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Conversa Extraordinária - Reflexões sobre a descolonização do saber gastronômico com Lourence Alves

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Gastronomia, alimentação e interseccionalidades são ingredientes que não podem ser experimentados separadamente. Pensar nas relações de gênero, raça e classe, no diálogo entre gastronomia e alimentação, é o único caminho possível para pensar na gastronomia baseada nas “afrobrasilidades”... afirma nossa próxima convidada do Conversa Extraordinária Lourence Cristine. Lourence é Bacharel em História pela UERJ, graduada em Gastronomia pela UFRJ, mestra em história das ciências e da saúde pela Fiocruz e doutora em alimentação, nutrição e saúde pela UERJ. Atualmente é pesquisadora sobre alimentação e religiosidade de matriz africana e alimentação afro-brasileira, e professora de gastronomia e nutrição da Universidade Estácio de Sá. Mãe da Carolina Maria, filha de Iemanjá, poeta e escritora.

Sua trajetória parte da perspectiva de um processo pessoal de enegrecimento. A negritude muito mais que um tom de pele... é fundamental que se veja a cor, demarque a diferença... mas essas diferenças não impossibilitam a coexistência, conviver harmonicamente buscando a maneira mais igualitária possível. O reconhecimento das particularidades dos indivíduos é fundamental para o autoreconhecimento... O que é ser negra numa sociedade estruturalmente racista?

Lourence traz reflexões descolonizadoras sobre as raízes da nossa alimentação/gastronomia, mostrando o papel fundamental dos negros na alimentação e o consequente apagamento de determinados grupos sociais pela branquitude, uma colonialidade que distorce e minimiza a importância dos povos originários. Podemos pensar e construir uma gastronomia antirrascista? Em primeiro lugar é preciso ouvir e buscar outros saberes. Vamos juntos na nossa conversa com Lourence conversar sobre branquitude, gastronomia, ancestralidade e a potência das afrobrasilidades... descobrir como podemos pensar a gastronomia por um olhar decolonial.

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Gastronomia, alimentação e interseccionalidades são ingredientes que não podem ser experimentados separadamente. Pensar nas relações de gênero, raça e classe, no diálogo entre gastronomia e alimentação, é o único caminho possível para pensar na gastronomia baseada nas “afrobrasilidades”... afirma nossa próxima convidada do Conversa Extraordinária Lourence Cristine. Lourence é Bacharel em História pela UERJ, graduada em Gastronomia pela UFRJ, mestra em história das ciências e da saúde pela Fiocruz e doutora em alimentação, nutrição e saúde pela UERJ. Atualmente é pesquisadora sobre alimentação e religiosidade de matriz africana e alimentação afro-brasileira, e professora de gastronomia e nutrição da Universidade Estácio de Sá. Mãe da Carolina Maria, filha de Iemanjá, poeta e escritora.

Sua trajetória parte da perspectiva de um processo pessoal de enegrecimento. A negritude muito mais que um tom de pele... é fundamental que se veja a cor, demarque a diferença... mas essas diferenças não impossibilitam a coexistência, conviver harmonicamente buscando a maneira mais igualitária possível. O reconhecimento das particularidades dos indivíduos é fundamental para o autoreconhecimento... O que é ser negra numa sociedade estruturalmente racista?

Lourence traz reflexões descolonizadoras sobre as raízes da nossa alimentação/gastronomia, mostrando o papel fundamental dos negros na alimentação e o consequente apagamento de determinados grupos sociais pela branquitude, uma colonialidade que distorce e minimiza a importância dos povos originários. Podemos pensar e construir uma gastronomia antirrascista? Em primeiro lugar é preciso ouvir e buscar outros saberes. Vamos juntos na nossa conversa com Lourence conversar sobre branquitude, gastronomia, ancestralidade e a potência das afrobrasilidades... descobrir como podemos pensar a gastronomia por um olhar decolonial.

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