo, aproximadamente 70% das mais de 30 mil pessoas mortas pelo país em Gaza são de mulheres e crianças – isso sem contar os mais de 70 mil feridos, de acordo com o ministério da saúde de Gaza.
Jornalistas independentes de Israel, da revista +972, ouviram denúncias anônimas sobre o funcionamento dessas armas e publicaram reportagens detalhando as avançadas tecnologias de guerra usadas por Israel contra a população acuada e literalmente faminta de Gaza. O que a gente vê hoje, contudo, é resultado de décadas de investimento do país em um complexo militar industrial que produz tecnologia de combate, espionagem e vigilância para a guerra – dentre elas o Pegasus, que chegou a ser cogitado pelo clã Bolsonaro para monitorar o Palácio do Planalto
Para entender mais que tecnologias são essas e o que elas representam para Israel, para o ocidente e para o mundo pós-Gaza, o episódio desta semana do Código do Caos traz uma conversa com Júlia Tibiriça. A Júlia é professora de relações internacionais na Universidade FMU, doutoranda de relações internacionais, mestra em ciência Política pela USP e pesquisadora na área de tecnopolítica e vigilância, privacidade, internet e redes sociais, autoritarismos e segurança internacional.
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Desde outubro de 2023 a gente tem acompanhado uma nova etapa do conflito israel-palestino, após um ataque terrorista do Hamas contra cidadãos israelenses. Usando a ofensiva como pretexto para exterminar o povo palestino e invadir a Faixa de Gaza, Israel inaugurou um novo capítulo desse conflito que já dura quase 100 anos: o uso da tecnologia, da inteligência artificial e da lógica das big techs no massacre da população palestina. Vale ressaltar que, embora Israel constantemente argumente que está apenas se defendendo, aproximadamente 70% das mais de 30 mil pessoas mortas pelo país em Gaza são de mulheres e crianças – isso sem contar os mais de 70 mil feridos, de acordo com o ministério da saúde de Gaza.
Jornalistas independentes de Israel, da revista +972, ouviram denúncias anônimas sobre o funcionamento dessas armas e publicaram reportagens detalhando as avançadas tecnologias de guerra usadas por Israel contra a população acuada e literalmente faminta de Gaza. O que a gente vê hoje, contudo, é resultado de décadas de investimento do país em um complexo militar industrial que produz tecnologia de combate, espionagem e vigilância para a guerra – dentre elas o Pegasus, que chegou a ser cogitado pelo clã Bolsonaro para monitorar o Palácio do Planalto
Para entender mais que tecnologias são essas e o que elas representam para Israel, para o ocidente e para o mundo pós-Gaza, o episódio desta semana do Código do Caos traz uma conversa com Júlia Tibiriça. A Júlia é professora de relações internacionais na Universidade FMU, doutoranda de relações internacionais, mestra em ciência Política pela USP e pesquisadora na área de tecnopolítica e vigilância, privacidade, internet e redes sociais, autoritarismos e segurança internacional.
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1 Código do Caos 29# A cadeirada no Pablo Marçal; com Cleber Lourenço 51:36
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By No último domingo, dia 15 de setembro, o jornalista, apresentador de TV e candidato à prefeito de São Paulo Luiz Datena deu uma cadeirada violenta em Pablo Marçal, após ser provocado pelo autoproclamado coach, durante um debate na TV Cultura. Se alguém viajasse pro passado levando essa informação, provavelmente ninguém acreditaria, de tão absurda que ela é. Mas o fato é que, mesmo que tenha acontecido num debate entre candidatos a prefeito de São Paulo, a tal da cadeirada se tornou o assunto mais comentado das redes sociais no Brasil inteiro, dando origem a centenas de memes literalmente da noite pro dia. E embora a violência não devesse ter espaço num debate político, a verdade é que a atitude de Datena parece ter sido aprovada pela maior parte da população, como se a cadeirada fosse a materialização de uma revolta generalizada do público contra Marçal, que não apenas tem se mostrado um candidato de atitudes abjetas e repreensíveis mas um perigoso novo representante da extrema direita. Pra entender a repercussão desse evento nas redes sociais e nas eleições municipais de São Paulo, tal como o que é essa extrema-direita brasileira pós-bolsonaro e o que Pablo Marçal representa dentro dessa conjuntura política, eu converso com o jornalista Cleber Lourenço. O Cleber cobre política, com análises e textos publicados no Congresso em Foco, Intercept Brasil, Agência Publica e no site O Cafezinho. Siga Cleber Lourenço no Bluesky e Instagram . Siga o Código do Caos nas redes sociais: Instagram Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Bsky Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #28: Combatendo a extrema direita com cultura pop; com Chris Gonzatti 56:16
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Na última sexta-feira o X, antigo Twitter, saiu do ar no Brasil por decisão de Alexandre de Morais após o Elon Musk fechar o escritório da plataforma no país sem indicar um representante legal e descumprir ordens judiciais. O episódio dessa semana de Código do Caos não aborda diretamente esse tema, pois ele foi gravado na verdade um dia antes da bomba explodir, mas trata muito das razões para que o X tenha se aliado à extrema direita e instrumentalizado ataques às instituições democráticas, às esquerda e às minorias. Hoje eu converso com o Christian Gonzatti, doutor em Comunicação, professor e coordenador do curso de Comunicação Digital da Unisinos. O Chris mantém nas redes o perfil Diversidade Nerd, no qual aborda política, sexualidade e gênero através da cultura pop. Suas publicações, quando não são restringidas e censuradas pelas plataformas, ganham um engajamento alto o suficiente para furar bolhas e chegar naqueles que se sentem incomodados com o seu discurso progressista. E assim, para continuar sua produção de conteúdo, o Chris acaba tendo que encontrar formas de se proteger e de driblar os próprios algoritmos, que jogam contra ele. E nessa tentativa de nadar contra a corrente do engajamento e das diretrizes das plataformas, fica evidente como os ambientes digitais são bem menos democráticos e inclusivos do que propagam. Diversidade Nerd no TikTok e Instagram . Siga o Código do Caos nas redes sociais: Instagram Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Bsky Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #27: A nova geração tem vergonha do feed? 53:37
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Se você tem filhos ou convive com crianças e adolescentes, talvez você já tenha percebido que a relação deles com redes sociais é bem diferente da nossa. Ao contrário dos millennials e uma parte da geração Z, que pegaram o começo das redes sociais e o desenvolvimento das mídias digitais, os mais jovens foram jogados à força na lógica inescapável dos algoritmos das plataformas digitais. Tanto é que, como eu tenho abordado aqui no Código Caos, há inúmeras evidências de como as mídias digitais podem ser mais prejudiciais à crianças e adolescentes do que a adultos. E uma postagem recente no Twitter ajudou a gente a entender um pouco melhor como jovens têm olhado para o Instagram atualmente. O autor do post é o Victor Hugo da Silva, professor de história e sociologia da rede pública de ensino do estado de São Paulo. O Victor fez uma enquete com seus alunos de 13 a 17 anos para entender porque eles não postavam fotos no feed e o que pensavam os jovens sobre aqueles que assumem suas identidades, postam fotos abertas e se expõem nas redes. As respostas que o Victor obteve acabaram revelando muito mais do que ele esperava, como uma relação de consumo problemática das mídias digitais e uma falta de sintonia e pertencimento com o meio. Tanto é que a postagem viralizou, alcançando mais de 7 milhões de visualizações só no Twitter. Eu sou Henrique Sampaio e neste episódio do Código do Caos eu convido o Victor Hugo, autor do post que viralizou, a refletir sobre a relação entre as novas gerações, a autoimagem e as redes sociais. Postagem do Victor no Twitter Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #26: Onlyfans e o prazer plataformizado; com Barbara Mendes 1:01:26
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Conteúdos eróticos ou pornográficos sempre estiveram entre os mais procurados e acessados na internet, desde antes mesmo da abertura comercial da rede, nos anos 90. Mas nos últimos 10 anos, uma novo componente tem mudado a forma como esse tipo de conteúdo é produzido e consumido: o Onlyfans. Tal como tem acontecido com outros aspectos das nossas vidas, o sexo e o prazer vem sendo plataformizado, e hoje, o Onlyfans é a maior plataforma de conteúdo adulto por assinatura, com mais de 3 milhões de criadores e 220 milhões de consumidores registrados em maio de 2023. Segundo uma pesquisa acadêmica, 69% dos usuários do Onlyfans são brancos, 89% são casados, 63% são homens e 59% são heterossexuais, o que nos dá uma ideia de quem é o usuário médio da plataforma. Com essa grande produção de conteúdo erótico ou pornográfico publicado por pessoas comuns no Onlyfans, o comportamento dos consumidores tem mudado e feito até gente a pagar por pornografia pela primeira vez na vida, algo que sites populares como Xvideos nunca foram capazes. O Twitter, a única plataforma grande que aceita conteúdo adulto, se tornou um espaço essencial para a divulgação desses criadores, recebendo uma avalanche de pornografia ou conteúdo erótico nos últimos anos e para algumas pessoas, até substituindo sites pornôs como o Xvideos. Mas abrir um Onlyfans, como a gente costuma brincar, é mesmo sinônimo de dinheiro fácil? O que trabalhadores e trabalhadoras sexuais precisam lidar ao entrar nesse ecossistema para manter sua renda mensal? Para responder essas e outras perguntas eu conversei com Barbara Mendes Lima, mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina, onde pesquisou a produção de imagens explícitas em plataformas digitais Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #25: A (não) regulação de IA no Brasil; com Rafael Zanatta 53:45
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Nas últimas semanas tem rolado no Senado debates sobre o Projeto de Lei 2338, que regulamenta o uso da Inteligência Artificial no Brasil. De autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, o PL tem sido um verdadeiro cabo de guerra entre aqueles que defendem o uso ético da tecnologia perante a sociedade civil, incluindo trabalhadores, e os que defendem a inovação da tecnologia a qualquer custo, incluindo as plataformas digitais, como Google e Meta, que vem fazendo uma grande pressão para atrasar a votação e modificar as partes do texto que não as beneficiam. A proposta, criada antes mesmo da popularização das IAs generativas, como o ChatGPT, estabelece diretrizes para a criação e uso responsável de sistemas de IA no Brasil, independentemente da localização da sede da empresa. Além disso, também inclui uma proibição de tecnologias de alto risco, que exponham crianças e adolescentes ou promovam o uso de IA em armas autônomas. O texto prevê a criação do SIA, Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial, um orgão que será responsável por unificar autoridades e reguladores para implementar e fiscalizar o cumprimento da lei. Por trás desse órgão, estará a ANPD, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, que recentemente impediu a Meta de utilizar dados de brasileiros que postam em suas redes sociais, como Instagram e Facebook, para treinar sua inteligência artificial. O PL, que vem sendo adiado por pressão das plataformas, está em estágio avançado de tramitação e pode ser aprovado mais cedo ou mais tarde. Para explicar a importância desse projeto de lei e trazer um pouco dos bastidores de sua tramitação, eu converso neste episódio com Rafael Zanatta. O Rafael é diretor da Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa, mestre pela Faculdade de Direito da USP e doutor pelo Instituto de Energia e Ambiente da USP, com formação no Curso de Políticas e Direito da Privacidade da Universidade de Amsterdam. Siga Rafael Zanatta: Twitter Siga Data Privacy nas redes: Twitter Instagram Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #24: 10 anos do Gamergate; com Beatriz Blanco 47:59
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Descrito por estudiosos como uma campanha de assédio online e uma reação da extrema direita contra o feminismo, a diversidade e o progressismo na cultura de videogames, o Gamergate surgiu inicialmente como um ataque coletivo à desenvolvedora de jogos Zoe Queen, e rapidamente se espalhou por toda a indústria de games, atingindo mulheres e minorias, incluindo desenvolvedoras, pesquisadoras e jornalistas. O movimento descentralizado clamava por um jornalismo de games ético e neutro como forma de proteger a identidade e cultura gamer do chamado politicamente correto, hoje também descrito como cultura woke. Naquele momento, o jornalismo e a indústria de games vinham acompanhando as transformações da própria sociedade e buscando pensar em inclusão e representatividade -- isso, em uma indústria e cultura que então eram reconhecidas como predominantemente masculina, pra não dizer machista e tóxica a mulheres e minorias. A campanha de ódio, organizada de forma orgânica em sites como o 4chan e Reddit, em uma época em que redes sociais ainda eram bem diferente das de hoje, desencadeou fortes reações, furando a bolha dos videogames e atingindo a grande mídia e a política. Tanto é que, a partir daí, a extrema direita, notando as táticas de assédio e intimidação online dos gamers conservadores, passaram a cooptar esse grupo e replicar suas estratégias. A atuação de Steve Bannon nesse movimento, que depois se tornaria estrategista-chefe de Donald Trump e conselheiro de Jair Bolsonaro, acabou consolidando esse como o modus operandi da extrema direita. Mas passada essa década, o que mudou? Qual foi o legado do Gamergate para a indústria de games e para o mundo, além desse evidente impacto na política e na cultura digital? E quão mais inclusiva e diversa se tornou a indústria de videogames desde que o Gamergate tentou conter o avanço progressista neste meio? Para responder essas e outras perguntas eu converso com a pesquisadora Beatriz Blanco. A Bia é professora coordenadora dos programas de graduação em multimídia e jogos digitais no Senac, em São Paulo e estuda a relação entre ativismo social e mobilizações online na cultura gamer. Siga Beatriz Blanco: Twitter Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #23: Apostas para crianças no Kwai; com Pedro Nakamura 1:02:53
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By No primeiro episódio do Código do Caos eu abordei como o mercado de apostas e cassinos online estava se apropriando de um projeto de lei para conseguir se passar por videogame, como forma de fugir da lei que regulamenta apostas esportivas, driblar impostos e direcionar jogos de azar para crianças e adolescentes. Após um grande embate com a indústria de games brasileira, as empresas de aposta saíram perdendo, a despeito da grande campanha de lobby que fizeram. Isso não significa que essas empresas não tem encontrado outras brechas para empurrar jogos criminosos e plataformas fraudulentas para milhões de pessoas, incluindo crianças e adolescentes. A plataforma Kwai vem se tornando um grande ecossistema de jogos de cassino virtual, viciando usuários com recompensa de valores irrisórios em dinheiro enquanto constantemente incentiva a aposta em jogos de azar e plataformas golpistas. Isso para não falar da sexualização de menores e o baixo nível de conteúdo que circula pela própria plataforma. Para piorar, a empresa por traz da rede está tentando expandir seus negócios no Brasil e integrar o Kwai a sua própria plataformas e bets, o que poderia piorar a situação. Quem fez a denúncia foi o jornalista Pedro Nakamura no Núcleo Jornalismo, que fiscaliza big techs e redes sociais. Pedro é jornalista investigativo graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e com publicações no Intercept, Repórter Brasil, RBS e no Estadão. Reportagem do Pedro Nakamura: Kwai libera cassino e promove bets para menores de 18 anos Siga Pedro Nakamura: Twitter Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #22: As mídias digitais nos deprimem? Com Liliane Bastos 45:19
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By O uso intensivo de redes sociais e as mídias digitais como um todo tem sido associado à ansiedade, depressão e outros transtornos mentais a algum tempo. Em 2020, o próprio Instagram apresentou internamente estudos que mostravam que 32% das adolescentes que diziam se sentir mal com seus corpos achavam que a plataforma as fazia se sentir pior. Pesquisadores da empresa afirmaram que o Em 2019, o Instagram piorou os problemas de imagem corporal para uma em cada três meninas adolescentes, e que as garotas dessa faixa etária culpam a plataforma pelo aumento da taxa de ansiedade e depressão. Mas a gente sabe que não é só o Instagram. Redes sociais modernas em geral, ao contrário do que o nome sugere, tendem a ser antissociais, com seus algoritmos baseados mais em engajamento a qualquer custo do que conexão. Facebook e X, o antigo Twitter, tendem a ser movidos a fofoca, brigas, lacração, denúncias, discursos de ódio, fake news e exposeds criando um sentimento generalizado de que tudo está ruim ou todo mundo é mau. Embora alguns desses conteúdos, como notícias legítimas e verificadas, possam ser importantes, o algoritmo prioriza esses tipos de publicação que apela para nossas emoções mais extremas, com o objetivo de aumentar o nosso engajamento e nosso tempo nas plataformas. E para as empresas por trás dessas redes sociais, isso significa lucro. Em outras palavras, permitimos que as grandes empresas de tecnologia explorem nossas emoções para nos viciar em suas plataformas, para que elas extraiam de nós nossos dados, tempo e atenção. E tudo isso às custas da nossa saúde mental. Mas como as pesquisas científicas do campo da medicina entendem essa relação entre mídias digitais e saúde mental? Sabendo do poder das big techs em defenderem seus interesses, para quais direções devemos levar essa discussão? Neste episódio eu converso com Liliane Bastos, graduada em Medicina pela Universidade Federal da Bahia e médica residente em psiquiatria pela UNIFESP. Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #21: Como Israel usa IA para matar, com Júlia Tibiriçá 47:07
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1 Código do Caos #20: A farsa do Twitter Files Brasil, com Estela Aranha 55:22
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Desde o começo de abril a gente tem acompanhado os capítulos de uma novela chamada Twitter Files Brasil e que parece longe de terminar. Nos últimos dias, uma reviravolta fez com que as decisões sigilosas do STF, que tratavam da remoção de conteúdo e de contas entre 2021 e 2024, fossem parar nas mãos de um Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos EUA, que, divulgou os documentos sob o pretexto de que o Brasil estaria vivendo uma onda de censura e que a liberdade de expressão do seu povo estaria ameaça. Interessantemente, o tal comitê é liderado por Jim Jordan, um deputado de extrema direita citado por uma investigação do Congresso dos EUA como um ‘ator significativo’ para a invasão do Capitólio em janeiro de 2021, aliado a Trump e próximo a Musk. Mas qual o real poder desse documento e desse grupo para a extrema direita brasileira e norte-americana? Hoje eu converso com a advogada Estela Aranha, ex-secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça e membro do Órgão Consultivo de Alto Nível sobre Inteligência Artificial da ONU. A Estela se destacou nas últimas semanas por desmascarar, no próprio Twitter, o autor do Twitter Files, o jornalista Michael Shellenberger. Em um fio na rede social de Musk, a Estela mostrou que Shellenberger atribuiu ao STF uma ação do Ministério Público de São Paulo que não tinha nada a ver com os atos antidemocráticos, mas sim com um perfil ligado a uma liderança do PCC. Mas mesmo depois de Shellenberger assumir o erro e pedir desculpas, a narrativa já havia sido criada e passamos a ver os desdobramentos dessa história, a qual Estela vem diretamente se envolvendo. Siga Estela Aranha: Twitter Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #19: Regulação: como botar freios na tecnologia? Com Pietra Vaz 1:03:12
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Desde o dia 3 de abril a gente tem acompanhando o embate entre o Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, mais conhecido pelo apelido carinhoso Xandão com ninguém menos que Elon Musk, o bilionário queridinho por 9 a cada dez bolsonaristas. A novela mostra uma afonta de Musk à justiça brasileira, que trata o Brasil como um “shithole country”, para usar um termo que um dos seus coleguinhas estadunidenses. Mas, mais do que isso, mostra a importância de uma regulação de redes sociais que reforcem a nossa soberania brasileira e seja capaz de conter os desmandos, a soberba e a ganância da big techs. No episódio dessa semana do Código do Caos, gravado um dia antes do estouro da treta entre Musk e Xandão, eu converso com a advogada especialista em direito digital e mestra em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais Pietra Vaz. Autora do livro Irregulável Mundo Novo: A regulação de Big Techs na infosfera, baseado em sua dissertação de mestrado, Pietra aborda os desafios e a importância de uma regulação capaz de pôr as poderosas big techs na linha da soberania brasileira, não apenas obrigando-as a cumprir com a nossa legislação mas também a seguir diretrizes que protejam a nossa população e a nossa democracia dos impactos das plataformas digitais. E embora nossa conversa tenha acontecido antes da guerra entre o segundo homem mais rico do mundo e a justiça brasileira, ela não poderia estar mais conectada a tudo que vem acontecendo, o que mostra não apenas como Elon Musk é previsível mas também como a regulação das big techs, incluindo aí redes sociais e inteligências artificiais, é uma das pautas mais urgentes do nosso tempo. Siga Pietra Vaz: Instagram Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #18: Biohacking: estamos nos tornando ciborgues? Com Gil Vicente 1:02:34
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Vivemos cercados de objetos que aprimoram nosso corpo e realidade ou contornam deficiências: óculos de graus, vestimentas, maquiagem ou próteses. Com os smartphones, smartwatches, inteligências artificiais e óculos e dispositivos de realidade mista ou aumentada, caminhamos para um mundo cada vez mais ciborgue. Antecipando esse futuro, estão os biohackers, indivíduos que usam dos dados, da tecnologia e da ciência para manipular e aprimorar o corpo, com o uso de substâncias ou até mesmo o implante de chips para diversos fins. Apesar dos benefícios que o movimento pode trazer para o campo da saúde, quando contaminado pela lógica capitalista e liberal, esse movimento pode ser comparado à cultura coach, da busca incessante pela inovação, lucro e produtividade. Num contexto de dataficação individual, da digitalização da saúde (como abordado no episódio anterior) e da desinformação, não estaria o biohacking nos aproximando das distopias clássicas da ficção científica? Neste episódio, o pesquisador de teorias ciborgue e cibernéticas Gil Vicente Nagai Lourenção, que realiza seu pós-doutorado pela PUC São Paulo, responde a essa e outras dúvidas sobre o caminho sem volta da fusão entre corpo e tecnologia. Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #17: Dados do SUS nas garras das big techs. Com Sérgio Amadeu, Joyce Souza e Fábio Maldonado 1:09:57
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By O Sistema Único de Saúde, o SUS, é uma das grandes conquistas do Estado brasileiro e uma referência de saúde pública universal em todo o mundo. Contudo, conforme o Brasil foi se alinhando às políticas neoliberais a partir dos anos 1990, com as privatizações e a contratação de tecnologias estrangeiras em detrimento do desenvolvimento de soluções nacionais, o país passou a trilhar um caminho perigoso na área da saúde. Em um artigo intitulado “ Saúde digital e o aprofundamento da dependência tecnológica ”, os pesquisadores Joyce Souza e Fabio Maldonado contam que os dados do sistema de saúde brasileiro (ou seja, de toda a população e dos trabalhadores da área de saúde) estão sendo entregues a empresas como a Amazon, que os hospedam em servidores localizados fora do Brasil. Como se isso já não fosse problemático o suficiente de um ponto de vista da soberania, dados são hoje o novo petróleo e hoje alimentam Inteligências artificiais e a criação de novos produtos digitais, que podem eventualmente ser oferecidos para o próprio Estado brasileiro pelas empresas de tecnologia estrangeiras, aprofundando um ciclo de dependência e subalternidade do Brasil diante dos países imperialistas. No episódio de hoje, o Código do Caos se junto ao podcast Tecnopolítica para discutir o artigo da Joyce e do Fábio. E aqui vale uma apresentação. O Tecnopolítica é um podcast publicado desde 2018 e apresentado por ninguém mais ninguém menos que o Sérgio Amadeu, um sociólogo conhecido internacionalmente por sua luta pelo software livre e pela inclusão digital no Brasil. O Sérgio é professor da da Universidade Federal do ABC e coordena o programa de pós-graduação em ciências humanas e sociais da instituição. Reportagem: O brasileiro que desafiou a Microsoft e virou ícone internacional de ativistas Nesse collab do Código do Caos com o Tecnopolítica, eu e Sérgio entrevistamos Joyce Souza e Fábio Maldonado. A Joyce é jornalista e doutora em ciências sociais pela UFABC e pesquisadora do laboratório de tecnologias livres da mesma universidade. O Fábio é mestre pelo Prolam e pesquisador de dependência na América Latina. Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #16: O Google está matando a internet? Com Rodrigo Ghedin 58:08
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Depois do e-mail, o buscador do Google talvez seja um dos recursos mais antigos e relevantes ainda usados na internet. Ao longo de seus mais de 25 anos de existência, o buscador do Google foi um divisor de águas na história da rede, não apenas estabelecendo os modelos de negócio da própria companhia mas também moldando o funcionamento comercial da internet, com sua estrutura gigantesca de publicidade online. Só que conforme a própria internet foi evoluindo com as redes sociais e, de uns tempos para cá, com as IAs gerativas, a ferramenta do Google parece estar piorando, mostrando em seus resultados uma quantidade cada vez maior de links patrocinados e páginas de conteúdos duvidosos e destacando informações nem sempre precisas ou corretas. Tanto é que, para as gerações mais novas, o TikTok já vem substituindo o Google como ferramenta de busca. Mas, o que é que está por trás dessas mudanças? O problema é mesmo o Google ou será que é a própria internet que vem se deteriorando no atual cenário de financeirização, desinformação e apropriação da produção humana pelas IAs? Links do Rodrigo Ghedin: Manual do Usuário https://mastodon.social/@manualdousuario Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #15: As origens brutais do Vale do Silício, com Arnon Manhães Ceolin 1:01:10
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Se a região do Vale do Silício, na Califórnia, fosse um país, ele estaria entre alguns dos mais ricos do mundo, com um PIB tão alto quanto do Qatar ou de Luxemburgo. Lar dos maiores bilionários da indústria da tecnologia, o Vale do Silício é visto aos olhos do mundo como uma terra de empreendedores de sucesso e mentes brilhantes, de Steve Jobs a Elon Musk. Mas o que essa narrativa pronta não aborda são os antepassados sangrentos região, que só se desenvolveu por conta da abundância de contratos ostentosos com o governo e o departamento de defesa dos EUA. Há uma relação direta entre o desenvolvimento tecnológico dos EUA e o enriquecimento do Vale do Silício com suas políticas beligerantes, sua cultura armamentista e sua dependência econômica por conflitos militares. Essa história é contada pelo mestre em ciências sociais Arnon Manhães Ceolin em seu livro Vale do Silício a Contrapelo: Guerra, Estado e capital na formação histórica da utopia californiana, publicado pela editora Annablume. Na sua obra, Arnon explora dois séculos de história do condado de Santa Clara, na Califórnia, da corrida pelo ouro que, juntamente com uma campanha de extermínio dos povos nativos, imbui a região de uma cultura empreendedora, aos desenvolvimentos tecnológicos impulsionados por guerras, da primeira guerra mundial à Guerra Fria. A leitura joga luz a esse passado sombrio e brutal do Vale do Silício, que contrasta não apenas com a positividade e de seus discursos mas com sua própria mentalidade neoliberal e empreendedora. Dissertação do Arnon Livro: Vale do Silício a Contrapelo E-mail do Arnon Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #14: Exploração gamificada na Twitch, com Jackeline Gameleira 1:21:00
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By No final de janeiro de 2024 a plataforma de transmissões Twitch anunciou para maio grandes mudanças na monetização de canais, algo que já havia acontecido durante a pandemia, o que novamente acende um alerta entre os streamers, uma vez que essas alterações podem significar redução da renda ou até mesmo aumento da jornada de trabalho. Por estar associada à atividades prazerosas e sociais, como os videogames, a categoria de streamers nem sempre é vista como trabalhadora, mas a verdade é que eles são sujeitos à uma série de problemas não apenas do trabalho digital mas da própria Twitch, que segue um modelo gamificado muito similar ao da Uber, submetendo seus usuários a rígidos mecanismos de controle. E tal como os criadores de conteúdo, essa categoria de trabalho, que explodiu durante a pandemia, carece de debates e mobilizações, até como forma de garantir melhores condições a essa classe trabalhadora. A advogada Jackeline Gameleira analisou as condições de trabalho dos streamers em seu programa de mestrado pela UFRJ. Em sua dissertação, ela entrevistou 17 streamers para entender suas perspectivas com relação à atividade e, a partir de uma abordagem do direito do trabalho, levantou problemas e soluções. Twitter da Jackeline Gameleira Site do Táxi Rio Grupo de Pesquisa Trab21 Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #13: Precariedade do trabalho digital, com Rafael Grohmann 1:03:34
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By O termo gig economy (“economia de bicos”, em uma tradução literal) surgiu há alguns anos como forma de classificar o tipo de trabalho feito através de aplicativos e plataformas digitais. Contudo, no contexto dos países em desenvolvimento, como o Brasil, isso nada mais é do que uma nova forma de se referir a trabalho informal. E hoje, com a normalização do trabalho por plataforma – da criação de conteúdo em redes sociais aos aplicativos de entrega –, houve uma apropriação desse trabalho informal por parte das empresas de tecnologia. Esse movimento, que tende a se expandir conforme postos de trabalho são eliminados (como os dos jornalistas), sujeita trabalhadores a algoritmos abusivos e sem uma regulamentação, onde não há como garantir o mínimo para o trabalho digno. Neste episódio eu converso com Rafael Grohmann, coordenador do Laboratório de Pesquisa DigiLabour e do projeto Fairwork, vinculado à Universidade de Oxford. Professor na Universidade de Toronto, Rafael é também um dos principais pesquisadores brasileiros no campo do trabalho por plataforma. Twitter e Instagram do Rafael Grohmann Associações e sindicatos mencionados: Buzzfeed News Union Alphabet Workers Union Communications Workers of America Union (CWA) (cwa-union.org) Youtubers Union | United We Stand Creators Guild of America | Home Site Offline (thecreatorunion.com) Home - IWGB Game Workers Tech Workers Coalition Writers Guild of America West (wga.org) Means TV | Means TV Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok YouTube Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #12: O impacto das IAs em 2024, com Bruno Romani 50:49
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Em 2023 testemunhamos a ascensão e popularização das IAs generativas, que passaram a ser integradas ao cotidiano das pessoas, dentro e fora do ambiente profissional. Esse movimento levantou uma série de questões éticas sobre o impacto das IAs no futuro do trabalho e da própria humanidade, bem como conflitos sobre direitos autorais e até processos judiciais. Um deles foi aberto pelo The New York Times, que acusa a OpenAI de roubar seus textos para treinar o ChatGPT, além de atribuir ao jornal informações falsas propagadas pela tecnologia. A própria OpenAI se meteu numa confusão no final de 2023, com uma crise interna que resultou na demissão de seu CEO Sam Altman e sua readmissão menos de uma semana depois – e tudo isso por conta das diferentes visões conflitantes sobre o futuro do desenvolvimento da IA. Corta para 2024. IAs seguem sendo a maior aposta do mundo da tecnologia, com uma corrida pela liderança no setor entre as big techs, como o Google, Meta e própria Open IA, aliada à Microsoft, ultrapassou a Apple e se tornou a empresa mais valiosa do mundo, justamente por conta de seu investimento em IA. Mas qual é o estado dessa tecnologia no momento? Considerando as tensões que existe em torno da incorporação cada vez maior das IAs na sociedade, como a tecnologia poderá influenciar nossas vidas em 2024? E quanto os problemas éticos em torno dela? Pra falar sobre esse tema, eu converso neste episódio com o jornalista Bruno Romani, editor do Link, o caderno de tecnologia do Estadão. O Bruno cobre tecnologia há mais de 15 anos e já passou pela Folha, Ed. Abril, Vice e UOL. E como não poderia deixar de ser, IAs tem sido um dos principais focos de seu trabalho há algum tempo. Twitter do Bruno Romani Link , caderno de tecnologia do Estadão Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok YouTube Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #11: Assédio em realidade virtual, com Tatyane Macedo 45:52
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Metaverso é um papo que morreu em 2023, mas isso não quer dizer que espaços de convivência virtuais tenham deixado de existir, muito pelo contrário. A gente pode não usar mais o termo metaverso, mas esses ambientes digitais continuam em alta, como Roblox e Fortnite, que foram alguns dos jogos mais jogados no PC em 2023. Quando combinados com óculos de realidade virtual, como o Meta Quest 3, lançado recentemente, ou o Apple Vision Pro, previsto pra fevereiro de 2024, essas experiências digitais se potencializam, gerando novas possibilidades de criação e socialização mas também de assédio. E abusos que acontecem dentro de ambientes imersivos podem ser ainda mais traumáticos para as vítimas e mais difíceis de serem solucionados pelas plataformas. É isso que aponta a designer de experiência Tatyane Macedo, que fez uma pesquisa sobre assédio em ambientes virtuais que será publicada entre janeiro e fevereiro de 2024. A Tatyane estudou diferentes casos reais de abusos contra mulheres e crianças que aconteceram dentro de jogos ou espaços de realidade virtual e como as plataformas foram negligentes em amparar as vítimas ou punir os agressores. Linkedin da Tatyane Macedo Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok YouTube Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #10: Assalto ao Museu do Computador, com Breno Valli 50:17
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By No dia 9 de dezembro de 2023 o jornal Folha de São Paulo publicou uma reportagem que eu produzi no decorrer de novembro, a partir de uma entrevista que eu fiz com o desenvolvedor e atual curador do Museu do Computador, Breno Valli. A história que ele me contou mexeu muito comigo, não só porque ela, de uma forma ou outra, se conecta aos temas que eu tenho investigado desde 2020, com meu podcast Primeiro Contato, mas pela trajetória de 25 anos de dificuldades que pai e filho trilharam movidos por uma vontade de preservar a nossa história com a tecnologia. Nessa entrevista, que durou mais de 2h, o Breno me conta toda a história do Museu do Computador e como, durante o período da pandemia, eles perderam quase todo seu acervo por falta de apoio. Este episódio é uma versão editada desta entrevista, que complementa a reportagem publicada na Folha de São Paulo. Para apoiar o Museu do Computador com doações ou dinheiro, acesse: museudocomputador.org.br/ Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok YouTube Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #9: IAs e vieses discriminatórios, com Kizzy Terra 50:23
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By No final de outubro, rolou uma trend nas redes sociais em que pessoas usavam IA para gerar imagens de suas versões Pixar. Uma das pessoas que entrou na brincadeira foi a deputada do Rio de Janeiro Renata Souza, do PSOL, que pediu para que o Bing, da Microsoft, gerasse uma arte de uma “mulher negra, de cabelos afro, com roupas de estampas africanas num cenário de favela”. Sua personagem, contudo, apareceu segurando uma arma, sem que ela houvesse pedido. A deputada, então, foi às redes denunciar o que ela chamou de “racismo algorítmico”. A Microsoft, dona da ferramenta usada pela, que tem feito uso de tecnologia da OpenIA, respondeu, afirmando que investiga o caso e que tomará medidas adequadas para ajustar o serviço. Mas que medidas são essas? De onde parte a discriminação algorítimica e como as empresas de tecnologia podem resolver esse problema? Para falar sobre o tema, eu convidei a cientista de dados, mestre em Matemática Aplicada pela FGV e pesquisadora de inteligência artificial Kizzy Terra. Um dos projetos da Kizzy é o Aforriah, uma startup com foco em capacitação nas áreas de ciência de dados e IA humanizada. Além disso, a Kizzy também produz conteúdo sobre tecnologia em seu canal Programação Dinâmica, com uma abordagem educativa, técnica e crítica. Canal Programação Dinâmica LinkedIn Twitter Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok YouTube Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #8: IAs e a alienação do trabalho, com Heitor de Paola e Carla Gabriela (Cabie) 1:18:11
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By 2023 foi o ano das IAs generativas. Em pouco menos de 12 meses, nomes como ChatGPT e Midjourney entraram no vocabulário não só de trabalhadores do universo da tecnologia mas também de pessoas comuns, que passaram a usar essas ferramentas para gerar artes, textos e códigos em questão de segundos -- e na maioria das vezes, de graça. E dentro da lógica capitalista do maior lucro ao menor custo operacional, especialmente no mundo digital e hiperacelerado dos nossos dias, as IAs parecem cair como um luva, uma espécie de milagre corporativo conveniente demais pra parecer verdade. Mas como qualquer solução milagrosa, por trás dessa tecnologia não faltam problemas e dilemas, inclusive éticos e trabalhistas. Neste episódio olhamos para as IAs e sua aplicação na indústria criativa (como a dos games) como forma de entender o impacto maior que ela poderá ter sobre o trabalho humano. Participam deste episódio do Código do Caos: Carla Gabriela, também conhecida como Cabie, é programadora, game designer e artista de BemFeito, um jogo satírico de terror metalinguístico que acaba de receber versões para consoles. A Carla também é formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisadora de game studies e gênero. Twitter Jogo Bem Feito Heitor de Paola é formado em Letras pela USP e co-fundador do Overloadr. Ele cobre a indústria de games como jornalista e produtor de conteúdo há mais de 10 anos. Twitter Instagram Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok YouTube Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #7: O papel das plataformas digitais nos ataques às escolas, com Letícia Oliveira 55:54
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By De 2022 a 2023 o número de ataques às escolas no Brasil mais do que dobrou, subindo de sete para 16 casos. Esse aumento súbito já faz do Brasil o 2º país com mais ataques às escolas no mundo. Os dados são de um relatório liderado pelo professor da Faculdade de Educação da USP, Daniel Cara e publicado pelo Ministério da Educação, que faz uma análise aprofundada do fenômeno e traz recomendações para a ação governamental. Um dos componentes determinantes para o crescimento dessa onda de ataques são as plataformas digitais, onde discurso de ódio é disseminado com facilidade e jovens vulneráveis são cooptados, numa espécie de evolução do que já vinha acontecendo desde os anos 2000 em fóruns e imageboards na internet. O começo dessa história aqui no Brasil eu conto no episódio 9 da 2ª temporada do meu podcast Primeiro Contato. Uma das 68 especialistas que trabalharam no relatório do MEC foi a jornalista e pesquisadora Letícia Oliveira, que monitora e denuncia grupos de extrema direita nas redes. Letícia, entrevistada desta semana, é editora da revista eletrônica El Coyote e tem artigos publicados no UOL, Congresso em Foco e Carta Capital. Twitter E-mail da Letícia para denúncias Links mencionados no episódio: Escola Segura - Canal de Denúncia Relatório Ataque às Escolas (PDF) Primeiro Contato 2ª Temporada - Ep9: Meninos Radicalizados Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok YouTube Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Links mencionados no episódio: Primeiro Contato 2ª Temporada: Primeiro Contato • B9 Fase 2: Fase 2 | Podcast no Spotify Rádio Inconfidência Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok YouTube Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #5: Jornalismo de games e trabalho não remunerado, com Pablo Miyazawa e Wagner Wakka 1:25:56
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Em meados de outubro de 2023 aconteceu em São Paulo mais uma edição da Brasil Game Show, considerada a maior feira de games da América Latina. As 328 mil pessoas passaram pelo evento em pelo menos um dos cinco dias de feira tiveram acesso não apenas a games do momento mas também, a dezenas, se não centenas de ativações de marcas, das mais presentes no universo dos jogos eletrônicos às mais improváveis, ajudando a movimentar uma indústria bilionária. Apesar dessa montanha de dinheiro, não faltaram relatos de gente que trabalhou de graça pra marcas no evento: são jornalistas, criadores de conteúdo e influenciadores, que aceitaram propostas de trabalho no evento que não lhes renderam um único tostão. Mas o que essas pessoas ganharam em troca? Visibilidade? Experiência? E mesmo se elas acabassem ganhando algum benefício por esse trabalho, seria justo? Quais são as consequências dessa decisão individual para um meio como o de games, que tende a reunir pessoas jovens e apaixonadas por jogos e empresas -- e, na outra ponta, dispensar os veteranos, com mais de 10 anos de carreira. Este episódio conta com a participação de: Wagner Wakka é jornalista de games e tecnologia com mais de uma década de carreira, cinco deles trabalhando no Canaltech, onde ele foi repórter e produtor e apresentador de podcasts e lives. O Wagner foi um dos únicos que produziu conteúdo crítico sobre metaverso no Brasil quando todo mundo tava falando dessa patacoada como se fosse o futuro da internet. Twitter Pablo Miyazawa é jornalista de games e cultura pop com mais de 25 anos de carreira. Em sua trajetória, trabalhou como editor de revistas lendárias como Nintendo World, EGM Brasil, Rolling Stone Brasil e do site IGN Brasil. Atualmente é colunista e apresentador do Game On, canal de games do portal Terra. Instagram Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram Tiktok YouTube Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #4: Teorias da conspiração e cultura pop, com Rodrigo Quinan e Suely Fragoso 1:01:09
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By Na última década para cá, especialmente durante os períodos de eleição e no governo Bolsonaro, acessar redes sociais envolveu desviar de teorias da conspiração como o Neo desviava de balas em Matrix. Potencializadas pelas redes sociais e pela própria extrema direita internacional, as teorias da conspiração ganharam tração como nunca, validadas por presidentes negacionistas e populistas. Ficou evidente o uso deliberado e estratégico das teorias da conspiração como forma de manipular e distorcer a realidade, a ponto de a gente testemunhar cenas tão bizarras quanto preocupantes nos acampamentos de bolsonaristas em frente aos quartéis militares, no final de 2022. Isso sem mencionar a própria invasão de bolsonaristas ao. Mas muita coisa aconteceu pra gente chegar a esse grau de delírio coletivo. Pra gente entender o fenômeno das teorias da conspiração nas redes a gente precisa olhar pro passado, especialmente para os anos 90, quando uma cultura da conspiração começa a se forma por influência da cultura pop e da própria internet. Brasil Paralelo, uma produtora de videos que recebe investimos e e o lançamento de um filme nos cinemas Este episódio conta com a participação de: Suely Fragoso, PhD em Comunicação pela Universidade de Leeds, no Reino Unido, e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Cultura digital, videogames e desinformação fazem parte de seus campos de pesquisa. Rodrigo Quinan, doutorando em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense e desenvolve pesquisas sobre teorias da conspiração, ficção seriada televisiva e extrema direita. Email de contato: rodrigoquinan@id.uff.br Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram YouTube Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #3: Vieses de gênero e raça em personagens virtuais, com Victor Araujo 50:33
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By No episódio anterior a gente falou do estranho fenômeno de humanos que ganham dinheiro se passando por personagens não jogáveis de computador, ou seja, praticamente robôs, em lives no TikTok. Agora, a gente vai falar do exato oposto: NPCs e personagens virtuais que se tornam cada vez mais humanos aos nossos olhos e interações em games e ambientes digitais, que podem ser criados com facilidade em engines modernas como Unreal ou Unity. E com os avanços da inteligência artificial nos últimos anos, o grau de humanidade contido em personagens tridimensionais se torna cada vez maior. Só que, por trás desses algoritmos, ainda existem vieses que contribuem em perpetuar estereótipos e preconceitos de gênero e raça. Um especialista neste assunto é o cientista da computação e pesquisador Victor Flávio de Andrade Araujo, que estuda a percepção humana sobre humanos virtuais em seu doutorado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com sanduíche na Universidade de Sorbonne, em Paris e apresentou na SIGGRAPH Asia 2022, maior evento de computação gráfica do mundo, um estudo sobre como pessoas identificam gênero de personagens digitais, poucos minutos após uma apresentação dos artistas por trás do espantoso Avatar 2. O trabalho do Victor é baseado no vale da estranheza (do inglês uncanny valley), um conceito dos anos 70 que originalmente era usado na robótica mas que passou a ser aplicado em computação gráfica em geral. Trata-se de da sensaçao de desconforto que personagens realistas humanos causam quando alguma coisa não parece no lugar, tipo boa parte dos jogos da geração PlayStation 3 e Xbox 360, como aquela tech demo do jogo Heavy Rain, ou aqueles robôs que viram meme na internet por causa de suas expressões faciais bizarras. Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram YouTube Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #2: Live NPC e a crise do influenciador, com Issaaf Karhawi e Ana Paula Passarelli 1:00:43
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By No mês de setembro, as redes sociais foram bombardeadas com vídeos e memes de lives NPC, uma modalidade de transmissão ao vivo em que um indivíduo se comporta como um personagem não jogável de um videogame, reagindo de forma repetitiva e limitada às interações dos usuários, que gastam dinheiro de verdade para “controlar” o performer. Esse dinheiro se converte em lucro pro dono da live, que, dependendo da sua popularidade, pode ganhar milhares de reais em uma única transmissão. A “brincadeira” rendeu uma avalanche de críticas nas redes sociais e de especialistas em comportamento, muitas delas falando sobre uma humilhação do criador por um dinheiro rápido e fácil. Outras, falavam como aquilo parecia ter saído de um episódio de Black Mirror. A repercussão negativa fez com o que próprio TikTok passasse a reconhecer que os conteúdos poderiam ser repetitivos, não autênticos e degradantes e passou a restringir o alcance da categoria. Agora, baixada a poeira, o que a gente pode aprender com as lives de NPCs? E o que elas dizem sobre a precariedade da criação de conteúdo online, do mercado de influência e do trabalho plataformizado? Eu conversei com duas especialistas pra tentar entender o que a gente pode tirar sobre tudo isso. Issaaf Karhawi é jornalista, mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela USP e pesquisa a cultura dos influenciadores digitais desde 2014, o que origem ao livro "De blogueira a influenciadora", publicado pela editora Sulina. Twitter Instagram Ana Paula Passarelli, a Passa, é mestre em comunicação e semiótica pela PUC-SP e cofundadora da Brunch, uma agência que atua no mercado de influência e possui hoje mais de 50 criadores. Twitter Instagram Links mencionados no episódio: https://forbes.com.br/forbes-tech/2023/09/cresce-o-impacto-de-influenciadores-na-saude-mental-dos-internautas-brasileiros/ Siga o Código do Caos nas redes sociais: Twitter Instagram YouTube Siga Henrique Sampaio nas redes sociais: Twitter Instagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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1 Código do Caos #1: Apostas disfarçadas de videogames, com Márcio Filho 42:52
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APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos Nas últimas semanas a indústria brasileira de games lidou com uma inesperada ameaça: os "fantasy sports". Ligados ao mercado bilionário das bets (que nada mais são do que uma roupagem moderna para os velhos e prejudiciais jogos de azar), empresários e advogados desse mercado de apostas digitais se apossaram do Marco Legal dos Games, um projeto de lei que tramitava desde 2021 e que, ironicamente, tentava em seu texto original separar os videogames dos jogos de azar. No dia 20 de setembro de 2023, uma comitiva de profissionais da indústria de games foi até o plenário do Senado Federal para denunciar o movimento predatório e perigoso da indústria dos jogos de azar, em uma movimentação política inédita no setor. Dentre esses profissionais estava o game designer Márcio Filho, que discursou por 10 minutos contra os fantasy games no PL, a qual ele classifica de um "jabuti" -- além de uma ameaça à indústria de games nacional. Neste episódio de estreia de Código do Caos, eu converso com Márcio Filho, que explica detalhadamente todos os problemas em torno do Marco Legal dos Games, para que você fique por dentro de um dos maiores embates políticos já enfrentados pela indústria brasileira de videogames -- e que, até meados de setembro, quase ninguém estava sabendo. Links mencionados no episódio: Twitter do Mário Filho: https://twitter.com/filhomarcio Twitter da RING: https://twitter.com/ringdevrj Site http://www.pl2796nao.com.br/ Siga o Código do Caos nas redes sociais: twitter.com/riquesampaio twitter.com/codigodocaos instagram.com/codigodocaos Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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