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Live Esquisitos com Miila Derzett e Roberto Simões

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Fomos vencidos. Isso precisamos admitir. O yoga perdeu sua força transformativa da realidade social. Há vários yogas, mas todos cópias. A modernização yoguica, que nasce com sua internacionalização em fins do século XIX, fez yogiNIs descobrirem o lucro e reinventar-se a partir de novo mercado espiritual. A estratégia adotada pelos dominantes foi associar-se a Ciência e, quando se ligaram na crescente secularização que esse flerte provocava, passaram a desejar um "purismo" pelo retorno a um passado delirante. Fomos vencidos. Aquele yoga plural (esquisito) com suas inúmeras ordens espirituais que “guerreavam” entre si, não pela hegemonia e morte do diferente, mas contra o “imperialismo” de um em face ao outro, é raro. A modernização yoguica é repetição e produção subjetiva do “éramos melhor” e o funcionalismo instado pela lógica do capital prevalecem como dogmas. O funcionalismo e o conservadorismo são duas formas de repressão que tomaram o lugar da ética pluralista - a própria nervura que faz o yoga se manter vivo hoje. Mas há sempre linhas-de-fuga. Resistência. EsquiZoYogas. Os yogiNIs nômades, os de lá quanto os de cá, não desejam restabelecer uma memória yoguica impossível, mas transformar realidades. O conceito de yoga é um conceito de guerra (Skanda). Essa imagem da paz ✌️ ☮️ é algo moderno. Há lutas esperando serem travadas nos mats enqto sítaras e tablas alucinadas percorrem corpos em savasanas. É à destruição que Shiva dança. A “liberação” provocada pelos yogiNIs tementes de livros antigos e dos funcionalistas, não resistem à dúvida como práxis que incide sobre suas concretudes. A dúvida é uma prática destrutiva de coisas contra a prepotência do poder, como já disseram os filósofos da imanência. A verdade, tiozão, está no fazer: yogiNIs do real (ou em nomadismo) só podem conhecer aquilo que eles mesmos construíram. Rezar para o passado voltar ou buscar as “funcionalidades” yoguicas não levará ninguém a gênese de si-mesmos. Yogas são aliados e não caminhos a serem seguidos, isso é repressão. Que mais yogiNIs filósofes retomem os processos criativos de seus yogas comunais.
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Fomos vencidos. Isso precisamos admitir. O yoga perdeu sua força transformativa da realidade social. Há vários yogas, mas todos cópias. A modernização yoguica, que nasce com sua internacionalização em fins do século XIX, fez yogiNIs descobrirem o lucro e reinventar-se a partir de novo mercado espiritual. A estratégia adotada pelos dominantes foi associar-se a Ciência e, quando se ligaram na crescente secularização que esse flerte provocava, passaram a desejar um "purismo" pelo retorno a um passado delirante. Fomos vencidos. Aquele yoga plural (esquisito) com suas inúmeras ordens espirituais que “guerreavam” entre si, não pela hegemonia e morte do diferente, mas contra o “imperialismo” de um em face ao outro, é raro. A modernização yoguica é repetição e produção subjetiva do “éramos melhor” e o funcionalismo instado pela lógica do capital prevalecem como dogmas. O funcionalismo e o conservadorismo são duas formas de repressão que tomaram o lugar da ética pluralista - a própria nervura que faz o yoga se manter vivo hoje. Mas há sempre linhas-de-fuga. Resistência. EsquiZoYogas. Os yogiNIs nômades, os de lá quanto os de cá, não desejam restabelecer uma memória yoguica impossível, mas transformar realidades. O conceito de yoga é um conceito de guerra (Skanda). Essa imagem da paz ✌️ ☮️ é algo moderno. Há lutas esperando serem travadas nos mats enqto sítaras e tablas alucinadas percorrem corpos em savasanas. É à destruição que Shiva dança. A “liberação” provocada pelos yogiNIs tementes de livros antigos e dos funcionalistas, não resistem à dúvida como práxis que incide sobre suas concretudes. A dúvida é uma prática destrutiva de coisas contra a prepotência do poder, como já disseram os filósofos da imanência. A verdade, tiozão, está no fazer: yogiNIs do real (ou em nomadismo) só podem conhecer aquilo que eles mesmos construíram. Rezar para o passado voltar ou buscar as “funcionalidades” yoguicas não levará ninguém a gênese de si-mesmos. Yogas são aliados e não caminhos a serem seguidos, isso é repressão. Que mais yogiNIs filósofes retomem os processos criativos de seus yogas comunais.
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